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Quando vai ser possível viajar aos Estados Unidos?

Por Da redação | 14/06/2021 - 17:10:40

Com a vacinação contra o coronavírus em estágio avançado nos principais destinos turísticos norte-americanos, cresce a expectativa de flexibilização das restrições de viagens realizadas a partir do Brasil. Essa situação tem levado muitos brasileiros a pesquisar estratégias, como entrar nos Estados Unidos por outro país ou viajar com isenção de visto, neste momento em que novas solicitações estão suspensas na embaixada e nos consulados dos EUA no Brasil.

Planejamento para viajar aos Estados Unidos

No cenário atual da pandemia de Covid-19, é recomendável evitar viagens não-essenciais e aguardar uma suficiente imunização no Brasil antes de visitar os EUA ou qualquer outro país. Contudo, a possibilidade de vacinação de estrangeiros em diversos estados americanos tem gerado uma busca pelo chamado turismo de vacinação.

Ainda que tal modalidade seja considerada questionável do ponto de vista ético, há quem se disponha a pagar valores altíssimos para entrar nos Estados Unidos apesar das restrições de viagem em vigor. Inclusive, é farta a oferta de pacotes com isolamento em clima de férias, testes e outros trâmites facilitados por agências de turismo.

Também é possível fazer isso por conta própria, mesmo que o motivo para ir aos EUA não conste da lista de exceções das autoridades estadunidenses — como no caso do repórter fotográfico de Varginha que revelou como foi sua experiência de se vacinar nos Estados Unidos e se vacinar.

Tal como no depoimento dele ao nosso site, a estratégia para viajar aos Estados Unidos foi a de primeiro ir do Brasil para um país que não enfrente as mesmas restrições de entrada. Além de cumprir todas as regras locais quanto a testes, formulários e vistos, é necessário permanecer no país em questão por pelo menos 14 noites antes de embarcar. 

Outro detalhe importante a se considerar é que a testagem dentro de 72 horas pré-embarque para os EUA deve ter um resultado negativo. Caso isso não aconteça, a pessoa não consegue seguir viagem mesmo depois de arcar com todos os custos.

Combate à pandemia no Brasil e nos Estados Unidos

Apesar de abordarem o combate à pandemia de forma parecida por bastante tempo, Brasil e Estados Unidos passaram a responder à crise em ritmos diferentes neste ano — especialmente após a posse de Joe Biden como presidente dos EUA e a aprovação de duas vacinas pela Anvisa. 

Atualmente, os Estados Unidos avançam rapidamente na imunização total de sua população adulta enquanto o Brasil lida com a escassez de vacinas e o debate sobre as medidas ineficazes no combate à pandemia. 

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o enfrentamento da pandemia está em curso no Congresso Nacional. Em sua segunda participação na chamada CPI da COVID, nosso ministro da saúde afirmou que prevê a vacinação completa da população de adultos do Brasil até o final de 2021. Marcelo Queiroga declara ter o objetivo de acelerar a campanha de imunização e ampliar a aquisição de vacinas, além de estabelecer contratos com novas companhias farmacêuticas e consórcios internacionais. 

Uma novidade que pode contribuir com tais planos é a aprovação dos testes da ButanVac, que promete dispensar a importação de insumos estrangeiros e imunizar as pessoas contra novas cepas do vírus. No entanto, as estatísticas de vacinação em território brasileiro ainda são inferiores a 20% na aplicação da 2ª dose em pessoas acima de 18 anos e os números da pandemia continuam alarmantes em nosso país. 

Como nossa situação é bem mais preocupante que a dos EUA, a Casa Branca manteve a estratégia definida em 2020 quanto à entrada de estrangeiros vindos do Brasil — sendo que as restrições foram reconfirmadas através da proclamação emitida no início do ano pelo presidente Biden. Isso leva a crer que essas condições não mudarão no segundo semestre de 2021.

Ainda que os EUA estejam flexibilizando várias medidas de prevenção contra a Covid-19, o Brasil segue lidando com uma série de incertezas quanto à proliferação de novas cepas do coronavírus e a iminência de uma novas onda de contágio. Portanto, apesar de não haver qualquer comunicação oficial de ambos os países sobre o tema, a probabilidade mais plausível no momento é que só seja possível viajar aos Estados Unidos a partir de 2022.

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