O Boa Esporte chegou à Varginha em 2011, quando firmou um acordo com o governo municipal de Eduardo Corujinha - PT, para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. No ano anterior o time havia sido vice-campeão da Série C, ainda em Ituiutaba.
Porém, o estádio municipal da cidade - a Fazendinha, comportava apenas 4 mil torcedores e a CBF - Confederação Brasileira de Futebol exigia um mínimo de 15 mil para a segunda divisão nacional e por isso o clube se instalou no Sul de Minas.
Aqui, o Boa Esporte buscou parcerias para revitalizar o Melão, palco dos jogos oficiais, e o estádio rubro-negro, da rua Paraná, para ser o CT do clube. Ambos possuem hoje um gramado de qualidade e que são referências entre os estádios de Minas Gerais.
Já em Varginha, a primeira grande conquista foi o acesso de volta à elite mineira, conquistada após dois grandes jogos contra o Tricordiano. E para selar essa boa chega na cidade, o clube ainda foi campeão do Módulo II, na final contra o Nacional, de Nova Serrana.
No ano seguinte, pela primeira vez o time pôde levantar uma taça diante do torcedor varginhense: a Taça Minas Gerais de 2012. A final foi contra o Villa Nova, de Nova Lima, e o time ainda conquistou vaga para a Copa do Brasil do ano seguinte.
Pela elite do estadual, o Boa Esporte foi o melhor time do interior por duas vezes em Varginha e levou o título em 2014 e em 2019. Neste último, o título ficou marcado por ser após um jogo contra o Atlético-MG, com o Melão cheio.
E o título que mais marcou essa história de uma década do Boa em Varginha, foi o título da Série C do Brasileiro de 2016. Na época, o time avançou como vice-líder do grupo B, eliminou Botafogo-PB, Juventude e na final, massacrou o Guarani-SP, com placar de 3x0 e momentos lamentáveis dos torcedores de Campinas.
O primeiro acesso do Boa Esporte para a Série A foi justamente no ano da equipe em Varginha. Na campanha da Série B de 2011, estreante do ano, o time ficou na 7ª colocação, com 57 pontos, quatro a menos que o Sport, 4º colocado que subiu com 61.
O ano de 2014 foi o melhor ano do clube, que disputou o acesso a elite brasileira até a última rodada. O clube dependia apenas de si, mas perdeu para o rebaixado Icasa por 3x1 e terminou a competição como 6º, com 59 pontos, três a menos que o Avaí, 4º com 62.
No ano seguinte, uma campanha toda ao contrário do ano anterior deu ao time o primeiro rebaixamento na era Varginha. O clube terminou a Série B com apenas 31 pontos, na 19ª colocação e voltou à Série C.
Em 2016, o segundo rebaixamento consecutivo, desta vez no Mineiro, em que o clube disputava a elite há 12 anos. Na lanterna e com apenas 10 pontos, o Boa estava rebaixado para o Módulo II do Mineiro.
Dois anos depois, um novo decenço pela Série B. Após campanha apática com 22 derrotas em 38 jogos, o time terminou na lanterna com 30 pontos, 16 pontos a menos que o primeiro fora da zona de rebaixamento, o Oeste-SP, que terminou com 46.
Em 2020 um rebaixamento inédito, rumo a Série D do Brasileiro, competição em que o clube nunca havia disputado. O clube foi o lanterna do grupo B da Série C, com nove empates em 18 jogos.
Para piorar, o ano de 2021 veio e com ele um novo rebaixamento no Mineiro e uma eliminação precoce na segunda fase da Série D. Resultados que fazem com que o time fique fora do cenário nacional após 16 anos, situação que ainda persistirá por ao menos três anos.
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