Handebol masculino de Varginha é campeão Mineiro Júnior

A equipe de Handebol masculino sub 21 de Varginha, conquistou de forma invicta o título de campeão do Campeonato Mineiro Júnior. Com a conquista, a equipe de varginha garantiu vaga para disputar o Campeonato Brasileiro Júnior no ano de 2022.

No domingo (19), dia da grande final, Varginha enfrentou a equipe de Ituiutaba. Um jogo bastante dinâmico, com muita estratégia, e com um volume de jogo bastante forte. O primeiro tempo terminou 23 x 18 para Varginha. 

No segundo tempo, Varginha usou da estratégia do desgaste físico, já que a equipe adversária tinha poucos atletas no banco. Impondo um ritmo de jogo mais acelerado e utilizando todo o banco de reservas, a equipe abriu 6 gols de vantagem faltando 5 minutos para o fim do jogo. Com o resultado favorável, a equipe de Varginha administrou o restante do tempo e venceu por 38 a 36.

Além do título, Varginha teve dois atletas como melhores jogadores da competição em suas posições, o goleiro Lucas Zamboti e o ala esquerdo Gabriel Izler. A técnica da equipe de Varginha, Maria Virgínia Barbosa (Maví), também foi premiada como a melhor técnica. Varginha também teve o vice artilheiro da competição com 50 gols, com apenas um gol de diferença para o primeiro lugar.

Para Maví, técnica de Varginha, a competição foi de alto nível técnico apesar da pandemia. “Notava-se que todas as equipes estavam jogando com muita vontade pelo título. Mas conseguimos alcançar o objetivo e sair vitoriosos na competição. Essa equipe treinou muito para chegar a esse resultado, enfrentamos muita chuva, frio e calor nos treinamentos, falta de quadra devido a pandemia. Foi muito suor, dor e lágrima pra chegar onde chegamos. Estou muito orgulhosa dos meus atletas”, disse a técnica.

A treinadora falou da importância do auxiliar técnico Renan para a conquista do título. “Outro ponto determinante na competição foi o papel do nosso auxiliar técnico Renan, que no banco de reserva fez milagre para trazer os jogadores de volta ao jogo por causa de pancadas e desgaste físico típico do handebol. Nós dois trabalhamos com muita sincronia e foi ótimo”, avalia a treinadora.

Maví também destaca a participação das mulheres em um ambiente dominado pelos homens. “Fiquei muito feliz também em saber que tanto nossa equipe quanto a equipe de Ituiutaba têm técnicas mulheres. Foi muito legal ver uma final entre duas técnicas em um ambiente dominado pelos homens e além de nós duas tínhamos uma árbitra e uma mesária na final. É importante mostrarmos para as mulheres mais jovens que existe espaço no esporte para nós”, finaliza a técnica.

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