Expectativa é que crianças entre 5 e 11 anos comecem a ser vacinadas em janeiro; estado não exigirá receita médica
Minas Gerais atingiu a marca de 85% da população acima de 12 anos com as duas doses da vacina contra a covid-19, e 15% já receberam a dose de reforço. Mais de 34 milhões de imunizantes já foram aplicados desde o início da campanha. As informações foram divulgadas pelo secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, durante a última reunião do Comitê Extraordinário Covid-19 de 2021.
De acordo com o secretário, as vacinas para as crianças com idade entre 5 anos e 11 anos devem começar a chegar no estado em janeiro. “Já existe uma sinalização do Ministério da Saúde de que o envio das doses iniciará no próximo mês”, disse.
Fábio Baccheretti reiterou que Minas Gerais não exigirá a receita médica para a vacinação infantil. “Não haverá a exigência da prescrição médica. O público infantil será tratado como os diversos públicos dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI) ”, afirmou.
Ômicron
Minas Gerais já registrou 130 casos da nova variante Ômicron, sendo que 85 são em Belo Horizonte. O secretário explicou que, hoje, o vírus que mais circula no estado é o da Influenza A H3N2. “Não existe um surto de gripe em Minas Gerais, uma vez que 85% do público-alvo foi vacinado. Acreditamos que este cenário deve mudar com a maior circulação da Ômicron”, explicou.
Fábio Baccheretti reforçou que, assim como as demais cepas, os cuidados devem ser redobrados. “Não é o momento de relaxarmos. A população deve continuar usando máscaras, evitar aglomerações e realizar a higienização das mãos corretamente”, alertou.
Nos últimos 14 dias, a taxa de incidência caiu 4%. No entanto, considerando a última semana, o índice subiu 40%, conforme dados do Comitê Extraordinário Covid-19. Já as solicitações por internação tiveram redução de 15%.
Situação de Emergência
De acordo com a análise dos indicadores classificatórios, todas as macrorregiões permanecem na onda verde do Minas Consciente, plano criado para a retomada gradual e segura das atividades econômicas. A partir de 2022, as reuniões do Comitê Extraordinário passam a ser mensais, mas o acompanhamento da situação da pandemia continua diário.