Um levantamento do Centro Integrado de Informações de Defesa Civil (Cinds/CBMMG), aponta que, somente nesse mês de janeiro, foram registrados 30 afogamentos, sendo 25 do sexo masculino e 5 do sexo feminino. No ano passado, de janeiro a dezembro, foram registradas 325 mortes por afogamento, sendo 298 homens e 27 mulheres.
Apesar do percentual de mortes ser maior entre os homens, o alerta vale para todos os públicos. Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS (2014), o afogamento é uma grave ameaça à saúde pública que em todo mundo mata 372.000 pessoas por ano. Conforme dados do TABNET da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, entre os anos de 2006 e 2021, o afogamento foi a causa externa que mais vitimou crianças de 1 a 9 anos.
Por isso, é sempre bom relembrar dicas fundamentais que podem evitar mortes e acidentes em piscinas, rios, lagos e outros locais de banho.
Dicas
Escolha do local para nadar:
- Procure um local conhecido por você ou por outra pessoa, desde que ela o acompanhe.
- Não ultrapasse faixas e placas de avisos.
- Não entre em locais onde há avisos de perigo de morte ou em águas poluídas.
- Procure sempre local onde existe a presença de Guarda-Vidas, ou o Corpo de Bombeiros.
Mudança de comportamentos
- Evite nadar sozinho;
- Não tome bebida alcóolica antes de entrar na água;
- Não se afaste da margem;
- Não salte de locais elevados para dentro da água;
- Não tente salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado;
- Prefira lançar flutuadores para salvar pessoas ao invés da ação corpo a corpo;
- Identifique nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele;
- Evite brincadeiras de mau gosto ("caldos", "trotes", "saltos");
- Acate as orientações dos Bombeiros ou dos Salva-vidas;
- Não abuse se aventurando perigosamente;
- Não deixe as crianças sozinhas;
- Evite navegar com carga em excesso;
- Só deixe entrar na embarcação pessoas usando coletes salva-vidas;
- Somente conduza embarcações se for habilitado para tal.