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Notícias | Cidades

Policiais Civis de Varginha fazem manifestação em prol da recomposição salarial

Por Da redação | 29/05/2024 - 16:53:35
(Foto: Divulgação)

Na manhã desta quarta-feira (29), Policiais Civis de Varginha realizaram uma manifestação reivindicando melhores condições de trabalho e a recomposição das perdas inflacionárias dos servidores da segurança pública.

Segundo os servidores a defasagem salarial existe há oito anos. A recomposição necessária para a classe chega a 41,6%. 
“Manifestação que está ocorrendo a nível estadual contra o descaso do Governador contra a Segurança Pública. Estamos com defasagem de 41% somente de perdas inflacionárias e governo não dialoga”, disse um servidor.

Reajuste de 3,62% foi aprovado nesta quarta-feira

A proposta de reajuste de 3,62% aos servidores públicos de Minas Gerais foi aprovada em primeiro turno na Assembleia Legislativa (ALMG) nesta quarta-feira (29/5). Apenas o texto principal foi apreciado pelos deputados, já que a base aliada ao governador Romeu Zema (Novo) deixou o plenário, provocando falta de quórum mínimo para votar emendas destacadas que propunham, entre outras medidas, a autorização para que o Executivo ampliasse o percentual da recomposição para 10,67%.
O texto do Projeto de Lei (PL) 2309/2024, de autoria do Governo de Minas, foi aprovado com 54 votos favoráveis e nenhum contrário. 
Em entrevista ao Portal UAI, o vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-MG), sargento Marco Antônio Bahia, se mostrou indignado com a não votação das emendas destacadas. 
O representante da PM disse que o movimento terá eco nas corporações, que já operam com a capacidade defasada em protesto pela recomposição inflacionária. Para o militar, nada abaixo dos 10,67% será aceito pelos servidores.
“A nossa expectativa é, na próxima semana, quando voltar a votação e esse percentual passar aqui na Assembleia há um indicativo de uma radicalização. Hoje a estrita legalidade está acontecendo em Minas Gerais. Ontem, por exemplo, nós fizemos uma inspeção nas delegacias aqui na região metropolitana, só tinha nove viaturas empenhadas em ocorrência. Ou seja, uma região que tem mais de 5 milhões de habitantes, só tinha nove viaturas. O policial militar já tirou o pé do acelerador. Ele já sentiu essa frustração e, se o aumento do reajuste não for concretizado, pode haver sim uma paralisação generalizada da segurança pública. Não recompor, no mínimo, a inflação é inaceitável”, afirmou.
A presidente da Associação dos Escrivães da Polícia Civil do Estado De Minas Gerais (Aespol), Aline Risi dos Santos. Frustrada pela não votação das emendas, a servidora destacou uma atuação reduzida nos últimos dias.
“Fizemos uma visita técnica uma inspeção nas delegacias de plantão aqui de Belo Horizonte e nós tivemos a informação de que não tivemos movimentação de viaturas e pouquíssimos flagrantes. Ontem, aqui em Belo Horizonte, a gente teve a informação de que foram apenas sete boletins de ocorrência finalizados. Em Minas Gerais foram apenas 25 boletins de ocorrência finalizados. A polícia hoje está trabalhando dentre as condições que o próprio governador está nos dando”, destacou em entrevista ao UAI.

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