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Nova assembleia tenta acordo entre cafeicultores e exportadora que deve quase R$ 500 milhões

Por Priscila Paiva / Varginha Online | 26/07/2024 - 15:23:38
(Foto: Reprodução/Internet)
Produtores rurais e a exportadora MCC Coffee participaram de assembleia para tentar um acordo em relação à dívida da empresa com os cafeicultores. No ano passado, a MCC comprou café de diversos produtores e corretores e não pagou, o prejuízo chega a quase R$500 milhões.
A empresa e os cafeicultores já se reuniram duas vezes. A primeira assembleia ocorreu no dia 31 de maio, mas não teve a quantidade mínima de representantes presentes. A segunda aconteceu em seis de junho, mas teve a votação adiada para o dia 17 de julho.
A nova votação do plano de recuperação judicial, apresentada neste mês, propõe desconto na dívida e prazo para início do pagamento em cinco anos, a partir da aprovação do plano, ou a opção “Credor Parceiro”, onde os cafeicultores lesados voltariam a fornecer os grãos para a empresa de forma imediata. Neste caso, o prazo para pagamento seria de um a partir da aprovação do plano.
Representante de oito cafeicultores das cidades de Varginha, Campo Belo, Caratinga e Machado contestou o acordo. A preocupação principal dos credores é a falta de garantia para o pagamento, porque a empresa não tem ativos suficientes para fazer frente ao déficit que ela possui.
O resultado foi encaminhado para a justiça, que analisa a proposta, porém de acordo com o advogado desses cafeicultores, Rodrigo Copanema, “para que o plano possa ser aprovado, a lei determina que todas as classes aprovem, por maioria, o plano e o que ocorreu na votação de agora, do mês de julho, foi que uma das classes, justamente a classe dos credores quirografários que condensa e concentra a maior parte dos credores, rejeitou o plano. Uma votação de 56 pela rejeição e 48 pela aprovação do plano”.
O advogado da MCC Coffee, Gustavo Chalfun, afirmou que a maioria dos créditos em discussão nesta recuperação judicial optaram por apoiar o plano. “Nas quatro classes em que se discutem os créditos devidos a esses credores, consequentemente em discussão na recuperação judicial, obtivemos maioria. 100% na classe de credores trabalhistas, 100% na classe de credores com garantia real e obtivemos a maioria do crédito absoluto em discussão nos credores quirografários e também a maioria em números dos credores presentes, naqueles créditos denominados de microempresas e empresas de pequeno porte”.
Ainda de acordo com advogado Rodrigo Copanema, antes do processo de recuperação ser apresentado, alguns credores perceberam operações suspeitas da exportadora de café, com base nas demonstrações financeiras e contábeis que a própria empresa apresentou. A situação foi repassada para a justiça.
A justiça vai analisar a viabilidade do plano e definir se é o caso de fazer uma imposição judicial aos credores. Caso o plano seja imposto, ele seguirá normalmente, do contrário, se não for aprovado, há a possibilidade legal dos próprios credores apresentarem os planos ou é decretada a falência da empresa.
Relembre o caso
Fonte: Rede Mais

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