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Notícias | Economia

Cigarros ficam mais caros em setembro

Por Priscila Paiva / Varginha Online | 02/08/2024 - 15:20:59
(Foto: Divulgação/Banco Mundial/ONU)
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Os cigarros ficarão mais caros a partir do dia 1º de setembro. Decreto publicado nesta quinta-feira (01/08), determina o aumento da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre cigarros e do preço mínimo de venda do produto no varejo.
O imposto atual para 20 cigarros é de R$5 e passará para R$6,50.
Já o IPI do maço e do box de cigarros passará a ser de R$2,25. O valor anterior era de R$1,50. Essa alteração vale a partir de novembro.
A medida foi anunciada no dia do início do “Agosto Branco”, campanha de conscientização sobre o câncer de pulmão.

Agosto Branco

O principal objetivo da campanha é combater o vício e reduzir os impactos do tabagismo na saúde pública.
As estimativas de câncer de traqueia, brônquio e pulmão para o triênio de 2023 a 2025 são de 32.560 novos casos por ano, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde. Desses, 80% tiveram alguma exposição ao tabagismo
Os 20% restantes são de pacientes sem qualquer relação com o fumo. “Possivelmente, essa parcela dos pacientes tem erro na estrutura do DNA ou do RNA do tumor, que faz as células se proliferarem de forma errônea. O que leva a esse erro ainda está sob análise. Essas mutações acionam a célula tumoral a se desenvolver”, ressalta a médica Tatiane Montella, oncologista torácica da Oncoclínicas no Rio de Janeiro. A exposição às substâncias como o asbesto, o radônio, e outras comumente presentes em ambientes de trabalho com fumaça, também aumenta o risco da doença.
A maioria dos casos de câncer de pulmão é assintomática e descoberta ao acaso. O sintoma mais frequente é a tosse, que pode estar associada a uma bronquite crônica, a um pigarro pelo tabagismo. Outros sintomas menos frequentes são falta de ar, perda ponderal, febre e dor no tórax.

Cigarro eletrônico

Este ano, o foco do Agosto Branco é o combate ao cigarro eletrônico, conhecido como vape ou pod.
Segundo o instituto de pesquisa Ipec, o consumo de cigarro eletrônico cresceu 600% no Brasil nos últimos seis anos, chegando a quase três milhões de pessoas.
Além de aumentar em mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro convencional, o cigarro eletrônico também contém substâncias tóxicas que causam câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, além de dependência, devido à presença de nicotina. Portanto, o cigarro eletrônico faz tão mal quanto o convencional. 

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