- Estou aguardando a sua volta da Espanha, para que possamos levar aos leitores do Correio do Sul nossas andanças e descobertas pelo Brasil afora.
- BrasilZÃO? Você não imagina como tenho tido a oportunidade de pensar em minha terra com seriedade, saudade, tristeza e objetividade, quando percorro por aqui aglomerações de porte médio e pequenos povoados que convivem harmonicamente com a sua historia e com o seu passado.
Penso como você. Entretanto, não acredito que não seja possível buscar meios para devolver um pouco de dignidade à sua querida cidade. Você deveria lutar para restaurar o antigo Cinema Rio Branco, revitalizar a Estação Ferroviária, arborizar as ruas que estão muito áridas e, sobretudo, descobrir uma cor padrão que harmonizasse as fachadas e as expressões construídas neste centro urbano.
- Às vezes acho que tudo não passa de um sonho. Fico me perguntando se seria possível sensibilizar os habitantes de minha cidade para que nos uníssemos, em uma manifestação séria e poderosa, para podermos assim conseguir frear o descaso que todos têm para com o visual e a estética de Varginha.
- Não seria tarde demais?
- Não, nunca é tarde demais! Volto animado com a experiência que estou tendo por aqui; com a constatação de que possível aprender a conviver com a modernidade sem abandonar os laços afetivos e históricos que geralmente se tem com uma cidade do interior.
Quero vê-lo então lutando e conseguindo resultados efetivos, para que todos possam usufruir de uma vida melhor no cotidiano varginhense: sem tráfego, sem acidentes, sem violência e, sobretudo, com muita qualidade de vida.
- Voltarei logo, então!
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