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Coluna | BRASILzão
Diego Gazola / Fábio Brito
Diego Gazola,(MTB-SP-44.350), é repórter-fotográfico.Graduado em Comunicação Social pela UMESP-SP, tem se especializado em fotojornalismo de viagens. Em cinco anos, já percorreu mais de um mil municípios em todo o Brasil para avaliação dos atrativos e documentação fotográfica dos Guias Turístico-Culturais da editora Empresa das Artes.As fotografias de Brasilzão são de sua autoria.
diegogazola@uol.com.br

Fábio Brito. Presidente da Empresa das Artes, editora com mais de 160 obras publicadas nos segmentos de turismo, meio-ambiente e cultura; de guias de viagem a livros de arte. Os textos de Brasilzão são de sua autoria.
fabiobritocritica@yahoo.com.br
 
Rio de Janeiro, de perder o fôlego
30/01/2009
 

Convívio da modernidade com a história da cidade

Escultura em praça pública

O Aeroporto Santos Dumont, homenagem a um ídolo

O Teatro Municipal está sendo restaurado

A Candelária, símbolo de uma tragédia no Rio de Janeiro

- Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2009. Sob um sol escaldante – ar úmido e penetrante, atmosfera de São Tomé e Príncipe (possessão portuguesa nas Áfricas), onde o clima dos trópicos se faz presente, onde a natureza exuberante exala a monotonia repousante dos países quentes, das terras do novo mundo, do terceiro mundo, do mundo ameríndio, do universo explorado constantemente pelos povos presumidamente civilizados dos velhos continentes Arábia, Ásia e Europa –, a crise se anunciava, dia a dia, nas manchetes dos principais jornais e revistas semanais, nos canais de comunicação televisivos e pela internet ("a febre" de informação naquele início de século 21).


A Central do Brasil, expressão de uma época

- Humm!!!

- A cidade lânguida, decadente, maravilhosa, contrastava sujeira nas ruas com edificações seculares. Palácios, vias calçadas de paralelepípedos, botecos repletos de gente sorridente, meliantes, intelectuais e executivos buscavam refúgio no final do dia após horas reclusos em ambientes climatizados, e após o despencar de notícias desalentadoras: "...Lá vem a crise! Avião cai após decolar, no aeroporto de Nova York. Israel bombardeia Gaza. Morre o dirigente máximo do Hamas na Palestina..."

 


A Cinelândia recupera o seu encanto no centro do Rio de Janeiro

 Com olhos atentos buscava beleza em becos sem saída, nas ruas tortuosas, nas avenidas largas e arborizadas, nos morros ora verdejantes ora acinzentados pelas favelas que desfiguravam as suas encostas.

Foram dois dias intensos, jornadas tensas e repletas de curiosidades, que viveria nosso personagem naquele mês de janeiro do ano que se iniciava.

- Ufa!!! Sobre o que está falando? Que frase longa, sô! Já já você perde o fôlego!


Ao longe, o Cristo Redentor

Centro Cultural Banco do Brasil

- Perder o fôlego? Sem dúvida, a nossa extraordinária Capital Imperial ainda é a metrópole mais instigante e intrigante desse País. Basta passear e dirigir o seu olhar para os lados. Por onde quer que circule, surgem visões surpreendentes – lá em cima a estátua do Cristo Redentor, cá embaixo as fachadas elegantes dos casarões no bairro de Laranjeiras, mais para o lado o mar e as curvas de Niterói, um pouquinho atrás o Pão de Açúcar e mais adiante os jardins franceses e as belíssimas estátuas e esculturas que emolduram esses espaços públicos planejados durante o período áureo das terras cariocas. Músicos, compositores, poetas, escritores, autores, artistas, cientistas, jornalistas, esportistas, cozinheiros e cozinheiras, estudantes, políticos, ativistas, mendigos, crianças de rua, engraxates, militares..., todos transitam pelo centro da cidade entre muros, pedras e fachadas que presenciaram há mais de 200 anos a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil. Vivia-se em um regime escravagista, em uma infinidade de sertões desconhecidos, de matas virgens, de grupos indígenas ainda selvagens. Animais exóticos e espécies silvestres ainda estavam por serem encontrados nas vastidões das florestas, nas águas límpidas e sob ares puros dos céus densos na sinfonia das trovoadas...


Edificação secular na Rua da Carioca        

O centro do Rio de Janeiro, palco da boemia

- Credo! Você parece estar totalmente possuído. Baixou o santo?

- Baixou, sim senhor! O Santo Espírito e o Espírito Santo. Baixou a Santa Inspiração.

- Não entendi nada!


O Rio de Janeiro visto de cima

O Rio é belo por toda a parte

- Por que deseja compreender? Busco estar imerso no mar de sensações que me são provocadas na Cidade Maravilhosa. Perambulo pelo Morro da Conceição, encontro abrigo junto às belíssimas Igrejas Barrocas do Centro Histórico, descanso ao lembrar-me do gênio Machado de Assis, respiro fundo e sigo para Santa Tereza onde absorvo um chope nas alturas do bairro histórico ou simplesmente me permito uma imersão total nas espetaculares publicações que compõem o acervo do Gabinete Real de Leitura.

- Nossa! Você não está dizendo coisa com coisa! Está com febre?

- Não, não estou febril. Estou apaixonado!


Paço Imperial

 Rio de Janeiro, uma cidade monumental

- Por quem?

- Por ela! Pela cidade do Rio de Janeiro!!!

 
 
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