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Coluna | Bem Viver
Wagner Vinhas
wgvinhas-fafi@varginha.com.br
Mestre em Educação; graduado em Educação Física, possui 4 pós-graduações em: Ciência da Preparação Física, Voleibol, Docência da Educação à Distância, Fisiologia do Exercício. Professor do Colégio dos Santos Anjos, do UNIS e da UNINCOR. CREF 000410 G/MG
 
Suporte básico de vida - Reanimação cardiorrespiratória
16/03/2009
 
Às vezes, uma pessoa comum ou atleta está praticando atividade física, está em casa ou na rua e tem uma parada cardiorrespiratória.

Nesse caso, o atendimento de emergência é fundamental para salvar essa vida.

Emergência é a constatação médica de agravo à saúde que implique em risco iminente de morte, sofrimento intenso, exigindo tratamento imediato.

Uma pesquisa indicou que as mortes em virtude de parada cardiorespiratoria, ocorrem na maioria dos casos fora dos hospitais, ou seja, em casa ou na rua, onde uma pessoa precisa de atendimento imediato.

Em caso de parada cardiorrespiratória, aja da seguinte maneira:

Calma e tranqüilidade na hora, não apavore e não se transforme em uma segunda vítima, senão, você que é o socorrista, vai passar mal e também terá de ser atendido.

Ligue ou peça para alguém ligar para o Corpo de bombeiros, número 193.

Deite a vitima de costas e observe se ela está respirando e se o coração está batendo.

Olhe o tórax dela, se está mexendo ou não.

Coloque os dedos indicador e médio na artéria radial ou na carótida, no pescoço, para sentir se o coração está batendo ou não.

Desobstrua as vias aéreas, levantando o pescoço da vitima, facilitando o fluxo de ar.

Se precisar, inicie a massagem cardíaca juntamente com a respiração artificial.

Faça 30 compressões no tórax da pessoa, seguido de 2 respirações. Repita esse ciclo várias vezes, até voltar a respiração e a pulsação.

Faça da seguinte maneira: com a vitima deitada de costas, com as duas mãos sobrepostas em cima do coração dela, você ajoelhado com o peso do corpo em cima dos braços, faça movimentos comprimindo as costelas da vitima.

Repetindo, faça 30 compressões no peito dela seguido de 2 respirações.

Repita esse ciclo até voltar a respiração e os batimentos cardíacos.

Quando da chegada do corpo de bombeiro, deixe tudo por conta deles, inclusive o uso do desfibrilador, se necessário.

Os estudos indicam que até 4 minutos após a parada, existem excelentes chances de recuperação neurológica. De 4 a 6 minutos, pode ocorrer dano neurológico. Após 6 minutos, quase sempre ocorre dano neurológico. Após 10 minutos, ocorre morte cerebral.

Lembre: sua atitude pode salvar uma vida. E é preferível saber os procedimentos e não precisar usar, do que precisar usar e não saber o que fazer.

 
 
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