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Coluna | BRASILzão
Diego Gazola / Fábio Brito
Diego Gazola,(MTB-SP-44.350), é repórter-fotográfico.Graduado em Comunicação Social pela UMESP-SP, tem se especializado em fotojornalismo de viagens. Em cinco anos, já percorreu mais de um mil municípios em todo o Brasil para avaliação dos atrativos e documentação fotográfica dos Guias Turístico-Culturais da editora Empresa das Artes.As fotografias de Brasilzão são de sua autoria.
diegogazola@uol.com.br

Fábio Brito. Presidente da Empresa das Artes, editora com mais de 160 obras publicadas nos segmentos de turismo, meio-ambiente e cultura; de guias de viagem a livros de arte. Os textos de Brasilzão são de sua autoria.
fabiobritocritica@yahoo.com.br
 
Maceió, uma jóia brasileira
22/04/2009
 

Fé e religião

 O patrimônio despedaçado de Maceió

- Quando surgiu Maceió?

- No século 17, quando os colonizadores chegaram à maravilhosa região alagadiça dominada pelos mangues e pela Mata Atlântica.

- Qual foi a primeira edificação da capital de Alagoas?

- Construíram uma pequena capela em homenagem a Nossa Senhora dos Prazeres. Atualmente ali se encontra a igreja matriz.

- Quem habitava aquela região à época?

- Os verdadeiros brasileiros: ameríndios cuja origem constitui uma incógnita na história da humanidade.

- Qual foi o ciclo econômico que contribuiu para a expansão da cidade?

- Agora é demais!!! Parece uma sabatina! Já sou bastante grandinho para responder às suas perguntas professorais.

- Que bobagem! Estou apenas testando-o para saber se você está apto a desenvolver o ensaio fotográfico para o guia turístico e cultural de Alagoas.


 Abundância e alimento para todos

- Então vamos inverter os nossos papéis. Como se encontra Maceió no século 21?

- É uma cidade privilegiada. A sua orla é belíssima! Seus coqueirais, sua iluminação noturna e seu plano diretor – que proíbe que as edificações tenham mais que sete andares – constituem artifícios que, somados às praias e às piscinas naturais, tornam a cidade um dos principais destinos turísticos do País.

- Muito bem! Vamos então evoluir em nosso diálogo. Dizem que Maceió tornou-se uma cidade violenta e que já não respeita mais as áreas de proteção ambiental, o que está comprometendo a paz e o bem-estar dos habitantes em seu cotidiano.

- Devo, infelizmente, concordar com você. Ainda não houve por parte dos seus administradores um esforço efetivo para recuperar o centro histórico e as edificações elegantes que, aos poucos, estão ruindo e desfigurando o semblante de Maceió.


Descaso para com o patrimônio histórico 
Esforços para a preservação da história de Maceió

Deixe-me citar, desta vez como um estudante, a lista de opções que colaborarão para que haja uma união de esforços efetivos visando a que a capital de Alagoas continue sendo um importante pólo de atrações culturais, turísticas e ambientais naquela porção nordestina do Brasil: Catedral Metropolitana, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Igreja do Bom Jesus dos Martírios, Igreja de São Gonçalo do Amarante, Igreja de Nossa Senhora da Guia...

- E os museus?


O Palácio do Governo, uma bela edificação

 Poluição visual no comércio de Maceió    

- A opção é variada, porém falta um maior cuidado na conservação e manutenção de seus acervos: Museu da História Natural, Museu de Arte Brasileira, Museu Pierre Chalita, Museu Théo Brandão, Memorial Theotônio Vilella, Memorial Pontes de Miranda, Museu dos Esportes, Museu da Imagem e do Som de Alagoas e o Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas.


 Simpatia e bom atendimento na orla de Maceió

- Qual é a sua conclusão?

- É que a cidade é um diamante que precisa ser mais bem lapidado, apesar de seu lindo litoral – Maceió é talvez a capital com as mais belas praias urbanas do Brasil –, de suas lagoas, sua culinária, seu folclore... De qualquer forma, Maceió é uma cidade deslumbrante!

 
 
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