Do mesmo saco
O governo de Minas Gerais utiliza o dinheiro arrecadado pelos municípios produtores de minério para pagar parcelas do empréstimo que o consórcio Minas-Arena adquiriu em 2009 junto ao BNDES para construir o estádio Magalhães Pinto, (Mineirão) na chamada parceria público-privada (PPP). A exemplo do Governo Federal que criou a CPMF, que deveria ser destinada para a saúde, mas foi covardemente, desviada para outros fins. Agora o governo estadual tucano, comete o mesmo erro do PT. Como já disse aqui, o “modus operandi” do PT e do PSDB não são assim tão diferentes. O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) sugere que esses recursos devem ser aplicados em projetos, que direta ou indiretamente revertam em prol da comunidade local que sofrem com degradação, na forma de melhoria da infraestrutura, da qualidade ambiental, da saúde e educação. Fica ai mais um registro, que também como faz o PT, os tucanos estão tirando dinheiro público que falta na Saúde, Educação etc, para colocar na política do “pão e circo”, no caso em tela, política da “Bola e da propaganda enganosa”.
Custo benefício
A iminente “parceria política” entre o deputado federal Diego Andrade (PSD) “sabe-se lá a que custo” com o governo municipal, significa nas entrelinhas que os dois vereadores de Varginha ligados ao deputado Diego e seu grupo político, em tese, estarão na “coleira das convicções do governo municipal”. Não é mistério pra ninguém que os vereadores Rômulo Azevedo e Pastor Fausto Franca, que fazem parte do grupo político de Diego Andrade precisariam ser “enquadrados” caso o governo municipal venha realmente a “fechar com Diego”. Não se sabe se os edis de Varginha irão aceitar o “cabresto”, mesmo porque, o vereador Rômulo deseja cobrar continuamente nas reuniões da Câmara que o Executivo municipal reapresente logo para votação o projeto de eventual entrega do aterro sanitário para a Copasa, que da forma como apresentado pela Prefeitura, não contaria com o voto favorável de Rômulo e Fausto. As votações de Rômulo Azevedo e Pastor Fausto não vem agradando a Prefeitura, será que os dois políticos vão continuar com a “postura independente” depois que Diego Andrade “se acertar” com Antônio Silva e Dilzon Melo? Ou os edis vão “virar a casaca” em benefício político do parlamentar federal? A conferir!
Explosão populacional?
Depois que mudou o governo municipal, verificou-se que diversos empreendedores registraram a construção de novos loteamentos em Varginha. A medida esta impulsionando o investimento e gerando empregos. Tendo em vista que a fiscalização e a legislação pouco ou nada mudaram para a construção de loteamentos nestes 9 meses, fica uma curiosidade no meio imobiliário municipal. Será que houve uma “explosão populacional” em Varginha com todos comprando lotes na cidade ou, havia algum tipo de “dificuldade ou custo a mais” para os loteadores na gestão passada do PT?
Os três consensos do “Clube dos 13”
Dos 15 vereadores que compõe a Câmara de Varginha, 13 edis compartilham de 3 convicções em comum sobre o trabalho da Copasa no tratamento de água e esgoto em Varginha. O primeiro consenso é: A Copasa cobra pesadas tarifas ao povo varginhense. O segundo consenso é: A Copasa investiu muito pouco na cidade em comparação ao muito que já faturou do povo de Varginha. O terceiro consenso é: O prefeito Antônio Silva, embora não seja obrigado por lei, precisa denunciar o contrato com a Copasa, para forçar a estatal a oferecer melhores condições de preço e investimentos da estatal em Varginha. Isso se a empresa continuar a deter o monopólio de tratamento de água e esgoto na cidade, com o fim do contrato que termina neste ano de 2013. Nos bastidores comenta-se que, como o regular e usual é a denunciação de qualquer contrato nos moldes do celebrado pela Copasa e município, a não denunciação do contrato por parte da Prefeitura é um forte indício de “tendência” do governo municipal a “aceitar o cabresto” e engolir a renovação com a estatal sem negociar boas condições ao povo que paga a salgada conta de água. O prefeito já foi “orientado” a não denunciar o contrato com a estatal. O chefe do Executivo diz que irá tomar a decisão “sozinho e no final do ano”! Será que o prefeito vai preferir agradar seu deputado e empreiteiros ou ao povo?
Engordando o porquinho
O cofre do Executivo municipal terá um reforço de caixa em torno de R$ 4,5 milhões no Fundo de Participação dos Municípios – FPM do ano de 2014. A boa notícia se deve ao aumento da população de Varginha que possui pouco mais de 130 mil habitantes. A previsão do repasse do FPM para a cidade este ano é de R$ 30.469.98. Para 2014, de R$ 35.165.94. Será que o governo vai “culpar” a gestão passada por isso e publicar a notícia no diário oficial? E dizer logo em que obra vai investir o dinheiro extra?
Iguais na promessa
O prefeito Antônio Silva e o secretário de Governo Leandro Acayaba, igualam-se em uma promessa difícil de ser cumprida por quem tem “política no sangue”. Ambos dizem que “de jeito nenhum” disputariam novas eleições, e pretendem “pendurar a chuteira”! Cada um com seu motivo, mas convenientemente ambos, são sensíveis a “mosca azul da política, ainda mais, se o cavalo passar arreado!” Dá pra acreditar?
Negócios e política
O presidente do Sindicato Rural de Varginha, Arnaldo Botrel, disse que, se realmente a Cooperativa dos Produtores Rurais ou Sindicato Rural vierem a vender sua parte do Parque de Exposições de Varginha, não seria para a exploração imobiliária particular. O líder rural disse que sindicato ou cooperativa compraria a parte do outro e o Parque de Exposições “continuaria pertencendo ao produtor e destinado a favor da Agricultura”. Parece difícil acreditar que o valioso terreno do parque esta livre da especulação imobiliária, ainda mais se continuarem as milionárias propostas de empresas particulares, o preço do café tão pequeno e o caixa do sindicato tão “raquítico”. Em tempo, o presidente Arnaldo Botrel, disse à coluna que, a mudança do governo municipal fez bem aos produtores: “a conservação das estradas rurais melhoraram!” disse.
Fato a consumar
Anotem ai para depois cobrar da coluna. Não tarda para que, pelo menos um do primeiro escalão, deixe o governo em breve. As mudanças que estão por vir, em razão de “acomodações políticas e administrativas” devem ocorrer ainda este ano, ou no começo do ano que vem, e podem atingir até mais de uma pasta! Aja Lexotan para tanta ansiedade!
Passos largos
Caminha a passos largos a negociação que vai aproximar o deputado federal Diego Andrade (PSD) e o deputado estadual Dilzon Melo (PTB). Embora o primeiro tenha o compromisso de apoiar a reeleição da presidente Dilma (PT), e o segundo tenha compromisso com o presidenciável Aécio Neves (PSDB), os dois parlamentares cobiçam “virtudes políticas” um do outro. Dilzon tem o “controle e fidelidade política da tropa do governo municipal”, e Diego possui “robusto caixa para conseguir apoio à sua reeleição”. Ademais, embora a política federal e estadual afaste Dilzon e Diego, a sobrevivência política na esfera municipal aproxima os dois parlamentares. Com o controle da máquina estatal municipal, Dilzon poderia estimular uma candidatura local a deputado federal para fazer dobradinha, o que tiraria votos de Diego. Já o parlamentar federal, sobrinho do endinheirado senador Clésio Andrade (PMDB), com seu “gordo cheque especial” poderia bancar uma candidatura local a deputado estadual, o que afetaria a campanha de Dilzon. De tal forma que os articuladores políticos do PTB e PSD acham por bem que Dilzon Melo e Diego Andrade busquem um “caminho promissor onde os dois somem força” mesmo tendo presidenciáveis diferentes.
Contrato tácito
O prefeito Antônio Silva e o deputado Dilzon Melo, embora não gostem de discorrer a respeito para não “frustrar expectativas”, reconhecem que “existe um acordo/compromisso para 2016” com o vice Verdi Melo (PSDB). Isso não significa dizer que Verdi será o sucessor automático de Antônio Silva em 2016, mas, pelo menos até agora, o prefeito e o deputado pretendem “considerar a vontade, empenho e potencial eleitoral” do vice quando da escolha do candidato do grupo em 2016. O problema para Verdi Melo é que, além de precisar garantir sua viabilidade eleitoral dentro e fora do grupo até 2016, o vice precisa torcer pela continuação da “boa vontade de Antônio Silva e Dilzon” no sentido de ungi-lo a candidato oficial. Afinal, não custa lembrar que o PTB possui o empresário Jefferson Melo (filho de Dilzon) e o reitor Stéfano Gazola, que podem postular a candidatura majoritária do PTB em 2016. E o “acordo entre Dilzon, Antônio Silva e Verdi é só de boca”! E ai, dá pra confiar na palavra empenhada por Dilzon e Toninho para daqui a 3 anos?
No papel
Nos planos do governo, o ideal seria que o Hospital Regional recebesse fortes investimentos do governo estadual para conseguir moderna estrutura e equipamentos, alem de financiar “a perder de vista” as dívidas do hospital com empresas e órgãos públicos como Cemig, Copasa, Receita Federal, Previdência etc. Em seguida, para coroar o “sonho ideal” das lideranças do PTB, deveria se criar uma fundação que efetivamente recebesse a doação do Hospital Regional, que na prática, hoje, não tem dono! Estas medidas, se concretizadas, acabariam com a especulação sobre quem é dono do Regional e a quem cabe pagar suas contas. Em tese, a fundação criada teria representantes da sociedade e, talvez, dos governos municipal e estadual, mas com maioria e controle de membros da sociedade. Na prática isso não excluiria a responsabilidade do poder público, que, se no futuro o Regional viesse a precisar de dinheiro público novamente, acabaria por colocar a mão no bolso. O projeto idealizado nas “mentes petebistas” seria uma espécie de “privatização disfarçada” do hospital, pois na verdade a instituição seria entregue a uma fundação privada. Se o plano do PTB para o hospital vingar, o gordo dinheiro público que irriga o funcionamento do Regional e hoje não tem “bolso certo”, teria como destino final a possível fundação particular que seria criada. Ocorre que, obviamente, trocaríamos uma “meia dúzia de médicos que hoje controlam os lucros, por outra meia dúzia de empresários e falsos filantropos com pretensões político eleitorais”. O caso é polêmico, talvez por isso não tenha se realizado e ainda esteja “no papel, nas mentes e nos bastidores”!
Números
A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff subiu de 31,3% em julho para 38,1% em setembro, segundo divulgou a Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com a MDA Pesquisa. A avaliação negativa, por outro lado, caiu de 29,5% para 21,9% no mesmo período. Os que consideraram o governo regular passaram de 38,7% para 39,7%. O desempenho pessoal da presidente também apresentou maior aprovação: passou de 49,3% em julho para 58% em setembro. O porcentual de desaprovação caiu de 47,3% para 40,5% na mesma base de comparação. A pesquisa foi feita em 135 municípios, de 31 de agosto a 4 de setembro.
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