Devendo promessas de 2010
A um ano da eleição, ações de infraestrutura em Minas prometidas em 2010 por Dilma e Anastasia ainda não são realidade. Na região metropolitana de Belo Horizonte, tanto Dilma quanto Anastasia prometeram soluções para o metrô da Capital e para o anel rodoviário. Nenhum dos dois estão prontos. O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), e a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), ainda têm muito que fazer para conseguir cumprir as promessas que fizeram durante suas campanhas de 2010. Segundo o balanço mais recente do Ministério do Planejamento, as ações concluídas da 2ª fase do PAC correspondem a 54,9% do total. Em Minas, a situação chega a ser pior: o eixo Cidade Cidadã, que prevê a construção de creches e unidades de atendimento à saúde, tem índice de conclusão inferior a 5%. No grupo Transporte, Energia e Água e Luz para Todos, a execução não passa de 20%. Além dos atrasos nas obras do PAC 2, as promessas da presidente de duplicação da BR–381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares ainda estão longe de saírem do papel. O governo de Minas ainda está devendo na execução de algumas das principais ações prometidas na reeleição do governador Antonio Anastasia. O Executivo estadual deixou de investir os valores constitucionais em áreas como educação e saúde, conforme se vê nos números apresentados no Tribunal de Contas do Estado. A construção do Rodoanel em BH, por exemplo, ainda não teve as obras iniciadas, assim como a implantação de 15 novos Centros Integrados de Atendimento e Despacho (Ciads), que ainda estão em fase de projeto. No caso de Varginha, o governador Anastasia já havia re-prometido a finalização da duplicação da avenida do contorno, no trecho de responsabilidade do Estado entre os trevos de saída para Eloi Mendes e Três Pontas. Além disso, Anastasia também prometeu a construção de um centro de eventos para Varginha, o que ate agora não saiu do papel.
Histórico da Copasa nas cidades de Minas
Vejam abaixo trechos da matéria veiculada nesta semana no Jornal Hoje em Dia, narrando as dificuldades da população de Para de Minas com a Copasa. Segundo o prefeito da cidade, nos 30 anos em que a Copasa atuou na cidade os investimentos necessários para garantir o abastecimento não foram feitos, e agora a Copasa pressiona o município a renovar o contrato sob promessa de fazer os investimentos não realizados. A cidade decretou estado de calamidade pública e a população é quem sofre com a falta de água. Água está quase valendo ouro em Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado. A população está sendo obrigada a racionar o produto há quase um mês, por causa da suspensão do abastecimento pela Copasa a cada 24 horas. A falta do serviço tornou a vida dos moradores “insustentável”, segundo o prefeito Antônio Júlio (PMDB), que decretou estado de calamidade na sexta-feira (27/09). Segundo a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o problema é o nível dos mananciais, que está muito abaixo do normal, devido à seca que atinge a região há quase dois anos. “Nos 30 anos que a Copasa está em Pará de Minas, nada foi feito. Não houve melhorias. Isso tudo nos levou a esse grave problema que estamos enfrentando”, diz o prefeito. Ainda de acordo com Antônio Julio, as providências estão sendo tomadas e, com o estado de calamidade decretado, as soluções devem aparecer o quanto antes. O gerente da Copasa, que atende Pará de Minas, José Antônio Ribeiro Portella, afirma que a empresa não pode ser responsabilizada pelo racionamento na cidade. Ele explica que, desde 2009, a Copasa tem procurado renovar o contrato com o município, mas a administração não aceitou nenhuma proposta. “Ficamos nesse impasse muito tempo. Seria necessário um investimento de R$ 100 milhões para sanar o problema. Como a empresa iria investir esse valor em uma cidade que não renovou o contrato?” garantiu. Para tentar amenizar a situação, a Copasa apresentou para o Poder Público a construção de poços para reforçar o sistema de abastecimento. Dos 16 poços já furados, apenas em seis foi encontrado água. De acordo com a Copasa em Pará de Minas, outros quatro poços devem ser furados. Atualmente estamos buscando água nas cidades de Igaratinga, Florestal e Juatuba. O problema ainda existe e é grave”, disse. Enquanto o serviço de abastecimento não é restabelecido na cidade, moradores têm que buscar soluções alternativas para enfrentar a crise. Na casa de Zenita Maria Jacinto, de 66 anos, o jeito foi encher os baldes. “Não tem nem como tomar um banho direito. Tem que reaproveitar. A água que eu lavo roupa, que normalmente ia para o ralo, serve agora para lavar o chão. Mesmo com a situação como está, no mês passado pagamos mais de R$ 100 na conta de água”, contou.
Comprem na banca!
O político que está incomodado com os comentários da coluna, e pediu a sua assessora para que acompanhe as edições da Gazeta, para acionar seus advogados a “sombra de qualquer perigo”, não faz mais que o já esperado! Afinal, quem deve teme! A coluna só espera que, pelo menos, o político que se acha muito rico e poderoso mande comprar os exemplares nas bancas de Varginha, pelo menos assim, o político vai ajudar a gerar algum imposto na cidade e saberá notícias diárias do Sul de Minas, já que seu dia-dia tem sido apenas de viagens românticas e sumiços das bases eleitorais!
Decolando
O Secretário Municipal de Turismo Aristides Ribas tem perseguido alcançar seus objetivos iniciais traçados ao assumir no primeiro escalão em Varginha. Ribas encaminhou esta semana ofício ao Presidente Executivo da empresa Azul Linhas Aéreas, José Mário Caprioli, solicitando estudos da possibilidade do retorno da linha Varginha/Belo Horizonte em voo direto. O retorno dos voos para BH é um compromisso do governo, que perdeu tais voos no início do ano em razão de problemas administrativos, mas agora já solucionados, no aeroporto de Varginha. Ao fazer o pedido o Secretário considerou o fato do Aeroporto de Varginha contar hoje com perfeita infraestrutura para suportar os voos solicitados, constituindo-se em um Terminal Aeroviário aprovado pela Agência Nacional da Aviação Civil - (ANAC) e demais Órgãos da Aviação Civil, bem como a demanda elevada de transporte aeroviário na cidade, o que pode ser constatado ao se verificar o grau de lotação das aeronaves que partem inicialmente para Campinas-SP. Vale lembrar que os voos para a capital mineira eram os mais procurados na Azul em Varginha, sendo certo o retorno da conexão com BH. O problema é quando isso vai ocorrer? Pois o secretario precisa desta conquista, já que teve que abortar aos grandes eventos que planejava realizar na cidade, uma vez que sua pasta sofreu duros cortes orçamentários.
Iluminação pública
Em meio a expectativa de que a legislação federal de mais tempo para que os municípios se preparem para assumir a iluminação pública, a Prefeitura de Varginha já deveria se preparar para a nova responsabilidade. Ainda mais porque não param de aparecer solicitações de vereadores que percorrem a cidade, os mais diversos pedidos e reclamações referentes a iluminação pública. São queixas quanto a postes sem iluminação ou com lâmpadas faltando, mudança e melhoria no sistema de iluminação pública. A Prefeitura de Varginha não possui estrutura para assumir mais esta responsabilidade, mas é um problema que existe e precisará ser enfrentado. O Executivo também vai precisar decidir se vai criar uma estrutura própria ou se contrata uma empresa terceirizada. Além disso, deverá decidir se vai aumentar a taxa de iluminação pública ou vai bancar a diferença no valor da tarifa!
Josué Alencar filia-se ao PMDB
A filiação nesta terça-feira (01/10) do empresário Josué Gomes da Silva ao PMDB abriu uma grande dúvida entre petistas e peemedebistas mineiros. Toda a operação foi comandada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente licenciado do PMDB mineiro, Antonio Andrade, ministro da Agricultura da presidente Dilma, não esteve presente e só ficou sabendo o que estava acontecendo depois do fato consumado. Já os aliados do ministro Fernando Pimentel (PT), que deseja ser candidato a governador, também foram pegos de surpresa. Trocando em miúdos, Josué, com a bênção de Lula e Temer, pode até vir a ser candidato ao governo de Minas. Tanto o petista Fernando Pimentel, quanto o ministro do PMDB Antônio Andrade, que ensaiavam uma chapa PT/PMDB para a disputa ao governo não sabiam das articulações de Lula, que culminou com filiação de Josué ao PMDB, o que deixa suspenso tudo que já foi negociado até aqui por Pimentel e Andrade. O ministro Antônio Andrade deu entrevista logo que soube da entrada de Josué ao PMDB, e à medida que ia falando, deixava claro o desconforto com a articulação. “Este é o momento de filiar, não tem este compromisso de vaga na chapa, de candidatura ao governo. Só tem o compromisso de ser companheiro” disse. O problema é que o “companheiro” Lula está um passo à frente dos mineiros do PMDB e do PT. Foi ele quem operou diretamente a filiação de Josué e fez com que ela fosse feita em Brasília. Além disso, o ex-presidente não confia muito na candidatura de Fernando Pimentel ao governo do estado no ano que vem. Daí o jogo com Michel Temer. Lula aposta na candidatura alternativa de Josué Gomes da Silva na briga pelo comando do Palácio da Liberdade. Os aliados de Fernando Pimentel não escondem que foram surpreendidos com a articulação de Lula. É que o próprio Josué suspendeu as conversas sobre a chapa com o ministro de Dilma, chegou a dizer que era melhor deixar a filiação para depois do prazo que permite a candidatura no ano que vem. Depois disso, não houve mais contatos efetivos para discutir a composição da chapa. Por isso Pimentel abriu as negociações com o ministro Antonio Andrade. Estavam presentes no Palácio do Jaburu, do vice-presidente Michel Temer (PMDB), Josué, Lula, o presidente em exercício do PMDB mineiro, Saraiva Felipe, o deputado mineiro Mauro Lopes, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), cotado para assumir o Ministério da Agricultura. No ato de filiação na Câmara dos Deputados, já sem Lula e Temer, estava presente o senador Clésio Andrade (PMDB-MG).
Pão e circo
A Prefeitura de Varginha e a diretoria do Boa Esporte decidiram abrir aos portões do Estádio Melão nessa sexta-feira, 4, às 19h30, para o público acompanhar gratuitamente a partida válida pela 27ª Rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, Boa x Oeste. A iniciativa é uma forma de presentear a população de cidade pelos 131 anos de Varginha e ao mesmo tempo comemorar os 25 anos do Estádio Melão. Com capacidade para 15.471 torcedores, o Estádio Municipal foi construído em tempo recorde de 2 anos, com recursos exclusivamente municipais. Mesmo tendo consumido recursos públicos suficientes para construir milhares de casas populares, ou um bom hospital, ou algumas escolas ou postos de saúde, tudo isso não importa mais. Afinal, como pensam Ronaldo Fenômeno ou o Rei Pelé, quem precisa de Educação e Saúde se “a bola relando é mais importante que tudo!” As favas para o recurso público que a Prefeitura gasta mensalmente para manter o Boa na cidade, o que importa é que podemos ver, pela SPOTV, o Palmeiras jogando em Varginha! E agora, para comemorar os 25 anos do Melão, que foi um elefante branco vazio por muitos anos, mas, agora é um elefante branco com jogos aos domingos, teremos mais uma “pelada oficial com portões abertos”, e viva a política do pão e circo! Viva os 131 anos de Varginha e seus mais de 130 mil habitantes sem vagas nas creches ou segurança pública nas ruas, afinal, hoje temos Boa e Oeste, de graça, mas que maravilha!
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