Os novos diretores e vice-diretores das escolas municipais e Cemeis – Centros Municipais de Educação Infantil, (Creches), empossados para cumprirem o mandato de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2017, passarão por um curso de Capacitação oferecido pela secretaria de Educação, que vai acontecer no período de 14 a 17/01, na sede do no PROPAC I, na Vila Bueno, de 8h às 12h e de 13h30 às 17h30. As palestras serão ministradas por profissionais da área. O governo precisa mesmo capacitar os servidores, especialmente nas chefias das escolas e creches, afinal, a educação é uma área importante e que demanda muitos recursos públicos. Além disso, a administração deve aproveitar a oportunidade para colocar os trabalhadores da educação a par das novas “regras do go-verno: não há recursos nem perspectivas para novos investimentos e aumentos salariais só serão cogitados em caso de aumento de receita e de melhoria nos índices de educação, claro!”. Os professores da rede municipal de educação reclamam por melhores salários e melhor estrutura nas escolas, e já na gestão passada, começaram um “levante contra” a administração petista, que entre tantos outros problemas a resolver, nem “deu bola” para os professores. Entre as muitas “missões impossíveis” destes nos diretores de escolas e creches, esta a tarefa de “conter a insatisfação”, pelo menos por agora!

 

O Estado de Minas sofre com a Dengue, que já infectou milhares de pessoas no estado e muitas cidades da região possuem um alto índice de infestação. No Sul de Minas algumas cidades não deram muita “bola” para o caso, jogando a responsabilidade da prevenção a doença para os órgãos estaduais e federais. Em Varginha, embora não exista alto índice de infestação, já foram encontrados diversos focos e nascedouros para o mosquito transmissor da doença, e alguns bairros da cidade precisam de cuidado redobrado e maior prevenção por parte da população e das autoridades. Em relação a Prefeitura de Varginha, neste governo, se vê um posicionamento diferente do adotado na gestão anterior. Pelo menos no planejamento, o governo municipal esta realizando ações praticas e desenvolvendo mecanismos de interação com outros órgãos governamentais e com a sociedade para conscientizar a população dos riscos. Diversas ações estão em andamento, mas vale ressaltar que estas ações chegam depois da constatação de que em muitos bairros foram encontradas larvas do mosquito transmissor da doença: ou seja, são medidas para “re-mediar” o atraso das ações que não foram feitas lá atrás. Mas antes tarde do que nunca, ainda mais quando vemos que as ações tomadas pelo governo de Varginha são maiores que as ações paliativas adotadas pelo Governo de Minas. Este sim, “dormiu no ponto” e deixou que Minas entrasse na Rota da Dengue em todo o Brasil! 

 

O vereador Armando Fortunato (PSB) tentando se explicar (e retrucar o prefeito que o teria acusado de traição na votação do IPTU) porque votou contra o aumento do IPTU, disse que nunca mudou de posição em relação ao aumento da carga tributária, e sempre foi contra o aumento de impostos. Para Armando, quem mudou de opinião foi o prefeito e seu vice, que na campanha teriam dito que não aumentariam o IPTU, mas mudaram de posição depois de eleitos. Para o edil, seu voto contra o aumento do imposto foi em favor da “justiça social”. 

 

Um levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que um ano após a posse dos prefeitos eleitos no pleito de 2012, 125 (2,2%) deles não estão mais no comando das cidades que os elegeram. A maior parte deles, 107 eleitos, teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, número que representa 85,6% das trocas. Segundo os dados, as demais causas de afastamento dos prefeitos eleitos são morte (12), motivo de saúde (2), renúncia (3), e um prefeito deixou o cargo por motivo não identificado no estudo. Os estados que tiveram mais trocas nas prefeituras foram São Paulo (21), Minas Gerais e Rio Grande do Sul (13, cada um) e Mato Grosso (10). Na avaliação da confederação, o número de trocas dos eleitos em 2012 se manteve praticamente igual em relação ao mesmo levantamento feito em 2011, período em que 128 prefeitos deixaram os cargos.

 

Causou desconforto ético na cúpula do governo estadual o ataque especulativo segundo o qual o governador Antonio Anastasia (PSDB) poderá disputar a Prefeitura de Belo Horizonte em 2016 no momento em que o país reivindica reforma política na qual extinguiria, por exemplo, a figura oportunista de suplentes de senador, que chegam ao poder sem receber votos! Não repercutiu bem a proposta, porque, primeiro, está se discutindo se Anastasia disputará ou não o Senado sob o argumento de que seria imbatível. Ora, é preciso combinar e respeitar a vontade do eleitor neste ano e em 2016. Como é que o eleitor mineiro vai para as urnas escolher o próximo senador, sabendo, desde já, que a intenção do PSDB seria lançar Anastasia, se eleito, dois anos depois para a Prefeitura de BH? É um desfavor para sua eventual candidatura que ainda nem está formalizada.

 

Em meio a vandalismos com as novas lixeiras instaladas no centro da cidade a pergunta que se faz é, onde esta a Guarda Civil Municipal?

 

E as reformas do trânsito? Vão atrasar novamente por conta de “improvisos e tudo mais“ que este governo jurou que não repetiria da gestão anterior? 

 

Como foi especulado nas eleições, será que as gestões de Antônio Silva realmente não gostam de proteger os animais? Parece que não! A julgar pelos comentários, vídeos e in-satisfação da APAV, instituição municipal de proteção dos animais.

 

Três ou quatro dos grandes partidos políticos da cidade vão sofrer significativas mudanças neste semestre. Você sabe quais são e quem serão os novos mandatários das legendas?

 

Já que o prefeito julga importante o recurso extra do IPTU, porque não determina o aumento do IPTU por decreto, sem o aval do Legislativo, e “matando no peito” o desgaste pela medida?

 

Um acordo trabalhista entre a entidade representante dos proprietários de depósitos de gás de cozinha e o sindicato dos trabalhadores do setor proibiu a venda de botijões de gás aos domingos. Em Varginha a regra não é cumprida, nem fiscalizada! Mas fica a dica, pois pela lei, só os clandestinos estão fazendo a venda de gás de cozinha aos domingos.

 

O Brasil tem 311 advogados para cada grupo de 100 mil habitantes. Em Varginha o número é bem maior, em razão da numerosa formação de profissionais da carreira jurídica nas faculdades de Direito da cidade. Já o número de defensores públicos, que representam gratuitamente os que não tem dinheiro para contratar um advogado, é quase 80 vezes menor: 3,9 para cada 100 mil brasileiros. Os números fazem parte do Atlas do Acesso à Justiça no Brasil, lançado pelo Ministério da Justiça. Em tempo, Minas tem ainda outro agravante, além da carência de defensores públicos, os advogados dativos, nomeados para defender o cidadão na falta do defensor público, não estão recebendo seus honorários em dia. Diversos profissionais do Direito em Varginha estão com crédito junto ao Estado para receber, sem qualquer perspectiva de solução do problema, mesmo a OAB tendo feito cobranças ao Governo de Minas e ao TJMG.

 

Esta coluna é marcada por cobranças pontuais aos governos municipal, estadual e federal por melhorias para nossa cidade e região. Não é raro que o leitor encontre em Fatos e Versões apontamentos semanais de “falhas de governo, de caráter e de planejamento” dos muitos homens e mulheres públicas que controlam os poderes. Mas nesta semana a coluna quer fazer um “chamamento a responsabilidade, com efeito de puxão de orelhas” a todos nós: cidadãos. Que políticos ou não, com poder nas mãos ou não, ricos ou pobres, gover-nistas ou oposicionistas, temos a responsabilidade de cuidar de nossa cidade e seu povo. É bem verdade que os maus políticos que vemos, é o reflexo da população que temos, pois é a população que elege os políticos. Desta forma, não é de se admirar que tenham au-mentado tanto os casos de vandalismo, sujeira pelas ruas, impaciência no trânsito, falta de cidadania e solidariedade, principalmente em nós, mortais sem mandato, entre tantas outras mazelas e violências da vida em sociedade! É preciso que o Brasil e Varginha mudem, e para melhor! E isso passa pela Educação, pela mudança de pensamento e comportamento do cidadão comum, eu e você que me lê pela Gazeta e Varginha On Line, ou me ouve pela Vanguarda FM! Os homens públicos devem ser exemplo de comportamento, mas a mudança vem de baixo para cima. Não é possível que vejamos se agigantar a cada dia a falta de Educação e Cidadania entre nosso povo! A Educação e os bons modos não ocupam espaço e servem para ricos e pobres, políticos ou não. Varginhense, comece a construção de uma cidade melhor a partir de você, não espere dos governos a mudança de comportamento que cabe, primeiro, a cada um de nós!