O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da Prefeitura de Varginha é destaque no cenário estadual, sendo o primeiro em Minas Gerais no cumprimento de metas assistenciais de acordo com a resolução SES/MG 4967 que avaliou cinco indicadores para fins de repasse financeiro de bonificação. Os itens mensurados referem-se à realização de procedimentos odontológicos de endodontia, cirurgia oral, diagnóstico bucal, periodontia e atendimento a pessoas com deficiência.

Varginha e Montes Claros foram os únicos municípios mineiros que atingiram todas as metas propostas. Por este feito, o CEO de Varginha fez jus a um incremento de recurso de R$ 109.861,19, o maior entre todos os serviços do estado. O novo aporte de recurso será investido no custeio e modernização tecnológica da clínica, será possível adquirir novos equipamentos como de ultrassom odontológico e um aparelho de raio x digital que reverterá em uma melhor assistência prestada. O investimento pesado no tratamento odontológico público em Varginha começou na gestão petista do saudoso Mauro Teixeira, que por ser dentista, tinha esse desejo pessoal enquanto prefeito. Já o prefeito Antônio Silva demonstrou sabedoria administrativa ao continuar a prestação do serviço, mantendo o investimento e garantindo bons e premiados resultados a equipe odontológica da Prefeitura de Varginha. Todavia, falta humildade para este governo para reconhecer que herdou este programa com bons resultados e que, sua manutenção nesta administração garantiram resultados ainda melhores. Talvez se Antônio Silva passar a reconhecer as boas coisas que herdou dos adversários, teria mais credibilidade para criticar os abacaxis que herdou e que não para de falar neste ano eleitoral.

Depois das informações publicadas pela coluna na última quarta, muitos integrantes da Guarda Municipal enviaram email confirmando que realmente existe um pequeno grupo de protegidos na Guarda Municipal de Varginha. E que tal grupo que possui cargos e regalias não estaria preocupado com o retorno da eficiência a instituição. Em que pese a luta interna na Guarda Municipal, que já dura mais de uma gestão, alguns membros da instituição já dizem que a mudança esperada na Guarda somente seria alcançada com a mudança de prefeito. Todavia, estes mesmos membros da Guarda também destacam que, retornar para o governo petista não seria bom! Neste caso, os membros da Guarda Municipal só teriam duas opções em outubro, uma representada pelo candidato “importado da mutuca” que apresentou boa avaliação popular na cidade vizinha, mas, também apresenta extensa folha de processos e acusações do Ministério Público junto a Justiça e a outra opção seria um médico e bem avaliado vereador local que agora disputa o Executivo, mas que está cercado de “xiitas” tão esquerdistas quanto os antigos petistas! Pelo que se vê, o futuro para a Guarda parece sombrio.

A campanha a reeleição sabe que será atacada fortemente já no início do período eleitoral, quando começar a propaganda de rádio e TV. Desta feita, já produziu um extenso dossiê sobre seus concorrentes, um deles, com vários processos na Justiça. Será mesmo verdade?

“Em time que esta ganhando não se mexe”, este é o pensamento de Antônio Silva quanto a sua equipe. Assim, os insatisfeitos com a Guarda Municipal, Fundação Cultural, Semul e a Educação local já sabem em quem não votar em outubro! Ou ainda têm dúvidas?

As contas atrasadas de fornecedores no Hospital Regional do Sul de Minas são fruto de eventual gestão mentirosa do antigo conselho administrativo ou do atual conselho da instituição, que foi dominado por petistas? Quando os credores vão receber?

Será que o governador petista Fernando Pimentel virá a Varginha dar apoio ao seu candidato a prefeito Rogério Bueno? Será que as estruturas estaduais e seus muitos funcionários e articuladores serão convocados a ajudar na candidatura municipal petista?

São muitos os casos de “estranhos no ninho” nas coligações de três candidatos a prefeito em Varginha. Porque será que temos candidatos a vereador que não apoiarão seus respectivos candidatos oficiais a prefeito? Isso mostra a falha atual do sistema partidário?

O Parque Zoobotânico Dr. Mário Frota, o Zoológico de Varginha, está com novidades. Chegaram novos moradores doados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis - IBAMA de Belo Horizonte. São 12 Araras Vermelhas, que estão cumprindo o período de quarentena (para que possam se adaptar aos novos recintos) um gato Mourisco (gato selvagem) e uma cobra Piton que já estão ocupando seus novos recintos para exposição ao público.

Com a chegada dos novos moradores, agora, o Zoológico conta com aproximadamente 400 animais entre onça, jaguatiricas, além de ema, arara, papagaio, avestruz, leões, cachorro do mato, jacaré e muitos outros. O Zoológico de Varginha, que este ano completou 50 anos de existência, funciona diariamente das 8h às 16h30 com taxa simbólica de entrada no valor de R$ 2,00, sendo que crianças menores de cinco anos e idosos acima de 60 não pagam. Os telefones para agendar visitas monitoradas para grupos são (35) 3690-2709 e 3221-9715. A localização do nosso zoológico, já dentro da cidade com todo o barulho e a limitação de espaço é um empecilho para a ampliação e conquista de animais maiores como elefantes e girafas. Será que o caos urbano não deixa os animais estressados? Seria possível e viável economicamente mudar o zoológico de lugar? De qualquer forma, a reforma e abertura pública do zoo é uma conquista deste governo e que será lembrada nestas eleições, podem apostar!  

A situação do funcionalismo público estadual deve piorar antes de melhorar. Nas últimas semanas, membros da Fazenda e do Planejamento vêm alertando dirigentes de órgãos e repartições do Estado que o pagamento dos salários dos servidores, já parcelado em três vezes, sofrerá atrasos ainda maiores a partir de setembro/outubro. Na terça-feira, um secretário confirmou o sufoco no caixa do governo neste semestre. E completou: “O 13º vai ser pago. Mas, em quais condições ainda não sabemos”.

Vejam que o problema não foi ainda explicitado em razão das eleições, para não prejudicar ainda mais os candidatos petistas, já surrados diariamente pela mídia e expostos pelas constantes descobertas da Operação Lava Jato. O problema financeiro do governo é de curtíssimo prazo, se passar o impedimento de Dilma, o que todos estão contando.

A partir de 2017 é esperado um alívio no caixa pelos efeitos da renegociação da dívida do Estado com a União, realizado na gestão do vice Michel Temer (PMDB), que suspende pagamentos até o fim do ano e reduz parcelas devidas no ano que vem. Fruto de acordo, o projeto já passou pela Câmara dos Deputados e tramita agora no Senado. Com a derrubada definitiva de Dilma, as negociações continuam em andamento e os governos estaduais serão salvos, até mesmo os governos estaduais petistas, como o de Minas. Trocando em miúdos, até mesmo petistas estão torcendo pelo efetivo fim do governo Dilma.

A campanha aberta nesta semana se insinua como a mais dura para os candidatos e seus marqueteiros desde a redemocratização do país pelo que se vê junto ao eleitorado. Pesquisas qualitativas recentes às quais a coluna teve acesso, sinalizam desmotivação inédita da população. Pelo ouvido nos grupos de discussão das coligações e mesmo na conversa entre candidatos a vereador que estão rodando a cidade, arrancar voto de eleitor neste pleito poderá ser tão árduo como extrair pedra de rocha. O desgaste político nunca havia atingido os níveis atuais. O descrédito da população extrapolou as esferas dos governos e legislativos, contaminando a tudo e todos: Judiciário, militares, igrejas etc. Houve grupos em que mais de 90% dos participantes concordaram com a tese de que as instituições nacionais são uma farsa: existiriam apenas como fachada, sem funcionar direito. O desencanto parece geral, amplo e irrestrito.

Já existe pesquisa mostrando que mais de 50% do atual Legislativo não voltará à Câmara. Já na esfera do Executivo, é difícil achar eleitor que não esteja decepcionado com qualquer dos 4 candidatos colocados para escolha. O eleitor consegue arrancar defeitos para quase todos e elogios para, no máximo, um! A crise de legitimidade das instituições e do sistema político se mostra particularmente grande na juventude de periferia da cidade. A julgar pelas pesquisas, cresce entre rapazes e moças da classe CD a percepção de que foram esquecidos pelos governos e a melhoria somente viria pela transformação do país com uma ruptura da ordem atual e falou-se até em “guerra civil” como saída. Essa radicalização juvenil indica que esta parcela da população não descarta a violência para tentar “ser ouvida e socorrida” pelos governos.

Como faz em todas as eleições, a Coluna Fatos e Versões vai promover entrevistas com todos os candidatos a prefeito de Varginha, uma vez que com o registro das chapas, agora são conhecidas as opções que serão colocadas a escolha do eleitor. Nos próximos dias a coluna vai entrar em contato com a assessoria dos candidatos para agendar datas e horários, bem como colher perguntas de cada um. Na entrevista cada candidato responderá a 10 perguntas, sendo duas de cada um de seus adversários, duas da coluna e duas de eleitores de Varginha. Os eleitores que tiverem interesse de fazerem perguntas a Armando Fortunato (PSB), Antônio Silva (PTB), Rogério Bueno (PT) e Natal Cadorini (PDT), já podem encaminhar perguntas ao email da coluna (rodrigogazeta@bol.com.br). A primeira entrevista será com o candidato a prefeito do PSB, Armando Fortunato. A coluna vai entrar em contato com a assessoria dos demais candidatos para receber as perguntas.

A exemplo da Copa da Mundo, que ninguém botava fé, está sendo lindo ver a torcida verde-amarela pelos atletas do Brasil nas Olimpíadas. Ainda que não ganhemos muitas medalhas nem lucremos com a realização dos jogos, o evento já valeu por ser sucesso quando tinha tudo para fracassar e, sobretudo, por redespertar em nós brasileiros o sentimento de pertencimento a uma nação. O governo interino de Michel Temer (PMDB) comemora ainda mais, pois se as Olimpíadas dessem errado como todos esperavam, certamente os petistas iriam colocar a culpa em sua interinidade. 

Minas tem mais de 80 aeroportos abertos ao público, mas faltam linhas de aviação para ocupá-los. Boa parte da infraestrutura instalada permanece ociosa na ausência dos serviços. O novo programa oficial de voos fretados do interior para BH tentará preencher essa lacuna, que o mercado não deu conta de resolver sozinho. Varginha foi contemplada, mas o valor das passagens ainda é algo inacessível.

Dos 77 deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, oito são candidatos a prefeito e dois a vice-prefeito nas eleições deste ano. Sargento Rodrigues (PDT) e João Leite (PSDB) disputam a Prefeitura de Belo Horizonte; já Vanderlei Miranda (PMDB) e Paulo Lamac (Rede) sairão como candidatos a vice no pleito municipal da capital. Antônio Lerin (PSB) tentará o comando de Uberaba, no Triângulo Mineiro; Wander Borges (PSB) quer chefiar Sabará; Ivair Nogueira (PMDB) disputará a administração de Betim; já Celinho do Sinttrocel (PCdoB) quer conquistar a Prefeitura de Coronel Fabriciano, no Rio Doce. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, dois parlamentares estão no páreo: Lafayette de Andrada (PSD) e Noraldino Júnior (PSC). Geisa Teixeira, que era vista como candidata a Prefeitura de Varginha ficou de fora desta lista, uns dizem que por medo da derrota e do desgaste, outros dizem que por resistências familiares, mas de qualquer forma, a parlamentar comprou grande desgaste em seu partido e sua base local ao negar ser candidata em 2016.

Um dia depois de o governo federal abrir uma sindicância para procurar objetos desaparecidos do patrimônio da Presidência, o broche perdido da faixa presidencial foi encontrado. A joia de ouro, com 21 brilhantes, estava empoeirada, debaixo de um armário, na sala do chefe do Cerimonial do Palácio do Planalto. A Polícia Federal interditou a sala e colheu impressões digitais do faxineiro que achou a joia. Nos bastidores, é cogitado que alguém tenha “devolvido” o broche depois que a sindicância foi aberta, ou até que houve sabotagem de algum funcionário da presidente afastada Dilma Rousseff. Não há prazo para terminar a investigação.