Varginha se prepara para um momento histórico. A inauguração do Aterro Sanitário, amanhã, dia 1º de julho, que culminará com o início da Coleta Seletiva em alguns bairros da cidade, que foi dividida em cinco regiões, incluindo a área rural, que além da coleta tradicional, terá o recolhimento exclusivo de materiais recicláveis como papel, plástico, vidro e metal. Instalado em uma área de 20 hectares, a 10km do centro de Varginha, na estrada que liga Varginha a Carmo da Cachoeira, o aterro sanitário fará uma coleta dos principais insumos do lixo como alguns metais, plásticos e após o restante será coberto com terra.

A técnica não é a mais moderna, contudo, será mais eficiente que a utilizada atualmente, visto que o aterro tem estrutura e proteção ambiental para o procedimento. Com a inauguração do Aterro, ficará definitivamente desativado o antigo Lixão, localizado no bairro Corcetti. O secretário municipal de Meio Ambiente, Joadylson Barra Ferreira explica que para o Aterro Sanitário serão destinados unicamente os lixos domésticos. A Copasa, que vai administrar o aterro, não informou quando iniciará o processo de recuperação do lixão no Corcetti, uma obrigação da empresa quando assumiu o aterro em Varginha. 

Coleta seletiva é o recolhimento dos resíduos orgânicos e inorgânicos, secos ou úmidos, recicláveis e não recicláveis que são previamente separados na fonte geradora, recolhidos e levados para o reaproveitamento. A Coleta Seletiva em Varginha será feita por um caminhão próprio que desde sábado, 24/06, começou a percorrer junto com um carro de som, os bairros onde haverá a coleta seletiva, visto que nem todos os bairros terão a coleta seletiva. Vale ressaltar que as pessoas não precisam separar o vidro, do plástico ou do papel ou do metal. “O importante é que esses tipos de materiais não estejam misturados com restos de comidas ou com o lixo do banheiro, por exemplo”, ensina o secretário. Embora a coluna tenha sido crítica da negociação nebulosa, irregular e sem licitação, entre a Copasa e a Prefeitura de Varginha, o início dos trabalhos com a coleta seletiva é, sem dúvida, um ganho para a cidade. Não ficou claro também quem vai arcar com os custos iniciais da coleta seletiva e seus impactos! Será que além das dezenas de milhões de reais dos cofres públicos a Prefeitura de Varginha ainda vai ter que bancar por toda a coleta? 

Qual o gasto da Prefeitura de Varginha com o apoio ao Boa Esporte? Quem paga pela manutenção mensal do Estádio Municipal do Melão? O Estádio Municipal do Melão é para uso exclusivo do Boa ou os times amadores da cidade podem utilizar o estádio? 

Os secretários municipais serão “convocados a apoiar” a candidatura de reeleição do deputado estadual Dilzon Melo (PTB) ou poderão ter livre arbítrio para apoiarem quem bem entenderem nas eleições de 2018? 

Tendo em vista que o mandato de presidente da Câmara de Varginha é de um ano e que, aparentemente Leonardo Ciacci será o presidente em 2018, quem seria o terceiro e o quarto nome para comandar o Legislativo municipal nos dois últimos anos? 

Quais os partidos aptos pela Justiça Eleitoral em Varginha para lançar candidatos em 2018? Quais os candidatos de 2016 que estão irregulares perante a Justiça Eleitoral e, portanto, fora das próximas eleições? 

Como estão os estoques de sangue e hemoderivados em Varginha? Porque as coletas de sangue não são realizadas durante toda a semana? O que o Hemominas e a Secretaria municipal de Saúde estão fazendo para minimizar a falta de doadores?   

A denúncia contra o presidente Temer promete mais projeção e visibilidade para o deputado federal mineiro Fabinho Ramalho (PMDB), que pode assumir temporariamente o comando da Câmara Federal. Se o presidente Temer for afastado, assumirá o seu lugar por 30 dias (no mínimo) o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, que então será substituído por Fabinho, seu primeiro vice. O deputado federal Fábio Ramalho (PMDB), vice-presidente da Câmara Federal e coordenador da bancada mineira no Congresso Nacional, reuniu na quarta-feira (28), deputados e senadores de Minas. Fabinho Liderança, como é conhecido no meio político, pretende obter uma decisão conjunta sobre a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB). Fabinho confirma as presenças do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira, e do desembargador Nelson Missias, ex-presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis). 

A atual direção da Câmara de Varginha parece que está com vocação para colocar a “mão em cumbucas”. Depois de mandar pagar uma despesa de R$ 63 mil reconhecidamente irregular, contratada na gestão passada, a atual direção da Câmara de Vereadores de Varginha contratou, pela segunda vez, a confecção de um jornal impresso do Legislativo que beira a propaganda pessoal. No jornal, travestido de informe, os vereadores, com destaque para o presidente e a mesa diretora, são estampados em fotos promocionais e fala-se mais nos senhores edis do que em obras realizadas. O tal jornal ficou bem mais caro que o Diário Oficial do município, onde os vereadores poderiam muito bem fazerem os informes necessários.

Porém, talvez pelo prazer de gastar dinheiro público, como se tem visto, os vereadores contrataram a confecção de um jornal em cores e papel diferenciado, o que fica bem mais caro, aparentemente para fazerem promoção pessoal. Será que o Ministério Público tem conhecimento disso? Se a Câmara de Vereadores tem algo de importante ou novo a divulgar, porque a mesa diretora da Câmara não utilizou seus muitos canais públicos como o Diário Oficial ou a TV Princesa ou a Rádio Melodia, ou suas redes sociais? De que adianta o Poder Público bancar tais órgãos de comunicação se o Legislativo prefere gastar mais dinheiro público em jornais coloridos para promoção pessoal? Porque a mesa diretora não utilizou o padrão do diário oficial que sai em papel jornal comum e em preto em branco? Mas antes preferiu gastar bem mais em uma publicação pomposa apenas para onerar os cofres? Quanto ficou aos cofres públicos a confecção e distribuição do tal jornal? Pelo visto, na gastança de dinheiro público, vaidades e projetos megalomaníacos, o comando do Legislativo não mudou muito do anterior! 

A Prefeitura de Varginha tem aberto diversos “créditos adicionais suplementares” em seu orçamento. Isso é facilmente visto no Diário Oficial, que infelizmente quase ninguém observa. Será que o governo municipal está com toda esta eficiência na arrecadação de recursos ou será que os governos estadual e federal repentinamente estão ricos e caridosos que estariam fazendo repasses maiores ao município? De onde estaria saindo este recurso? Será que nosso Legislativo municipal tem ficado atento a estas suplementações ou vamos amargar “herança maldita” quando acabar este governo e os “esqueletos forem encontrados no armário”? 

O diário oficial de Varginha publicou na edição do dia 22/06/2017, na página 16, que o médico Iliano Pinto Ribeiro foi nomeado em caráter efetivo como médico plantonista, para jornada de trabalho de 12 horas, pela Prefeitura de Varginha. O mesmo profissional, no passado recente, teria sido desligado do trabalho na UPA após incidentes que deixaram em dúvida o atendimento na UPA de Varginha. O caso foi polêmico pois o médico teria gravado vídeo e divulgado nas redes sociais o que causou desgaste, inclusive, para o próprio prefeito Antônio Silva. Na época, Iliano deixou o serviço público municipal após ter o contrato rompido pelo município. Será que o médico voltará ao atendimento na Prefeitura de Varginha? Será que o “clima” será dos melhores caso o médico retorno a saúde pública municipal? Este jornalista tem longa experiência em “trabalhar com governos municipais rancorosos” e sabe bem o que pode estar por vir no dia-dia do polêmico médico! A conferir! 

A coluna sabe o quanto nosso prefeito é “pão duro” em algumas áreas e, sempre que pode, procura cortar gastos desnecessários. Do mesmo modo, Antônio Silva, embora possa parecer frio e inerte às questões sociais, também tem dado ênfase aos gastos da área social, o que convenhamos aprendeu a fazer depois que perdeu o governo aos petistas que sempre priorizaram a área social.

Contudo, embora o prefeito Antônio Silva tenha o habito de ser prudente nos gastos, é bem possível que o chefe do Executivo não esteja atento aos inúmeros alugueis contratados pela Prefeitura de Varginha. Muitos desses alugueis são contratos de longa duração e costuma sofrer reajustes anuais. Grande parte são destinados a sedes de órgãos públicos ou para ações sociais para famílias carentes. Todavia, o que questiona a coluna é que o município já possui vários imóveis, muitos abandonados que poderiam ser utilizados ou construídos. Não é raro encontrar alugueis pagos pela Prefeitura de Varginha em bairros onde o município já possui várias propriedades! Isso não poderia ser melhor planejado a fim de economizar recursos? Além disso, não é raro ver que alguns dos alugueis pagos pelo município são por demais “generosos” com os proprietários dos imóveis. Não custa dizer que, em tempo de crise, não é fácil alugar imóveis hoje. E vejam que a Prefeitura de Varginha paga em dia e costuma pagar os alugueis do ano todo de uma só vez, daí a razão para que o município consiga preços melhores no mercado e não mais caros! Será que o prefeito Antônio Silva está atento a isso? 

Apenas a título de exemplo, vejam que a locação de um imóvel, na avenida Cel. José Francisco Coelho, no bairro Industrial JK, destinado à implantação da Coleta Seletiva do município custará aos cofres públicos R$ 6.500,00 (seis mil e quinhentos reais) por mês, sendo que já foi alugado pelos próximos 12 meses. O município não possui áreas e imóveis próprios, até bem mais perto do aterro sanitário, (que neste caso está do outro lado da cidade do imóvel ora alugado), assim economizando recursos?!! Além disso, a Copasa não teria dito que ajudaria a formar e manter uma cooperativa de catadores a fim de iniciar a coleta seletiva? Neste caso, não compete a Copasa pagar por tal estrutura? Existem muitos outros casos semelhantes na imensa lista de imóveis alugados pela Prefeitura de Varginha. Talvez, se o prefeito Antônio Silva e sua equipe mais próxima realizasse uma análise, com vistorias in loco dos inúmeros imóveis e conferindo o atual preço de mercado, fazendo renegociações quando necessário, o governo pudesse economizar boa parte do nosso suado dinheiro dos impostos! Será!!?