A coluna não acompanha todo o tempo, mas vira e mexe se vê uma ou outra nomeação ou substituição nos muitos órgãos públicos sediados em Varginha, nas esferas municipal, estadual e federal. Outro grande “filão” tem sido o trabalho em estatais, consórcios municipais e “órgãos auxiliares” dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Na maioria das vezes estas nomeações acontecem por publicações discretas, “escondidas” nos órgãos oficiais próprios que praticamente ninguém lê. Recentemente, no Consórcio de Saúde – Cissul, aconteceu uma nomeação para ocupar o Cargo de Provimento em Comissão de Assessor Operacional do NEP – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE. A publicação saiu dia 25 de abril no diário oficial do município de Varginha.

A Câmara Municipal de Varginha recebeu dezenas de pessoas na noite de segunda (29/04), em um manifesto em apoio ao Hospital Regional do Sul de Minas. Na oportunidade, o Conselho Administrativo da instituição ocupou a Tribuna Livre da Casa para apresentar a realidade financeira do hospital e pedir apoio do poder público para a causa. A tribuna foi ocupada pelo presidente do Conselho Administrativo do Hospital Regional. Na oportunidade foi detalhado que as dívidas da instituição giram em torno de R$ 60 milhões. Neste ano, a expectativa é em relação às emendas impositivas que seis vereadores escolheram destinar ao Hospital Regional. No total, as emendas somam quase R$ 1,7 milhão. Os vereadores Buiú do Ônibus, Carlos Costa, Dr. Guedes, Marquinho da Cooperativa e Zacarias Piva destinam R$ 300 mil cada e R$ 148 mil serão destinados pelo vereador Pastor Fausto. Oportunamente, na presença de integrantes do Conselho Diretor e de servidores do Hospital Regional, os vereadores aprovaram a subvenção de R$ 540 mil para a instituição. Com mais este recurso o Hospital Regional melhora sua situação atual mas não resolve o problema de sua dívida que baseia-se na baixa tabela do Sistema Único de Saúde e na milionária dívida do governo de Minas junto a instituição de saúde Varginha.

O esforço inicial desta nova gestão do Hospital Regional já conseguiu frutos, administrativos, financeiros e até políticos para a instituição. Embora a caminhada seja longa até que o Regional quite sua enorme dívida ou mesmo sua autossuficiência financeira, alvos ainda não imaginados! No campo administrativo o novo comando do Regional, sob o controle do médico Frederico Nunes, ligado ao PSD do deputado federal Diego Andrade, havia iniciado sua gestão com “provocativo chamamento da população para uma reunião conjunta e aberta na Câmara municipal”. Embora a situação do Hospital seja difícil, o modo de gestão de Frederico Nunes é diferente do antigo gestor Rogério Bueno, petista ligado ao deputado federal Odair Cunha, que atuava mais internamente, de modo que o “alarde feito agora por Nunes, soa como um risco real e iminente de fechamento do Regional a qualquer momento, o que sabemos não é verdade”! Pego de surpresa com o “ato público”, muitos da gestão anterior não se furtaram a contribuir e participar do esforço conjunto de recuperação fiscal do Regional, destacando que a dívida antiga e seu crescimento é o resultado natural dos problemas já conhecidos da população. 

Alguns petistas inclusive estavam no ato público na Câmara. Já na semana anterior ao ato, o deputado estadual Cleiton Oliveira (Democracia Cristã) ligado a Rogério Bueno, procurou o atual diretor do Regional, Frederico Nunes, para propor, também, uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O evento deve acontecer por volta do dia 15 de maio e vai reunir o comando do Hospital Regional, o Legislativo Mineiro e representantes do Governo de Minas que deve mais de R$ 5 milhões ao Regional. O valor é até pequeno para os cofres estaduais, contudo, caso o governo Zema seja “compelido pelos deputados estaduais a pagar o que deve ao Regional, o que não se acredita, isso abriria caminho para que dezenas de outros hospitais também fizessem o mesmo, o que ai sim, quebraria os raquíticos cofres estaduais”.

Diferentes formas de gestão de recursos, processos e pessoas na gestão municipal estarão no centro dos debates durante o 36º Congresso Mineiro de Municípios, nos dias 14 e 15 de maio, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Os participantes poderão conferir palestras sobre temas do dia a dia da administração pública, além de fóruns, painéis, debates e eventos com discussões imprescindíveis ao municipalismo. Mais que troca de experiências administrativas e medidas de economia consorciada, os encontros da Associação Mineira de Municípios – AMM é uma oportunidade de união política coordenada dos prefeitos, que são os principais “cabos eleitorais” para os governos estadual e federal, bem como para a enorme bancada estadual de 77 deputados estaduais e 53 deputados federais. Nos últimos anos a AMM tem sido um importante instrumento dos municípios para cobrar melhorias ou coibir injustiças. Vejam que a crise com os prefeitos, liderada pela AMM, foi uma das principais responsáveis pela derrota do ex-governador Pimentel. Da mesma forma, também a união dos prefeitos por meio da AMM, foi a responsável por colocar “na parede” o governo Zema, na interrupção dos irregulares bloqueios de verbas municipais.

O Governo de Minas aprovou sua reforma administrativa na ALMG. Isso é o começo da gestão Zema ou o fim do “modo Novo” de governar?  Visto que o governo viu que precisa negociar para ter resultados no Legislativo mineiro! Será que agora vai?

A simplicidade e eficiência da gestão do jovem Dudu Ottoni a frente da Câmara de Varginha vai ofuscar o tradicional modo administrativo do Legislativo local, acostumado com a gestão pepista que sempre estava em briga com alguém nos bastidores?

Já repararam como os preços dos combustíveis em Varginha possuem uma mínima diferença de um posto para outro? A Agência Nacional de Petróleo tem cumprido seu papel de fiscalizar a qualidade e a atuação dos postos na região?

Será que a obra de duplicação da BR 491 entre Varginha e a Fernão Dias vai voltar a andar ou vamos ter mais mortes no perigoso trecho não duplicado? O DEER/MG ou o Governo de Minas vão se manifestar a respeito ou o governo vai continuar parado? 

A Feira de Lingerie de Juruaia (Felinju), um dos maiores eventos de moda íntima e negócios do país, contou com a participação de dois nomes importantes em sua 22ª edição. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, foi o patrono do evento e esteve presente na cerimônia de abertura no dia 1 de maio, juntamente com o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, Flávio Roscoe e dezenas de grandes empresários. Já hoje, dia 3 de maio, às 13h30, no Expoju, é a vez de Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, e uma das maiores e mais respeitadas empresárias do Brasil, participar da Felinju como embaixadora do evento. A Fiemg, por meio da Regional Sul, presidida pelo empresário de Varginha Sebastião Rogério Teixeira é parceira da Felinju. Sebastião Rogério acompanhou toda a comitiva de Zema e Flávio Roscoe no Sul de Minas, destacando todo o trabalho realizado pelos empresários do Sul de Minas.

Falando em Indústria, a Federação das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG, tem desenvolvido um enorme trabalho de defesa da Indústria. Em suas 13 regionais pelo Estado, a Fiemg tem promovido a capacitação das empresas, abertura de novos mercados e facilitação dos entendimentos e solução dos problemas das empresas e os entraves burocráticos com os governos estadual e federal. Lado outro, não é raro o despreparo de muitos municípios na elaboração de planos diretor que estão afastando a industrialização e a geração de emprego e renda no Sul de Minas. O presidente da Regional Sul da Fiemg, Sebastião Rogerio Teixeira tem visitado diversas cidades e empresas que enfrentam problemas de comunicação com Executivos municipais. Em grande parte, os municípios acham que o aumento da carga tributária é o caminho para solucionar os problemas municipais, porem, acabam reduzindo as chances de que seus municípios recebam novos investimentos. A guerra fiscal entre estados também é um problema que precisa ser enfrentado pelos governantes e que preocupa os empresários. A diferença de tributação pode ser a causa de fechamento de muitas empresas em Minas que estão de malas prontas para ir ou retornar a São Paulo. 

Em Varginha crescem as especulações de que a Polishop estaria deixando Minas para voltar a São Paulo! Será?

O Parque Novo Horizonte ficou lotado nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalho. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, liberou o parque para a pesca. Antes mesmo dos portões serem abertos às 7h da manhã, a fila para entrar no parque já era enorme. Segundo o Supervisor de Manutenção do Parque, Carlos Henrique Mariano, as primeiras pessoas chegaram durante a madrugada. Por volta das 07h30, mais de 500 pessoas já estavam no parque. O número oficial de pessoas que passaram pelo parque durante o dia ainda não foi divulgado, mas acredita-se que mais de mil pessoas passaram pelo local nesta quarta-feira. A entrada no parque era solicitada um 1 kg de alimento não perecível que será doado para alguma entidade filantrópica da cidade. A iniciativa é muito positiva e deve ser incentivada em outros parques como o Parque Centenário, visto que desperta interação do espaço público e a comunidade. Os parques de Varginha precisam de atenção especial pois podem ser uma importante e barata opção de lazer à comunidade. É preciso que a comunidade se veja responsável pelo cuidado com estes espaços e o ocupe com frequência para que o espaço possa ser efetivamente cuidado por todos. 

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais passou por grande renovação nas eleições de 2018, contudo, algumas péssimas práticas parecem que se perpetuam naquela casa legislativa que tem o triste título de ser a mais cara do Brasil, mesmo Minas Gerais sendo a terceira economia da pais. Ocorre que o Legislativo mineiro iniciou uma grande campanha de publicidade e a escolha dos veículos que receberam tais anúncios continua um mistério! Sabe-se que a indicação dos jornais, rádios e TVs que foram contemplados depende da “benção política” dos deputados, ou seja, não existe critério técnico para definir quem vai receber tais anúncios. Uma vergonha para Minas Gerais! Aliás, a Assembleia vem agora a colecionar vergonhas para os mineiros, é a mais cara do Brasil e segundo o setor de mídia e imprensa é também a maior “caixa preta” do Estado! Sabe-se lá quantos escândalos a mais teríamos em Minas se tal contabilidade fosse aberta! O Sindicato Patronal dos Proprietários de Jornais, Revistas e Similares de Minas Gerais já esteve por várias vezes na diretoria de comunicação da Assembleia de Minas para tentar convencer o Legislativo mineiro a democratizar e adotar critérios técnicos na distribuição de seus milhões de reais gastos com publicidade todos os anos, contudo, a “caixa preta” é vista como “vergonhosa herança para passa de legislatura em legislatura, sem que nenhum presidente tenha a coragem de mudar”. Isso vai acontecer até que os mineiros tenham a coragem de mudar todos que alí estão! A conferir!