O vereador Joãozinho Enfermeiro propôs que a Prefeitura de Varginha analise a viabilidade de adotar o atendimento estendido nas unidades de saúde do município. A justificativa é que essa modalidade de atendimento busca beneficiar os em especial os trabalhadores que necessitam de consulta e encontram dificuldades de se ausentar do trabalho para serem atendidos nas Unidades Básicas de Saúde – UBS, facilitar o acesso à saúde da população e um horário de atendimento diferenciado nas UBS’s poderia contribuir para fortalecer a atenção primária na cidade, assegurando que o paciente seja atendido perto de casa. Além de minimizar o problema de “urgencialização”, já que muitos pacientes que são atendidos na Unidade de Pronto Atendimento – UPA, poderiam procurar pelos serviços de saúde perto de suas residências. A proposta de Joãozinho enfermeiro é boa, contudo esbarra no aumento de custo para prolongamento da jornada de trabalho dos profissionais da saúde. Contudo, poderíamos estudar a criação de um horário diferenciado que contemplasse a inclusão de algumas horas fora do horário comercial, ou seja, para o trabalhador que atua no horário comercial, restaria algum tempo para levar seu familiar para tratamento médico. Certo mesmo é que a população precisa utilizar as UBS e desafogar a UPA de tratamento mais simples. Esse sim um desafio as autoridades de saúde locais.

Embora o Executivo municipal esteja impossibilitado de realizar grandes obras até que receba seus milhões represados no Governo do Estado, a gestão Antônio Silva realiza o “trabalho político” mais eficiente que se pode ter, “faz diversas obras salpicadas por toda a administração”. Não que esta tenha sido a estratégia escolhida, mas é a possível visto que o caixa atual não permite exageros. No Hospital Bom Pastor por exemplo, a administração municipal está melhorando a lavanderia e reformando o telhado, obras relativamente baratas realizadas com recursos próprios. Com relação a estratégia política, o que se tem observado de “novo” é que em todas as manifestações do prefeito na imprensa, por meio da assessoria, também é registrado o posicionamento do vice Vérdi Melo, coisa que antes não acontecia. Ou seja, apenas o prefeito falava e dava a posição do município. Hoje, os releases oficiais constam a manifestação dos dois. Um claro artifício para colocar o vice na mídia, sem falar que Verdi tem participado com muito mais intensidade das atividades, inaugurações e ações oficiais ao lado de Antônio Silva, que por sua vez faz questão de dar “espaço para brilhar” ao vice que já figura como “pré-candidato”. A conferir!

A celeuma com a Saúde pública de Varginha em torno do Hospital Regional continua rendendo “politicamente”, e olha que o novo comando da instituição disse que “não queria politizar o tema”. Todavia, depois de pautar o assunto na mídia, o Regional já conseguiu uma oportunidade de “cobrar publicamente o Governo de Minas, com a audiência pública que terá na ALMG, bem como a subvenção municipal de Varginha no valor de R$ 540 mil.

Sensibilizada com a situação do Hospital Regional, a Prefeitura de Varginha vai conceder à instituição, que será transferida da conta do Fundo Municipal de Saúde, em parcela única para o pagamento de despesas de custeio, manutenção e funcionamento. O próprio prefeito Antônio Silva esteve no Hospital Regional onde anunciou o recurso. 

É claro que o atual comando do Regional é alinhado politicamente com o governo municipal, pelo menos não é visto como adversário político, como ocorria com a gestão dos petistas Rogério Bueno e Paula Andrea, que nunca recebeu visita institucional do prefeito nos anos em que esteve no comando do Regional. Com a importante ajuda da Prefeitura de Varginha, o hospital tem ainda mais folego para se manter funcionando, aliás, nas últimas semanas não foi cogitado o imediato fechamento do Regional, mas sim a necessidade urgente de se conhecer detalhadamente sua dívida e esforço para reduzi-la bem como receber os recursos em atraso do Governo de Minas e da Prefeitura de Varginha. A Prefeitura de Varginha arca praticamente sozinha com o funcionamento da UPA (recebe R$ 500 mil mensais do Governo Federal, mas as despesas seriam 50% maiores que isso) e ainda mantém o Hospital Bom Pastor, diversas UBS, o Centro Municipal de Fisioterapia e outras estruturas que atendem a população. Não resta dúvidas que o Executivo municipal tem se esforçado para contribuir com o Regional, todavia, o “caminh o e articulações” que se desdobraram após o ato público do novo comando do Regional se transformaram em tudo que o atual diretor geral do Regional “não queria: uma grande ação política, que agradou o governo municipal e tem poucas chances de conseguir recursos estaduais imediatos”. A conferir!  

A Polícia Civil prendeu o principal suspeito de ter matado o jovem Matheus Henrique Ferreira Garcia, de 18 anos, durante a 'Quinta da Boa Música' na última quinta-feira (25/04) em Varginha. O rapaz foi detido após imagens de câmeras de segurança na região do evento mostrarem a ação. Matheus Henrique foi atingido por diversos golpes de faca durante o evento que acontecia na antiga Estação Ferroviária da cidade. O inquérito policial que investiga o crime deve continuar até a conclusão em até 30 dias. O suspeito, de 19 anos, foi ouvido na delegacia de Varginha e depois encaminhado para o presídio da cidade. 

A suspeita de atuação de gangues e relação com o tráfico de drogas não foi descartada. A rápida atuação da Polícia Civil é elogiável, visto que no local haviam câmeras de segurança que auxiliaram na localização do suspeito. A comoção social depois do crime mostrou que o QBM não tem a segurança esperada e mais, que as organizações criminosas locais, formação de gangues (formadas por adolescentes e jovens marginais da cidade) estão cada dia mais violentas e preparadas para crimes bárbaros e enfrentamentos com as forças de segurança. A resposta rápida da Polícia Civil, na identificação de s uspeito e sua efetiva prisão, deu uma primeira resposta. Contudo, cabe a identificação e desmantelamento destas gangues locais, bem como a efetiva condenação judicial de seus integrantes. A conferir

Com a “custosa rotatividade do Poder no Legislativo”, o governo municipal tem dado especial atenção aos pedidos do presidente da Câmara, como de costume! Cada qual dos que estiveram no comando do Legislativo tinham suas “bandeiras, preocupações e pedidos pessoais”. De cargos a obras, passando por bajulações e viagens, cada qual recebe o que gosta e pode facilitar a aprovação dos projetos do Executivo naquela casa de Leis. Aliás, isso acontece em todo o Brasil e em todas as esferas de Poder. Vejam que no caso de Varginha, os pedidos de Dudu Ottoni, atual presidente da Câmara, na área de esporte, bem como os pedidos em sua base eleitoral na Serrinha, Vila Registanea, Barcelona, etc, vem ganhando “contornos especiais” ao governo! Vejam que outros pedidos de integrantes do Legislativo não costumam ter o mesmo “destaque” das solicitações do presidente da Casa! Prova disso é que a manutenção da Praça da Cemig, com sua recente academia de rua, não foi ainda concretizada, a despeito de já existir pedido de vereadores para tal. Além disso, a própria depredação naquele local é algo que poderia ter sido evitado caso a base avançada da Polícia Militar já tivesse sido instalada no Museu do ET, conforme também já solicitado por pedido do Legislativo. Ou seja, há “prioridades e prioridades para o Executivo, embora todos os vereadores sejam iguais, para o Executivo, alguns são mais iguais que os outros”! É o que parece!

O acumulo da função de motorista e cobrador, no transporte público municipal de Varginha tem algum reflexo nos atrasos do transporte coletivo nos horários de pico? O motorista que também atua como cobrador recebe a mais para tal função?

A concessão do título de Cidadania Honorária de Varginha, maior homenagem concedida pela Câmara de Vereadores, virou uma “ação entre amigos e compadres” dada aos amigos de churrasco, vizinhos e conhecidos? Qual a relevância disso para a cidade?

A campanha do Dia das Mães no comércio é a segunda maior depois do Natal. Com a revitalização do centro comercial de Varginha, o comércio de rua vai promover campanha de estimulo as compras ou vai apenas reclamar do Shopping após os resultados?

Na UPA, os servidores municipais reclamando que o ISA acabou, cadê o Sindicato dos Servidores públicos municipais? Os servidores públicos municipais deveriam pagar algo a mais para ter plano de saúde e aposentadoria complementar? Como isso seria feito?

O término da duplicação da avenida do Contorno em Varginha, no trecho entre o trevo de saída para Eloi Mendes e o trevo de saída para Três Pontas é uma obra e região problemática para o Executivo local. No referido trecho existe um afunilamento que piora quando da chegada na rotatória próximo do Posto Geraldo Lima. A construção da rotatória foi a última obra realizada pelo Governo de Minas naquela pista, ainda assim, a obra apenas saiu por intervenção do coordenador regional a época Raimundo Zaiden. A conclusão daquela duplicação é fundamental para a solução de inúmeros problemas naquela região, que precisa de investimentos no trânsito, área social, segurança pública entre outras. A região é palco de inúmeras ocorrências policiais envolvendo tráfico de drogas, prostituição, roubos entre outros delitos. Embora a Prefeitura de Varginha tenha poderes para atuar naquela região, enquanto o problema viário ali existente não for resolvido, a Prefeitura de Varginha preferiu “esquecer a região”, e parece que o governo do Estado também fez o mesmo! Na parte duplicada da avenida do Contorno a situação é melhor, contudo, já se verifica problemas ambientais ao longo do percurso, deficiência de sinalização e fiscalização, além de regulamentação da ocupação daquela região que mesmo tendo ali uma “continuação de BR” já é cidade, e um perímetro urbano movimentado! Não vai demorar para que tenhamos outros acidentes no perímetro. Quando o governo estadual vai concluir aquela duplicação? Quando o Executivo municipal vai “bater na mesa e cobrar soluções dos responsáveis”?

No diário oficial de 02 de maio foi publicado uma raríssima demissão de funcionário público, depois de instaurado o devido processo administrativo e identificação de quebra do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais (Lei Municipal nº 2.673/1995). Normalmente o processo de demissão de um servidor público (que já tenha estabilidade) é demorado e difícil de acontecer! Os registros deste tipo de processo na Prefeitura de Varginha são raros, e não porque não existe “vacilo de servidor não, é por conta do corporativismo mesmo, que impede que maus servidores sejam colocados na rua. Isso acontece em todas as esferas do serviço público, federal, estadual e municipal! Quanto servidores públicos municiais foram expulsos do serviço público na última década? Pouquíssimos! Quantos processos administrativos foram instaurados e deram em nada? Diversos! Qual a certeza que temos que o devido controle de eficiência, honestidade e competência dos servidores públicos municipais está sendo levado a sério? Se a Prefeitura de Varginha fosse um jogo de futebol, poderíamos imaginar, “será que numa partida com quase 5 mil integrantes em campo, tão poucos cometem falta grave e merecem cartão vermelho ou será que tá faltando arbitro de vídeo na partida”?