O vereador Carlos Costa (MDB) questionou o abandono da Escola Municipal Santinha Sales Gontijo, localizada no Conjunto Habitacional Centenário. Ele encaminhou um requerimento ao Executivo cobrando informações sobre a situação do imóvel. Carlos pediu detalhes de um projeto apresentado pela Secretária de Educação para a unidade escolar e que não chegou a ser implementado e questionou os motivos que inviabilizaram a sua efetivação. Ele quer saber também, por que a escola foi fechada e o motivo do prédio público não receber manutenção, dentre outras questões. Alguns moradores que reclamaram do descaso com o local e, principalmente, com a escola que se encontra fechada desde o ano letivo de 2018, o que obrigou diversos alunos a irem para outras escolas distantes de suas casas. Além desse prejuízo, o prédio da escola, que foi construído com dinheiro público, ou seja, do povo, está a cada dia se deteriorando, com mato alto e sujeira, causando o aparecimento de insetos e animais peçonhentos na vizinhança, num total descaso do poder público para esta que foi uma ótima escola municipal. A Educação em Varginha é uma das prioridades na preocupação da população, ao lado da Saúde. Ademais, embora o governo municipal tente esconder, existe uma grande fila de famílias carentes esperando por vaga nas creches do município, o que tem inviabilizado o trabalho de muitos pais de alunos. O caso do prédio abandonado da Escola Santinha Sales Gontijo pode ser o estopim para uma longa e sangrenta disputa política perto do período eleitoral! Será?

A cada dia a Copasa está se envolvendo em mais e mais casos de embate com a população mineira, tudo por conta do alto preço das tarifas cobradas pela estatal e principalmente por conta da falta de investimentos e qualidade questionável dos serviços da empresa. Não é por menos que a empresa está na relação de estatais para ser privatizada pelo governo Zema. Alias, o governo de Minas já negocia com o governo federal o ajuste fiscal, envolvendo inclusive, a venda da Copasa. O município de Varginha, como um dos maiores contratos da empresa na região, precisa colocar as barbas de molho. Afinal, a Copasa tem uma infinidade de compromissos assumidos com Varginha e não vem cumprindo todos os seus compromissos de investimentos na modernização, manutenção de sua rede bem como a proteção ao meio ambiente. Já imaginaram se a empresa for privatizada? Os investimentos vão cair drasticamente, pelo menos num primeiro tempo, além disso, em caso de privatização da Copasa, todos os compromissos de investimentos serão rediscutidos, ou seja, as negociações da Prefeitura de Varginha com empresa vão por água abaixo. Vale destacar que Varginha é a “cidade piloto” da Copasa no gerenciamento de resíduo sólido, e uma “crise dos compromissos assumidos” poderia redundar no aumento dos compromissos do município, caso a empresa venha a rever seus planos nada confiáveis!

Chegou a coluna a informação que uma das maiores legendas políticas da cidade, o Partido Progressista, iniciou uma fase de “desmonte ou refundação”. Na legenda existiam três nomes com desejo de disputar a Prefeitura de Varginha em 2020, os vereadores Zacarias Piva, Leonardo Ciacci e o ex-vereador Leandro Acayaba. Nesta semana, segundo fontes da coluna, o ex-vereador Leandro Acayba, que já estava descontente com os rumos da legenda, teria deixado o partido sem rumo eleitoral ainda certo. Atualmente “na mão de Ciacci”, o Partido Progressista de Varginha precisa definir seu rumo político nas eleições municipais de 2020 e isso passa pelo deputado federal Dimas Fabiano, que não tem pressa em decidir tal questão. Enquanto isso, Ciacci e Piva travam uma disputa sangrenta nos bastidores, agora sem mais a concorrência de Leandro Acayaba. Dizem inclusive que, a continuar a indefinição da legenda quanto ao nome que disputará em 2020, o vereador Zacarias Piva também estaria de malas prontas para outra legenda, o que é bem possível. Contudo, em caso de saída de Piva, o mesmo iria para legenda “amiga e próxima” do deputado Dimas Fabiano, que possui boa relação com diversas agremiações na cidade. A saída de Leandro Acayaba do Partido Progressista era mesmo questão de tempo, uma vez que o plano político de Acayaba é bem mais amplo e moderno que o rumo trilhado por Ciacci, atual controlador municipal da legenda. Ciacci e Acayaba travaram uma disputa interna durante anos na legenda, até que os rumos políticos de ambos se distanciaram. Bem mais corajoso e desapegado, Leandro Acayaba aventurou a candidatar-se ao Executivo municipal, desafio jamais enfrentado por Ciacci. E este pode ser novamente o motivo da “mudança de rumos” de Acayaba que tem ampliado o grupo político e ventilado como um provável candidato em 2020.

Nos bastidores já é certa que a saída de Acayaba trará reflexos no Partido Progressista, visto que o ex-vereador pode ser acompanhado por outros integrantes da legenda. Foi ele quem trouxe e cultivou muitos dos líderes populares pepistas. Além disso, a saída de Acayaba pode antecipar a eventual saída de Zacarias Piva, que também não vê com bons olhos a condução municipal de Ciacci. Piva vê a possibilidade de disputar o Executivo municipal e sabe que, no PP, terá que enfrentar Ciacci para realizar seu sonho. No caso de Acayaba, não se sabe qual será a legenda escolhida, contudo, agora sem partido, o ex-vereador pode integrar as pesquisas de opinião, visto que os institutos de pesquisa costumam escolher apenas um nome por legenda e no PP os nomes tradicionalmente apontados eram Ciacci e depois Piva. Leandro está a procura de um lugar ao sol, já Piva, não sabemos quanto tempo ficará na sombra de Ciacci dentro do PP. E quanto a Ciacci, há anos preparando-se e prometendo uma disputa no Executivo que nunca chega, pode é ver a luz acabar e ficar no escuro. A divisão interna partidária é algo transformador, pois pode acabar com as chances de uma legenda ou pode corrigir seu rumo de atuação. Os rachas e brigas internas podem também dar origem a novo e forte grupo político, mudanças de rumo e correções de ações. Legendas como o MDB, Democratas, PSDB, PT entre outros já passaram por estas “crises e refundações” na cidade. Será que o PP de Varginha entrou no “casulo para sair como uma bela borboleta em 2020, ou continuar como a velha, lenta e tradicional lagarta?”. A conferir!   

No dia 1º de novembro, acontece a edição 2019 da Miss Varginha e Miss Varginha Teen 2019/20, na Fly Eventos. Sendo a maior dos últimos anos, a edição deste ano vai contar com música, moda e a presença de várias personalidades locais. Em seguida, vai haver baile com a Elétrica Banda Show. "O show terá um impacto de um evento grandioso. Além disso, teremos a apresentação de Dança Corpo & Arte. Miss Varginha e Miss Varginha Teen. É uma festa, alegre, pra cima. Queremos celebrar a beleza e alegria das concorrentes", adianta o organizador João Carlos.

Atualmente enfrentando muitas resistências, inclusive políticas, a Guarda Municipal caiu em eficiência e cresceu em gastos, ainda assim, conta com o apoio do prefeito Antônio Silva. Será que um novo prefeito em 2020 manteria a instituição ou acabaria com a farra?

O presidente do Conselho de Administração do Hospital Regional parece ter “estranhado” muitas outras pessoas e instituições, além da imprensa, que ele já trata mal e ameaça. Será que o instável presidente será mantido no cargo a despeito dos seus mistérios?

Depois de recentes mudanças, ainda antes das eleições de 2018, o Democratas de Varginha vive momentos de ansiedade com a possibilidade de mudança no comando local da legenda. Será que teremos novas mudanças no DEM para as eleições de 2020?

Qual o efeito da candidatura própria a prefeito na captação de votos de legenda e contribuição para a eleição de vereador? Com o fim da coligação proporcional, as legendas vão optar por lançar candidato fraco a prefeito apenas para fazer vereador?

Vivendo momento de entusiasmo com a eleição de seu filho Eduardo Ottoni Junior (Dudu Ottoni) para a presidência da Câmara de Vereadores de Varginha, o ex-deputado e ex-prefeito Eduardo Ottoni não sai dos arredores do Legislativo de Varginha. É sempre visto na região conversando com amigos e articulando em prol da gestão do filho no importante momento político de Varginha. Eduardo Ottoni ocupou a Prefeitura de Varginha e nunca escondeu o desejo de voltar, tanto assim que voltou a disputar o cargo em outras ocasiões. Não foi bem sucedido mas está confiante na liderança de Dudu Ottoni no Legislativo e quer ver seu sonho realizado no filho primogênito. Será? Dudu O ttoni tem potencial e idade para trilhar o longo e complexo caminho da vida pública e os aconselhamentos do pai. Contudo, a exemplo de outro herdeiro político, Jeffersom Melo, filho do ex-prefeito e ex-deputado estadual, Dilzon Melo (PTB), o jovem vereador precisa criar sua identidade e grupo próprios, fazendo seu histórico de realizações na política, seja em público ou nos bastidores do poder. Afinal, o jovem vereador precisa saber que os amigos de seu pai, serão sempre seus amigos! Já os adversários políticos de seu pai não precisam ser necessariamente seus adversários! Assim, somando forças e diminuindo resistências, os herdeiros políticos de Varginha podem ser tão mais importantes e poderosos do que seus pais foram no passado! Será que isso vai ser aprendido?

O governo Zema parece que começa a “entrar nos trilhos”, após inúmeras tentativas frustradas de acerto. O governo penou com a escolha de quadros preparados para a administração e ainda não preencheu todos os quadros no interior, onde ainda existem nomes tradicionais, indicados por governos passados a frente das políticas públicas do Estado. Na relação com o mundo empresarial, Zema tem tido sucesso e muitos cortes foram implantados e a economia do Estado começa a dar sinais de melhoras, mesmo com grandes perdas como o desastre ocorrido na Mina do Córrego do Feijão, da Vale. Ainda assim, a vida econômica do Estado está melhor que a vida política . Zema não tem maioria confiável no Legislativo e isso é o maior problema para sua gestão, ainda frágil e com muitos gargalos a corrigir. O necessário acordo fiscal com o governo Bolsonaro é a única saída visível para a recuperação financeira de Minas no curto espaço de tempo, mas esta opção não está disponível com a atual conjuntura política do governo Zema na Assembleia Legislativa, e o acordo com governo federal passa pelo Legislativo, tanto estadual quanto federal. Neste ponto, Zema tem praticado um habito que pode ser benéfico para seu governo e também para Varginha. Ocorre que com a dificuldade de aproximação com a bancada estadual na ALMG, Zema tem criado pontes políticas com os deputados federais a fim de melhorar suas negociações com o governo Bolsonaro e também trazer recursos federais para Minas. O governador nas visitas mensais que faz a Brasília tem feito visitas aos gabinetes dos deputados federais mineiros. Já esteve em gabinetes de políticos conhecidos em Varginha. Certamente que a relação do governo estadual com o deputado federal Dimas Fabiano e Diego Andrade tem muito a melhorar e Varginha ganha muito com isso, ainda mais porque Dimas Fabiano é o deputado federal que mais recursos trouxe a Varginha, seguido pelo deputado Diego Andrade. A conferir!