O senador Rodrigo Pacheco, eleito para o Senado pelo Democrata de Minas Gerais em 2018, cumpriu longa agenda em Belo Horizonte na última segunda-feira (07/06). O presidente do Senado e do Congresso Nacional participou de encontro com os principais industriais mineiros por meio de um vídeo conferência na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG. Em seguida Pacheco almoçou com o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe e outros empresários mineiros. No encontro Rodrigo Pacheco também deu entrevista à imprensa estadual e falou com a coluna. Pacheco disse que seu foco atual são as reformas necessárias para o Brasil, que aguardam votação no Congresso Nacional. O político foi sensível aos pedidos do setor produtivo, no sentido de simplificar a legislação e reduzir carga tributária, bem como lutar por mais investimentos públicos em Minas Gerais. Pacheco deixou claro que não será candidato em 2022, mas seu partido, o Democrata vai participar ativamente do processo eleitoral mineiro. O próprio senador disse que vai acompanhar as eleições, torcendo por boas escolhas dos eleitores, sem, porém, ser candidato neste momento. A conjuntura política nacional, com os temas relevantes que atualmente estão no Senado para votação, bem como a tramitação da CPI da Covid, que também ocorre no Senado, fazem de Rodrigo Pacheco uma das figuras políticas de maior relevância no país, não apenas pela importância do cargo que ocupa, mas, sobretudo, pelo trânsito político em todas as correntes do mundo político. Após o evento na Fiemg, Rodrigo Pacheco foi homenageado no Ministério Público Mineiro, instituição onde Pacheco iniciou sua carreira jurídica como estagiário. O procurador geral de Justiça de Minas, Jarbas Soares Junior, muito prestigiado em todo mundo jurídico e político, recebeu além do presidente do Congresso Nacional Rodrigo Pacheco, também o governador Romeu Zema e dezenas de deputados e outras autoridades.
Varginha voltou a apresentar aumento nos casos de Covid-19 e isso impôs que o município mudasse a legislação do funcionamento do comércio. Desta vez, o prefeito Vérdi Melo definiu por sair do “chicote” do Governo de Minas, editando suas próprias medidas e não ficando dependente do Programa Estadual Minas Consciente, editado pelo governo estadual. Com a nova legislação baixada por decreto, muito do funcionamento municipal do comércio foi restrito, ainda assim, a medida “caseira” adotada pela Prefeitura de Varginha foi mais inteligente que seguir o Minas Consciente que não verifica as especificidades de cada municio, mas analisa as regiões macro o que pode prejudicar Varginha no funcionamento do comércio, que já agoniza em algumas áreas. O desemprego, fechamento de lojas e falta de recursos no mercado é uma prova da situação difícil enfrentada pelos comerciantes locais. O conselho gestor que auxilia a Prefeitura de Varginha, votando as medidas a serem adotadas foi duramente criticado por comerciantes do Shopping Via Café e também por comerciantes dos bares e restaurantes. Nos últimos dias diversos estabelecimentos foram multados e a fiscalização tem atuado fortemente, principalmente nos estabelecimentos noturnos.
Mesmo com as restrições da pandemia e o fechamento do comércio em diversas oportunidades, temos que triste comércio que não para e nem se intimida com fiscalização ou policiamento. Estou falando do tráfico ilegal de drogas que segue funcionando em Varginha e diversas prisões ao longo dos últimos dias mostram que os traficantes estão “trabalhando normalmente”, o que é um absurdo! Embora as prisões sejam em bairros de periferia e pontos já conhecidos da polícia, é também fato que nos melhores bairros da cidade também é visto consumo de drogas e aglomerações promovidas pelo tráfico. O curioso é que a Polícia Militar e Polícia Civil, que agora se gabam por “reduzir a criminalidade”, na verdade apenas acompanham a redução da circulação de pessoas o que naturalmente implica na redução de ocorrências. E nada tem a ver com aumento de eficiência das polícias estaduais, com a redução de ocorrências, a inteligência das Polícias poderia investir mais tempo para desbaratar o crime organizado na região, principalmente o tráfico de drogas. A Polícia Militar e vez por outra, a Polícia Civil apreendem alguma droga e pequenos traficantes, mas nada de prender chefes do tráfico ou realizar operações que realmente causem impacto neste perverso crime que tem aumentado na região.
A Prefeitura de Varginha lançou no último dia 01 de junho o Programa de Refinanciamento de Dívidas Municipais – Refis. Tal programa de refinanciamento já foi lançado também pelos governos federal e estadual e a Refis municipal vem complementar o apoio ao setor produtivo que vem sofrendo perdas econômicas com a pandemia. O governo municipal acerta quando lança tal refinanciamento onde os devedores do município poderão pagar suas dívidas com 100% de perdão da multa e juros e parcelar o valor em 12 vezes. A medida chega em boa hora e mostra sintonia do governo municipal com as demais esferas de governo, bem como solidariedade com o setor produtivo municipal que também passa sufoco. Basta andar pelas ruas da cidade para ver os efeitos da pandemia no comércio, diversas portas fechadas, muitos imóveis para alugar, multiplicação dos moradores de rua e crescimento econômico baixo. A previsão dos economistas é de que o crescimento vai aumentar na medida em que a vacinação avançar. Contudo a produção de vacinas no Brasil é prevista apenas para outubro e a chegada de produtos farmacêuticos internacionais para produção de vacinas aqui é um mistério envolto em questões políticas. O prefeito Vérdi Melo não tem muitas condições de cobrar mais vacinas ao município visto que nem mesmo o Governo de Minas comanda o momento exato da chegada de tais insumos e medicamentos, mas, no que concerne ao município, a Prefeitura de Varginha fez seu papel no apoio a economia com o lançamento do Refis.
O secretário municipal de Governo, que tantas vezes foi destaque na coluna, por seus feitos e arroubos parece que tem “mudado a postura”. A chegada do período pré-eleitoral quando começam a se desenhar as campanhas de 2022 parece ter influenciado o “humor” do membro do primeiro escalão do município. Nas poucas rodas de conversa onde o secretário se sente a vontade para falar, ele prega que vai disputar em 2022 e que terá “apoio exclusivo e inconteste” do prefeito. Para alguns de seus colegas do primeiro escalão na Prefeitura de Varginha, o prefeito pode mesmo apoiar seu secretário numa disputa para a Assembleia Legislativa ou a Câmara dos Deputados, contudo, dificilmente Vérdi Melo apoiaria apenas um candidato, visto que isso lhe traria mais malefícios que benefícios. Além disso, o prefeito tem recebido apoio de diversos parlamentares de muitos partidos e várias correntes. Mas é fato que Vérdi Melo, em suas confidências, alega desgaste com certo deputado federal, que também não se relaciona bem com o secretário de Governo. Nos últimos dias o secretário de Governo fez diversas visitas e conversas com foco a ampliar sua base de apoios e “encerrar brigas”. Em alguns casos até conseguiu sucesso, mostrando um pouco de seu lado “paz e amor”, coisa rara de acontecer! Não se sabe se o secretário vai mesmo levar adiante seu desejo de candidatura, mas se o fizer, certamente seria pelo PTB, partido o qual preside na cidade. Uma candidatura vitoriosa a deputado estadual pelo PTB precisa de 40 mil votos em média, já a federal, precisaria mais que o dobro disso. É muita coisa! Certamente que vai demandar muita “paz e amor” do dedicado secretário se realmente for topar o desafio para 2022. A conferir!
A fiscalização em Varginha tem tido trabalho para apurar as muitas denúncias sobre aglomerações durante a pandemia. As antigas denúncias de perturbação do sossego, agora “travestidas” de denúncias de aglomeração, tem perturbado os bares e restaurantes locais. Muitas das vezes o comerciante vizinho que não tem o mesmo sucesso do concorrente, tem na denúncia anônima a forma de impedir que o concorrente ganhe uns trocados a mais. Para muitos dos comerciantes, a postura da fiscalização tem sido pontual e severa, sem chegar no “abuso de autoridade”. Embora nas últimas fiscalizações tenha aumentado muito o número de estabelecimentos interditados e mesmo os multados. Mas é bom avisar que a preparação e capacitação dos fiscais, guardas municipais e demais vigilantes do decreto municipal devem ficar atentos e o município deve acompanhar de perto as ações, pois é bem possível que, se continuarmos assim, em breve veremos abusos de autoridades e até mesmo indícios de irregularidades no processo de fiscalização.
O feriado da semana passada, juntamente com o Dia dos Namorados que vem no próximo domingo podem ser um fator de risco para o aumento dos níveis de contágio da Covid-19. Ocorre que os leitos de UTI e CTI em Varginha são cada dia mais escassos e mesmo com a fiscalização operante, é certo que tais datas comemorativas e feriados envolvem maior locomoção de pessoas o que oferece risco para a população. O prefeito pode até limitar o funcionamento dos restaurantes no Dia dos Namorados, mas nos motéis da cidade, a comemoração promete ser grande. A conferir.
O Hospital Regional do Sul de Minas recebeu na última semana dois importantes equipamentos: uma tomógrafo e um aparelho de Raio X de última geração. Os equipamentos serão muito importantes para diagnósticos mais precisos e amparo as milhares de pessoas que procuram aquele hospital, vindas de diversas cidades do Sul de Minas. Os equipamentos foram conseguidos por meio de recursos federais que foram destinados ao Hospital Regional após a articulação política dos deputados federais da região. Não é a primeira vez que o Hospital Regional recebe recursos federais diretos ou por meio de emendas parlamentares. A instituição passou recentemente por mudanças em sua gestão, perdendo o presidente do Conselho de Administração e o diretor, contudo, vem funcionando normalmente até que os cargos sejam preenchidos novamente. Cabe ao Governo de Minas indicar o novo presidente do Conselho, contudo, não se espera uma nomeação rápida para o cargo. Da mesma forma, a recuperação econômica do hospital é algo que deve demorar, o antigo presidente do Conselho Diretor do Regional, Dr. Frederico Nunes, muito criticado nos bastidores por seu modo de administrar, chegou ao Hospital Regional “denunciando uma dívida impagável de quase R$ 100 milhões”. Recentemente o mesmo Frederico Nunes deixou o posto e nada disse sobre a tal dívida! Será que ele reduziu o valor? Será que ele conseguiu provar irregularidades na antiga gestão do Regional? Onde estão as provas e a investigação? Será que foi feito algo ou o discurso de quando assumiu era apenas retórica? E quanto a dívida atual do Hospital Regional, será que aumentou? A conferir!
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