- Hum! E ela é bonita? - Se é bonita?! É linda! Sempre sinto vontade de revê-la quando penso no Paraná... - Como ela é? - É pequena, atraente, doce, singela, austera, acolhedora... - Nossa! Que mulher maravilhosa deve ser!! - Mulher?! Cara, estou falando é de uma pequena cidade paranaense! Dizem que em 1712 instalou-se na região, em busca de ouro, o sargento-mor Manoel do Vale Porto. Outras famílias também foram atraídas pelo metal reluzente e, aos poucos, foi surgindo um pequeno povoado.
- Interessante! Sabe de uma coisa? Quando você me conta suas histórias, entro no túnel do tempo... Sei que naquela época era tudo muito difícil, porém a natureza, ainda intocada, certamente devia ser exuberante! - Se era! Só para que saiba: o local onde o sargento foi morar chama-se Graciosa. Hoje, muitos anos depois, ainda há na região reservas intocadas de Mata Atlântica, e a natureza é um espetáculo! - Espetáculo por quê? - Espera! Primeiro você deve descobrir as edificações históricas pertencentes aos capelistas. - Capelistas?
Tratou-se de uma homenagem a Dom Antonio, príncipe da Beira, filho de Dom João Vl. - Incrível, não é? - Mais que isso! Antonina já foi um porto importante, e teve seu período áureo ligado à produção da erva-mate. - O que eu posso ver por lá? - A escolha é farta. Se você gosta de esportes de aventura, deslize pelas corredeiras do rio Cachoeira em um bote inflável. Ou pratique rafting. Caso queira sentir-se um montanhista, escale o pico Paraná, um dos mais altos do sul do Brasil. Visite o Recanto do Rio do Nunes e banhe-se nas límpidas e frias piscinas naturais do balneário, e depois mergulhe nas águas atlânticas da Prainha... Oh, delícia!
- Existe um setor histórico? - O setor histórico é simplesmente o centro da cidade! Está sendo recuperado e revitalizado. Para que tenha uma idéia, o complexo industrial Matarazzo, a Igreja do Senhor Bom Jesus do Saivá, a Igreja São Benedito – que abrigava os escravos foragidos, a estação ferroviária, a Igreja Matriz – que deu origem à cidade, todo esse patrimônio encanta o visitante que se apaixona por Antonina à primeira vista! - Nossa! Deve ser lindo, então! - Mais ou menos! Alguns casarões estão ruindo; as fachadas e placas de identificação dos estabelecimentos comerciais poluem muito o visual da cidade... Uma lástima! Pra você ter uma idéia, na praça Beira Mar o lixo é jogado in natura, a céu aberto, poluindo os rochedos e as águas cristalinas daquele trecho da costa...
- E você acha que isso pode ser resolvido? - Sem dúvida! O importante é conscientizar a população e a administração da cidade! Se isso for feito, Antonina se tornará um exemplo para região, para o Paraná, para o Brasil. Assim, a cidade poderá receber de braços abertos e com competência os que a amam, e também aqueles que desejam conhecê-la... - É isso aí, cara! Falou e disse! |
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