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Coluna | Fatos e Versões
Rodrigo Silva Fernandes
rodrigogazeta@bol.com.br
Advogado e articulista político do Jornal Gazeta de Varginha. Escreve todas as quartas e sextas.
 
Saindo da inércia; Operação da PM em Varginha: Espetáculo ou barbárie?; Trocando figurinhas
27/06/2022
 
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Saindo da inércia 

A coluna cansou de tanto reclamar, levando adiante centenas de e-mails que recebeu com a mesma reclamação: os problemas de alagamento no início da Av. Princesa do Sul, na entrada de Varginha. A cada chuva forte a via alaga e causa transtorno no trânsito e traz risco e prejuízos a muita gente. O jogo de empurra ficava entre a Prefeitura de Varginha, e o DEER/MG. Depois de muita reclamação e com as eleições chegando, foi realizada a obra de drenagem no local, que deve acabar hoje! A obra é simples mas precisava interditar a via para a correção. O movimento de veículos foi transferido para as pistas laterais durante os trabalhos. Com a correção dos problemas de alagamento naquela via, agora vem o maior dos desafios do DEER/MG, concluir a duplicação da MGC 491, que liga a mesma avenida Princesa do Sul à Rodovia Fernão Dias. Já existe promessa de conclusão e também muitas reclamações e cobranças, quem sabe, a exemplo das obras realizadas agora, em algum momento a obra é retomada! A conferir 

Exemplo a ser seguido: Mais de 22 toneladas de alimentos produzidos em unidades prisionais mineiras 

Em um cenário de dificuldade financeira, vivenciado país afora, a esperança e a ajuda vêm de presídios e penitenciárias mineiras. Cento e quarenta presos, custodiados em 44 unidades prisionais administradas pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), produzem diversos tipos de alimentos em hortas instaladas intramuros. Somente neste ano, mais de 22 toneladas de hortaliças, verduras, legumes e frutas saíram das unidades prisionais de Minas Gerais diretamente para o prato de centenas de pessoas, atendidas por 826 instituições carentes beneficiadas. O projeto poderia inspirar outras instituições e mesmo melhorar o presidio de Varginha, que também poderia participar do projeto. A produção de alimentos dentro do sistema prisional mineiro tem aumentado de forma significativa. Em comparação aos cinco primeiros meses de 2021, o volume de 2022 mais que dobrou. No mesmo período do ano passado, foram produzidos e doados 8.998 kg de alimentos; neste ano, o número chegou a 22.497 kg entre janeiro e maio. Será que os diretores do presídio de Varginha teriam a competência e inovação de integrar um projeto assim? Basta ter vontade política! 

Operação da PM em Varginha: Espetáculo ou barbárie?

A operação da Polícia Militar que ocorreu em Varginha no dia 21 de outubro de 2021, que resultou na morte de 26 pessoas ligadas a uma perigosa quadrilha de roubos a banco está rendendo assunto Brasil afora. Na operação participaram homens da PMMG, incluindo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Nenhum policial ficou ferido. Ao todo, 22 policiais militares foram intimados para prestar depoimentos, dentre eles o Comandante do Bope à época dos fatos. A oitivas começariam nesta segunda-feira (20), na Superintendência da PF, em Belo Horizonte. O inquérito tramita na Justiça Federal de Varginha e apura se houve excesso na atuação de todos os policiais envolvidos. Eles seriam inquiridos na condição de investigados. Em nota, a fundamentação do comando da Polícia Militar de Minas Gerais para não liberar os policiais para serem ouvidos pela PF foi "conforme previsto no artigo 144, parágrafo 4º da Constituição Federal de 1.988, combinado com os artigos 7º e 9º do decreto Lei 1.002, de 1969 (Código de Processo Penal Militar Estadual) a apuração da conduta dos militares é de competência da Polícia Judiciária Militar e não da Polícia Federal". Durante a operação ocorrida em Varginha foram recuperados explosivos, armas longas ponto 50 e 10 fuzis, além de outras armas, munições, granadas, coletes, miguelitos e 10 veículos roubados.  Além disso, ficou provado o envolvimento de todos os mortos na operação com a perigosa quadrilha especializada de roubo a bancos. Claro, que isso não justifica a morte de ninguém, afinal, não existe pena de morte no Brasil. Contudo, também é fato que não ter feridos entre os policiais não é prova de chacina ou qualquer arbitrariedade por parte dos PMs. A celeuma envolvendo a operação não deveria ter tomado esta proporção, afinal. Os policiais cumpriram seu dever de proteger a sociedade de pessoas comprovadamente articuladas para cometer crime bárbaro em Varginha. Não se comemora a morte de ninguém, seja bandido ou militar! Mas tendo em vista que houve o confronto e mortes, parece-me mais vantajoso à sociedade que a vida dos policiais foi preservada! 

Operação da PM em Varginha: Espetáculo ou barbárie? 

Enquanto isso, ontem mesmo na cidade de Itajubá, mais uma quadrilha de roubo a bancos como a que foi identificada em Varginha em outubro de 2021, foi flagrada numa grande atuação para assaltar a agência da Caixa de Itajubá. A cidade foi sitiada e também houve troca de tiros com sendo 4 policiais feridos e nenhum bandido foi preso! Contudo, graças a ação da polícia, nenhum dinheiro foi levado do banco, mostrando, mais uma vez, a eficiência da polícia mineira frente às quadrilhas do RJ e SP que buscam atuar em Minas. Uma grande operação terrestre e aérea foi organizada pela polícia militar mineira para prender os bandidos. Um grande número de civis poderia ter sido ferido ou mesmo morrido neste assalto, a exemplo da atuação de uma quadrilha que aterrorizou a cidade de Araçatuba/SP, onde reféns foram utilizados. Contudo, não se vê falar ou aparecer, neste momento de pânico, perigo e troca de tiros, na atuação de direitos humanos para irem atrás dos criminosos fortemente armados, (vítimas da sociedade) para tentarem convencê-los a desistir do crime ou mudar de vida! Onde estão os pacifistas/humanistas para intervir na troca de tiros e busca dos assaltantes para impedir que vítimas civis, moradores das cidades mineiras, sejam feridos? Onde estão? Bem, neste momento, todos buscam pela Polícia armada, a mesmo que coloca sua vida em risco, como os quatro policiais que atuaram na repressão aos assaltantes de banco em Itajubá e agora estão baleados no hospital por desempenharem sua profissão e impedir o assalto! Será que o fato de não haver nenhum “bandido ferido e preso é sinal de que não houve truculência e infração aos direitos humanos por parte da polícia”?        

Com aumento das cobranças e reclamações, Copasa faz investimentos e foca na renovação dos contratos 

Buscando estender e aprimorar a cobertura dos serviços de água e esgoto em Minas Gerais, a Copasa está ampliando os investimentos na operação (que são intervenções de pequeno porte e de baixa complexidade voltadas à melhoria dos sistemas de abastecimento e de esgotamento). Até o último mês de abril, a companhia já havia investido R$24 milhões em 2022 e a previsão é de que até o final do ano os investimentos em obras de melhorias operacionais somem R$80 milhões. Considerando o montante investido em 2021 (R$70 milhões), o valor deve chegar a R$150 milhões em dois anos. Os novos investimentos chegaram após a estatal enfrentar grande pressão por parte de municípios para melhorar a rede e atenção, principalmente as pequenas e médias cidades. Alguns inclusive conseguiram romper o contrato com a empresa e outras cidades estão tentando finalizar o contrato com a Copasa e contratar novas empresas que estão entrando no mercado, após o marco regulatório do saneamento básico. Com a entrada de concorrentes da iniciativa privada, a Copasa parece ter “acordado” para o risco de perder mercado em áreas lucrativas como o Sul de Minas. Cidades como Pouso Alegre e Andradas tentam romper o contrato, em resposta, a empresa agora faz novos investimentos. No município de Andradas, o investimento foi na aquisição de dois conjuntos motobomba para a elevação de água bruta do sistema de abastecimento da cidade. Orçada em mais de R$380 mil, a obra aumentou a capacidade de produção de água e, consequentemente, a oferta de água para toda a população. Outras cidades na região como Poço Fundo, Botelhos entre outras também estão recebendo investimentos. Mas a “senha para receber investimentos da Copasa” já foi entendida pelos prefeitos “é preciso reclamar, ameaçar entrar na Justiça, romper contrato etc, para que a empresa se mobilize”. Varginha possui o maior projeto piloto da Copasa, para tratamento de resíduo sólido, além de possuir grande malha de saneamento básico que necessita de reparos. Só não vimos foi o município de Varginha cobrar publicamente os investimentos devidos pela empresa. Parece que, em Varginha, se existe cobrança a Copasa, é algo “feito nos bastidores e com carinho, coisa de pai para filho”. 

Vandalismo continua causando prejuízos públicos em Varginha 

Equipes do departamento de trânsito (divisão de transporte) estiveram na Praça Getúlio Vargas, onde instalaram vidros no Ponto Central do Transporte Coletivo, que foi alvo de vandalismo pela quarta vez desde sua inauguração. Não bastasse as pichações na sua estrutura, agora os vândalos estão quebrando os vidros temperados que servem de abrigo para a população usuária do Transporte Coletivo. O mais surpreendente é que o Ponto Central fica no centro da cidade onde, em tese, deveria haver forte e eficiente policiamento. Além disso, a Guarda Civil Municipal, que tem a obrigação de cuidar dos bens públicos municipais, ainda não conseguiu investigar ou prender nenhum dos autores deste quarto crime cometido! Enquanto isso, os cofres públicos pagam pela quarta vez o reparo no Ponto Central. Onde estão as câmeras de vigilância instaladas pela cidade para impedir tais prejuízos? Cadê a investigação da Polícia Civil e a parceria entre Polícia Militar e Guarda Municipal para prender esses meliantes? Será que o povo de Varginha terá que pagar uma quinta vez pelos vidros recentemente instalados no Ponto Central? Fica ainda outra triste constatação, pois se no centro da cidade onde existe movimento de pessoas a todo tempo e forte estrutura das forças de segurança e, ainda assim, a PM e a GM são feitos de bobos por jovens vândalos, imagina na periferia da cidade onde traficantes e ladrões experientes agem sem a vigilância de câmeras e presença constante de viaturas? 

Prestação de contas 

O deputado estadual professor Cleiton Oliveira vai prestar contas de suas ações parlamentares hoje em Varginha. O evento acontece no salão da Igreja do Mártir São Sebastião, na praça Domingos de Carvalho, 46, no centro. Não é a primeira vez que o parlamentar realiza evento de prestação de contas na cidade. Na verdade, o deputado está focando ações e emendas em Varginha a fim de ampliar sua votação em Varginha e região. Cleiton Oliveira tem uma boa atuação no parlamento, contudo, sua atuação rendeu-lhe desafetos no governo do estado e ciúmes no meio político. Entre os governistas a quem vai dedicar tempo para tomar apoios do parlamentar. Todavia, se depender das parcerias políticas e atuação legislativa é muito possível que Cleiton Oliveira aumente sua votação na região, embora tenha que enfrentar maior concorrência. O parlamentar deve apoiar a candidatura de Alexandre Kalil ao governo. 

Trocando figurinhas 

Os dois pré-candidatos a deputado estadual, Cleber Origenes (Solidariedade) e a presidente da Câmara de Varginha, vereadora Zilda Silva (Partido Progressista) estiveram juntos nesta semana. O encontro ocorreu na Câmara de Varginha onde os dois trocaram figurinhas sobre as eleições de 2022. Embora concorrentes, os dois possuem boa relação e ratificaram que vão mesmo disputar uma vaga na Assembleia Legislativa Mineira. Ambos precisam em torno de 35 a 40 mil votos para garantir uma vitória. O desempenho eleitoral de ambos pode mudar o destino de suas legendas nas eleições municipais de 2024, visto que tanto o Cidadania de Cléber, quanto o Partido Progressista de Zilda possuem projeto para as eleições municipais. Cléber quer consolidar sua legenda para o Legislativo municipal, construindo uma boa chapa de candidatos a vereador. Se tiver muitos votos agora como candidato a deputado, será na legenda a estrela da chapa legislativa em 2024. Já Zilda Silva, que tem se consolidado como uma liderança autônoma na legenda em Varginha, descolando cada dia mais do vice-prefeito Leonardo Ciacci, pode ser uma alternativa do Partido Progressista nas eleições municipais de 2024. Os caminhos do Partido Progressista na região vão depender, fundamentalmente, da reeleição do deputado federal Dimas Fabiano (PP), que deve indicar quem seria o nome da legenda em 2024. Leonardo Ciacci trabalha com dedicação para ser o escolhido, mas tem sido considerado "apagado'' como vice, sem protagonismo eleitoral, não ampliando seu apoio no grupo. A quem diga que Ciacci, como vice-prefeito, foi um ótimo presidente da Câmara, e, dificilmente, chegaria a cargo maior”! A conferi

 

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