Mais uma morte na MGC-491
Um homem de aproximadamente 44 anos morreu após ser atropelado por um ônibus na MGC-491 entre Varginha e Três Corações, próximo ao km 248 na manhã de sexta-feira (24/6). O trecho onde ocorreu o atropelamento é conhecido das autoridades locais, trata-se de trecho ainda não duplicado da via onde muitos outros acidentes, com vítimas fatais, já ocorreram. Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do ônibus, de 55 anos, disse que seguia sentido Varginha quando foi surpreendido por um homem na pista que se jogou em direção ao veículo. Ele afirma que infelizmente não conseguiu impedir o acidente. A vítima ficou embaixo do ônibus e morreu no local. Como ele estava sem documento, não foi possível fazer sua identificação. Existe grande movimento de veículos, cargas e também transeuntes no trecho da MGC 491, principalmente entre Varginha e a Rodovia Fernão Dias. Existem diversas pequenas propriedades rurais e comércios ao longo daquele trecho. Razão ainda maior para que o governo estadual (responsável pela MGC 491) e governo municipal (interessado diretamente na conclusão da obra de duplicação) se mobilizem para concluir a duplicação do trecho, bem como regulamente este movimento de veículos, fiscalize o local e instale passarelas nos locais de maior movimento. Será que a duplicação será retomada antes das eleições ou o governo passará o constrangimento de ser cobrado por isso em plena campanha? Todos os articuladores de Zema e o próprio governador sabem que serão cobrados sobre a obra nestas eleições
Controladoria municipal, essas informações são verdadeiras?
O reconhecimento por boas ações e investimentos precisa estar presente nas divulgações da coluna, até mesmo para valorizar os bons investimentos. E na área de saúde, o Governo de Minas alega que realizou algumas ações importantes para Varginha. Mesmo que tenham sido menores que as ações e recursos do Governo federal, ou mesmo alguns investimentos tendo passado como “ações do governo municipal”, o Governo de Minas apresentou uma campanha de saúde em que mostrou dados sobre recursos destinados a Varginha. Segundo a campanha divulgada pelo Governo de Minas, entre 2018 e 2021, o Estado repassou para o município de Varginha mais de R$67,6 milhões para estruturação dos serviços e programas de saúde. Para o enfrentamento à Covid, o Estado repassou ao município de Varginha, cerca de R$8,5 milhões entre 2020 e 2021. Como legado da pandemia, a cidade contabiliza um aumento de 25% nos leitos de UTI Adulto, no Hospital Regional do Sul de Minas. Para a nova política hospitalar – Valora Minas, o repasse estadual foi de R$7,8 milhões, destinados ao Hospital Bom Pastor e Hospital Regional do Sul de Minas. Para o fortalecimento da Atenção Especializada em Saúde Bucal, Varginha recebeu o incentivo financeiro excepcional para a expansão da capacidade de atendimento e qualificação da atenção especializada ofertada nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), no valor de R$634 mil. Por meio do Acordo da Dívida do Fundo Estadual de Saúde, foram pagos mais de R$3,7 milhões ao município. E ai, Controladoria Municipal, as informações são verdadeiras? Onde foram parar estes investimentos?
Zema vem ao Sul de Minas
O governador Romeu Zema esteve no Sul de Minas na última semana, passou por Varginha, Três Corações e Itajubá, onde falou com populares e lideranças políticas, cumprindo intensa agenda. A primeira agenda foi em Três Corações, onde participou da inauguração da primeira UAI Compartilha da cidade, fruto de parceria entre o governo e a prefeitura. A unidade vai beneficiar mais de 149 mil pessoas. Na sequência, o governador veio para Varginha, onde participou do lançamento do Edital Minas para Minas: Minas para o Mundo, que vai destinar recursos para incentivar o Turismo e a Cultura nas cidades do Circuito Mar de Minas. Ele também participou do lançamento do seminário "Destinos de Minas'', que vai debater pleitos e projetos para o desenvolvimento turístico e cultural desta região do estado de maneira sustentável. Zema também esteve em Itajubá, onde ocorreu um assalto a agência da Caixa Econômica Federal. Uma grande operação da Polícia Militar continua em andamento para prender os bandidos. Nenhum recurso chegou a ser levado da agência e, por sorte, nenhum civil ficou ferido na ação. Zema realizou reunião conjunta com as forças de segurança estaduais com vista a aperfeiçoar a Segurança na região. Também ocorreu a entrega de viaturas no 24º Batalhão da Polícia Militar, Varginha recebeu um novo veículo para patrulhamento. Na verdade, Zema e sua equipe começaram o trabalho político com vista às eleições de outubro. Faltam menos de 100 dias para a disputa e o principal adversário do governador, Alexandre Kalil, passou recentemente pela região. Zema veio "lutar" pelo território e verificar se houve alguma perda dos apoiadores da região, pelo visto, Kalil não conseguiu tomar nenhum apoio da reeleição”. O governador também recebeu muitas cobranças, mas nada que impactasse sua atuação. Em Varginha, onde Zema almoçou com o prefeito Vérdi Melo e correligionários, não faltaram cobranças quanto a retomada da MGC 491 e obras como a construção atrasada da sede do Hemominas na cidade.
Saco de bondades
A Prefeitura de Varginha vai antecipar o pagamento de parcelas de subvenção (apoio financeiro) ao Varginha Esporte Clube – VEC no valor de R$75 mil reais, que corresponde ao adiantamento dos meses de julho, agosto e setembro do corrente ano de 2022. Os clubes profissionais que atuam em Varginha, leia-se Boa Esporte e VEC não podem reclamar do governo municipal. Ambos os times possuem quase que exclusividade sob a estrutura pública de esporte como estádios municipais e ainda, recebem mensalmente aportes de recursos públicos. Não há um estudo ou mesmo uma “planilha de contrapartida” por todo este recurso investido, mas até aqui, temos visto mais recursos públicos injetados nestes times que troféus recebidos pelos mesmos. E quanto ao esporte amador, aquele que não tem cartola lucrando nem alugando estádio público para outros times, será que estes esportistas amadores estão também recebendo recursos e atenção da Prefeitura de Varginha?
Pagando a conta, novamente!
A coluna vive denunciando a falta de planejamento e investimento do Governo de Minas em relação à sua enorme estrutura pelo interior. Muitas vezes, os municípios precisam pagar por obras, reformas e investimentos que são de competência do governo estadual. É o caso, mais uma vez, de reformas que a Prefeitura de Varginha está pagando na sede do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. A licitação 145/2022, decidiu por adquirir e instalar armários em MDF para a sede do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, uma obrigação de gasto que caberia ao Governo de Minas. Contudo, o município vê-se na condição de “assumir os custos para que a instituição estadual possa bem desempenhar suas funções na cidade ou esperar a demora e escassez de investimentos do Governo de Minas”. Na maioria das vezes, a Prefeitura de Varginha tem pago a conta! Será que Verdi Melo tem pontuado isso nas oportunidades em que encontra o governador? Será que o governo municipal tem compensado estes custos de alguma forma com o Governo Estadual, ou vamos mesmo ficar no prejuízo?
Frequência cara!
O extrato de aditivo 001/2022 da Guarda Municipal de Varginha, datado de 30/06/2022, com dispensa licitatória, promove um gasto significativo para “conferir o ponto da tropa de segurança do município”. O objeto da compra é a cessão de uso de software de registro de ponto, pelo qual a Guarda Municipal vai pagar mensalmente R$1.200,00, pelo prazo de 12 meses, ou seja, R$14.400 anualmente! Parece bem caro esta conta! Não seria melhor a utilização de programas (software) já existentes para este fim e que não precisem de licença paga? Em algumas empresas privadas, um simples relógio de ponto que custa pouco mais de R$2 mil reais resolveria tudo! Mas no serviço público, “onde nem sempre há planejamento e gestão dos gastos, a população sofre com os ralos que levam todo o recurso dos impostos”. Coloca um livro de ponto lá! Uai
Conta de Luz fica 5,22% mais cara em Minas Gerais
A partir da quarta-feira (22/6) passada a conta de luz ficou 5,22% mais cara em Minas Gerais. O reajuste anual da Cemig, que atende a cerca de 8,8 milhões de consumidores no estado, foi autorizado na terça-feira (21) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em nota, a Cemig informou que o aumento atinge a clientes residenciais de 774 cidades mineiras e que nos anos de 2020 e 2021 não houve reajuste. A Aneel foi criticada pelo reajuste, que chega em péssima hora e atrasa a retomada do crescimento. O Governo do Estado, embora não tenha sido o responsável pelo reajuste, é beneficiado, por ser dono da Cemig e também arrecadar mais impostos na venda da energia elétrica. De qualquer forma, a Cemig tem realizado um grande planejamento de investimentos na melhoria de sua estrutura, que precisa de fortes aportes, pois tem atrasado investimentos pelo interior por falta de energia. O Governo Zema não esconde que deseja vender a estatal, contudo, não deve conseguir tal façanha, pelo menos não neste governo. Afinal, a economia fraca e os investimentos curtos na Cemig tornam a empresa pouco atrativa para a venda, neste momento. Já se Zema for reeleito e cumprir o compromisso de bem gerenciar a empresa e fazer os investimentos planejados, pode fazer com que a venda se uma empresa como a Cemig, não seja um bom negócio para o governo. Traduzindo em miúdos, o Governo do Estado, seja ele comandado pelo partido que for, não vai conseguir e querer se livrar facilmente da lucrativa estatal.
Pesquisa em andamento
Na última semana tivemos a informação de que técnicos de um instituto de pesquisa passaram por Varginha onde entrevistaram pessoas no centro e em mais uma dezena de bairros da cidade. Entre as perguntas, questionamentos de âmbito federal, estadual e principalmente regional, o que mostra claramente ser uma pesquisa voltada para a região. O grupo político empresarial que contratou o serviço não contava que “a fofoca corre rápido na cidade”. A intenção é buscar o panorama eleitoral e mapeamento de lideranças na região. Diversos nomes vão disputar a eleição neste ano, mas poucos tem “bala na agulha” para contratar pesquisas desta forma. A coluna está atenta ao registro de pesquisas junto à Justiça Eleitoral, o que somente deve ocorrer nas próximas semanas. As legendas mais estruturadas planejam fazer pesquisas internas (sem registro na Justiça Eleitoral) para orientar seus trabalhos e, em alguns casos, farão pesquisas registradas para divulgar e influenciar o voto do eleitor. Isso somente deve ocorrer mais perto do pleito (a partir de 50 dias para as eleições). A coluna teve acesso a pesquisas qualitativas realizadas por diferentes grupos políticos regionais, os resultados são bem semelhantes. Quanto ao levantamento de dados ocorrido na cidade na semana passada, a coluna vai buscar suas fontes para trazer em primeira mão o que foi apurado e a quem isso agrada. A conferir!
Confiança dos pequenos negócios mineiros cai em maio
A confiança dos donos de pequenos negócios de Minas Gerais declinou em maio, fechando em 114 pontos, sete a menos do que o registrado em abril. De acordo com a pesquisa Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon), tanto a avaliação dos empreendedores sobre o momento atual das suas atividades, quanto as expectativas para o médio prazo pioraram. A pesquisa ouviu 1.001 participantes entre 4 e 13 de maio. O Índice de Situação Recente (ISR), que mede a percepção dos empreendedores sobre suas atividades nos últimos três meses, caiu quatro pontos (de 85 para 81). Já o Índice de Situação Esperada (ISE), que reflete as expectativas dos empreendedores em relação ao trimestre seguinte, ficou em 131 pontos, oito abaixo do registrado em abril. Como o ISE tem peso dobrado na composição do Iscon, a piora das expectativas dos empresários em relação ao curto prazo ajuda a entender a queda do índice em maio. Os efeitos da inflação elevada e dos juros altos devem impactar a economia no próximo semestre e podem estar exercendo essa influência negativa na confiança dos empreendedores. Durante o primeiro trimestre deste ano, embora o Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro tenha crescido, os investimentos produtivos caíram 3,5%, afetando o crescimento no longo prazo. Menos investimentos, menos qualificação, produtividade e inovação. Numa perspectiva internacional, há ainda o perigo de o país sofrer com eventuais arrefecimentos fortes das economias dos Estados Unidos (EUA), Europa e da China.