- Acabou-se 2005!... Vamos recordar a viagem que fizemos em nossa
São 17km de belas paisagens que separam o centro de Aiuruoca do Vale do Matutu |
Luiz, proprietário da Casa de Hóspedes Patrimônio do Matutu. Todos os quartos possuem vista para a Cachoeira do Fundo |
O futuro promissor Francisco é visível na afinidade que tem com as cordas do violão |
No meio do caminho, uma partida de futebol com nativos |
constante busca de novos conhecimentos, antes do findar do ano?
- Ôpa, vamos sim! "Recordar é viver..." não é o que dizem? Pois bem: saímos na quinta-feira, 29 de dezembro, pela Via Dutra. Seguimos até Passa Quatro, em Minas Gerais, aonde chegamos à meia-noite. A atmosfera estava límpida, o céu estrelado, e a viagem seguiu tranqüila até Caxambu...
- Maravilha! Percorrer aquela estrada ladeada por árvores frondosas foi, por si só, uma deliciosa experiência! Às duas e trinta da manhã chegamos extenuados ao Brasil Hotel de Caxambu. Lembra-se dele? Sua decoração singela, o aspecto vetusto da simpática edificação, tudo nos convidava a retornar ao Brasil Profundo, ao Brasil Histórico e esquecido...
- Depois, por uma agradável e pitoresca estrada de terra, seguimos até Aiuruoca. Você se recorda? Na pequenina cidade - muito limpa, diga-se de passagem -, cujo nome significa "terra de papagaio-do-peito-roxo", pessoas tranqüilas nos acolheram com sorrisos estampados no rosto. "Todo forasteiro é bem-vindo", pareciam dizer com seus olhares cativantes e a expressão serena.
As bagagens dos visitantes são levadas em lombo de burrinhos |
- Eu estava com pressa para chegar ao Vale do Matutu, a belíssima reserva particular situada na região da micro-bacia do Ribeirão da Água Preta, em Aiuruoca. Ansiava por conhecer a comunidade que lá vive exercendo a agricultura orgânica, e também por apreciar as belas paisagens locais, como aquela que vislumbramos das janelas da Casa de Hóspedes, Patrimônio do Matutu. Você viu a Cachoeira do Fundo, majestosa, despencando suas águas de uma altura de 130 metros? Um espetáculo! O mais interessante é ter sua bagagem levada pelos burricos, da porteira, na entrada, até a recepção da hospedagem.
- E o pequeno músico, Francisco, o mais jovem cliente da Pousada, que com apenas um ano já manipulava com sensibilidade as cordas do violão de seu pai, o compositor e violinista, João Paulo Nascimento, que lá estava transmitindo ao filhinho valores para uma vida saudável e próxima à natureza. Daqui a 20 anos, o jovem artista reverá sua foto estampada no Jornal Correio do Sul, de Varginha. Então, ele provavelmente já será um grande profissional.
Casarão do Matutu, centro receptivo de visitantes, além de servir um delicioso Café da Roça |
Estabelecimentos de charme começam a surgir na região |
- A caminhada pelo Vale do Matutu; a visita ao Casarão, datado de 1904, logo na entrada da Reserva; a volta tranqüila ao pararmos pelo campo de futebol onde as crianças brincavam alheias às preocupações do cotidiano; e, por fim, a visita ao Café-Antiquário de Karina Araújo, o Armazém Macieira, em Aiuruoca, nos fizeram mais uma vez perambular pelo Brasilzão...
- Pena que não possamos descrever com detalhes tudo o que ocorreu durante a viagem. Gostaria de discorrer sobre Conservatória e Vassouras, no Rio de Janeiro; de descrever a Fazenda Ponte Alta, em Barra do Piraí, também no Rio; e, finalmente, falar um pouco sobre nossa passagem por Niterói, após apreciarmos a queima de fogos de artifícios na virada do ano, em Copacabana...
- Calma, vamos por etapas! Siga nossa trajetória nas próximas colunas...
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