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Coluna | BRASILzão
Diego Gazola / Fábio Brito
Diego Gazola,(MTB-SP-44.350), é repórter-fotográfico.Graduado em Comunicação Social pela UMESP-SP, tem se especializado em fotojornalismo de viagens. Em cinco anos, já percorreu mais de um mil municípios em todo o Brasil para avaliação dos atrativos e documentação fotográfica dos Guias Turístico-Culturais da editora Empresa das Artes.As fotografias de Brasilzão são de sua autoria.
diegogazola@uol.com.br

Fábio Brito. Presidente da Empresa das Artes, editora com mais de 160 obras publicadas nos segmentos de turismo, meio-ambiente e cultura; de guias de viagem a livros de arte. Os textos de Brasilzão são de sua autoria.
fabiobritocritica@yahoo.com.br
 
Amazonas em Junho? Pra que?
03/07/2006
 

Porta Estandarte do Caprichoso

Festival de Parintins, um dos maiores espetáculos folclóricos da Terra.

Na região portuária de Parintins assistimos a derrota do Brasil

Lixo nas ruas de Parintins, um problema das festas brasileiras

- Por que ir para o Amazonas em pleno mês de junho?

- Devo realizar um sonho antigo: conhecer o Festival Folclórico de Parintins.

- Parintins? Onde fica?

- Na ilha Tupinambarana. Ali, uma vez por ano, no final do mês, são apresentados os Bois Garantido e Caprichoso.


Arquibancada da torcida do Boi Bumbá Caprichoso


- Que estranho. Qual é a graça de ir tão longe para ver dois quadrúpedes?

- Deixa de ser ignorante sô... Trata- se da maior festa cultural legitimamente brasileira, em plena selva, onde a imaginação não conhece limites para os profissionais, artistas, que representam os mais profundos sentimentos, sonhos e sensações da civilização brasileira, composta naquela região por ameríndios, brancos portugueses, migrantes e imigrantes em busca das riquezas amazônicas. 


Cobertura fotográfica das seis horas diárias de apresentações


- Está ficando interessante. Conte-me mais um pouquinho.

- Bem, à margem direita do Rio Amazonas, a 420 quilômetros de Manaus, você chega a uma das mais bonitas regiões do imenso Brasil: ilhas, igarapés, lagos e paranás deslumbram os viajantes após descerem as correntezas por 24 horas consecutivas pelas águas do mais caudaloso rio do planeta Terra.


Ensaio durante a tarde da torcida do Boi Bumbá Garantido


- Quanto tempo dura o espetáculo?

- São três horas para cada apresentação. Por três dias, os personagens do Boi-Bumbá vão aparecendo e tomando forma em cena, no mesmo momento em que um locutor os anuncia. A arquibancada fica dividida em duas alas - as galeras - onde uma multidão canta e acompanha com movimentos harmônicos as fantasias que parecem surgir das profundezas do imaginário do caboclo amazonense. Uma verdadeira maravilha! Nunca vi nada igual em toda a minha vida. O espetáculo extrapola os limites da criação e do sonho e no Bumbódromo, local onde as duas "facções" Boi Garantido e Boi Caprichoso se comportam como grandes rivais, tentando superar um ao outro seja pela música, pelas alegorias ou pela empolgação dos habitantes de Parintins, pela atuação do Pagé, personalidade em torno do qual giram as principais personagens do folclore regional.

- Nossa, quanta coisa! Deve ser fascinante. Acho que precisaria de uma aula sobre os personagens do Boi-Bumbá e sobre a Festa de Parintins

 
 
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