Tranquilamente Raquel e Vera Rennó se preparavam para o evento. |
- Você se divertiu no casamento da Raquel? Essas comemorações muitas vezes são tensas e chatas...
- Pois é! O inacreditável aconteceu: todo mundo estava feliz! A começar pela noiva e sua mãe, Vera Gazola, que tranqüilamente se prepararam para o momento da união de Raquel e Leandro.
- Como assim?
- Tranqüilamente se deixaram embelezar pelos cabeleireiros e maquiadores contratados – profissionais que tinham plena consciência da importância daquele dia para a vida de ambas.
- De ambas? Você não está querendo dizer “de ambos”?
Leandro Paiva aguarda a entrada da mulher de sua vida. |
- Sim, também... Mas não me refiro aos noivos... Estou falando é mesmo da mãe e de sua filha. Descrevo uma relação sólida, fruto de uma boa educação e, sobretudo, de muito amor.
- Muito amor?
- Puxa vida! E como! Preste bem atenção no que vou relatar para que compreenda os valores maiores dessa família.
- Estou prestando...
- Os avós paternos da noiva, Seu Quinzinho e Dona Didi, recentemente festejaram 60 anos de união conjugal, após o início de uma bela história comum em Coqueiral, em 1946. Seus pais, Vera e Luciano Rennó, estão unidos pela bênção do matrimônio desde 1976. Os tios Zanya e Gilberto Gazola, por exemplo, têm superado as intempéries de uma vida a dois e continuam dando o exemplo aos irmãos, filhos, sobrinhos, primos e netos nesta família numerosa do Sul de Minas Gerais...
A benção divina para uma união duradoura. |
- Mas por que você dá tanta importância ao casamento? Você é divorciado! Ou gosta tanto assim de uma festa?!
- É verdade, estou legalmente divorciado e legitimamente separado. A mãe de meu filho e eu éramos de dois mundos muito diferentes.
- Mundos diferentes? Você está falando de humores distintos?
Duas famílias unidas na celebração de uma nova família. |
- Não! Falo de continentes! Não tínhamos o mesmo idioma e nem a mesma educação, embora partilhássemos dos mesmos valores morais. Mesmo assim, foi minha única esposa e é a mãe de meu filho, alguém a quem quero e estimo muito. Por isso, continuo no status eterno de um descasado. A mãe de meu filho foi e terá sido a única esposa de minha vida... O beijo, no altar, selou o matrimônio em Pouso Alegre. |
Damas de honra em um raro e especial momento na vida dos noivos. |
- Que leitura estranha! Você não se casaria novamente?
- Não senhor! Acredito em uma união sólida, duradoura, quando há harmonia nos quesitos educação, religião e, sobretudo, perspectiva para o futuro.
Raquel e Leandro deixam a igreja sob uma nuvem de bolinhas de sabão. |
Janice, profissional responsável pela decoração da bela festa. |
- O que quer dizer com isso?
- Que Raquel e Leandro Oliveira serão muito felizes, pois têm bases sólidas: família, educação, religião e muito amor. Valter e Maria de Fátima Oliveira Paiva recebem agora no seio de sua família uma jovem feliz, a Sr.ª Raquel Rennó Oliveira Paiva que, tão gentilmente, soube transformar a festa de seu casamento em diversão para todos os presentes naquela noite fria de 15 de julho.
A noiva, recente esposa, distribuiu alegria e felicidade aos presentes à festa. |
- Qual é, então, a mensagem dos pombos do Correio do Sul para esta nova família? Leandro, certamente, é o primeiro noivo - músico a homenagear a própria festa. |
- É esta: “Sejam felizes, Raquel e Leandro!”