Para quem mora isolado, o radinho de pilha é o grande companheiro |
A rede ocupa o lugar da cama nas casas dos habitantes dos rios |
Desde criança os ribeirinhos aprendem a se equilibrar na canoa |
O cotidiano ribeirinho está integrado aos rios da Amazônia |
- Espera aí! Sobre quem você está falando?
- Sobre o brasileiro, ora bolas! Não foi o que me perguntou?
- Sim, mas você não conhece a realidade de outros brasileiros, aqueles que vivem próximo à natureza, que...
Comunidades como a de Santa Rita do Murituba, em Parintins(AM) participam de um projeto de preservação das tartarugas tracajás |
- Pelo que sei, no dicionário da língua portuguesa a definição de ribeirinho é: “Que se encontra ou vive próximo a rios ou ribeiras; marginal; justafluvial”; “Que anda ou vive pelos rios ou ribeiras”.
- Pois é, meu caro! Esses seres heróicos vivem uma realidade muito distante e diferente daquela na qual se encontra grande parte da população brasileira, que convive com cenários urbanos inóspitos, selva de concreto e tapetes de asfalto. Suas vidas, dos ribeirinhos, estão em harmonia com o mundo das águas. A alimentação é sadia – peixe fresco, farinha e legumes. Nada de colesterol...
Onde a estrada não chega, a canoa é o principal meio de transporte |
O rio assegura o alimento de cada dia |
Nas escolas rurais, alunos de várias idades estudam juntos em uma mesma classe |
- Eles estudam?
- Sim! De maneira heróica! As aulas acontecem numa mesma classe, que abriga estudantes de várias idades e que se encontram em diferentes estágios de aprendizagem.
- Existe algum projeto ecológico do qual participem as comunidades?
- Sim! Um bom exemplo é o “Pé de Pincha”, iniciativa da Universidade Federal do Amazonas e do IBAMA, que visa à preservação das tartarugas tracajá. Todos contribuem. E as tartaruguinhas agradecem!
- Eita! Isso, sim, é que é Brasilzão!!!
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