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Coluna | Fatos e Versões
Rodrigo Silva Fernandes
rodrigogazeta@bol.com.br
Advogado e articulista político do Jornal Gazeta de Varginha. Escreve todas as quartas e sextas.
 
Um vice para Verdi; Salada mista; Índice de Popularidade Digital
31/01/2020
 
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 Cemig destina mais de R$ 1 milhão para projetos sociais do Sul de Minas

O Grupo Cemig e os empregados da empresa fizeram a destinação, somente no ano passado, de mais de R$ 1 milhão para 35 entidades de apoio a crianças e adolescentes de 22 cidades do Sul de Minas. Em Varginha, a Cemig e seus empregados destinaram cerca de R$ 108.400,00, que vão contribuir com os projetos desenvolvidos pela FUVAE, Associação Levanta-te e Anda, Abraço e Oásis. Os recursos foram levantados por meio do Programa de Voluntariado Empresarial Cemig (Você) que, em todo o Estado, destinou cerca de R$ 6,4 milhões para 182 entidades de 93 cidades da área de concessão da empresa, sendo R$ 1,1 milhão proveniente de “doações” dos empregados e R$ 5,3 milhões por meio da companhia e suas coligadas. De acordo com o gerente de Sustentabilidade da Cemig, Adieliton Galvão de Freitas, uma das iniciativas do Programa Você é o “AI6% - Formando Cidadãos”, que permite aos empregados destinar até 6% do seu imposto devido aos Fundos da Infância e do Adolescente (FIAs). Contudo, para este tipo de doação, a declaração do IR deve ser feita na modalidade completa. A Cemig também destina parte do seu IR devido aos projetos aptos a captarem recursos por meio do Fundo da Infância e Adolescência, em conformidade com a Legislação que regulamenta esta operação. Implantado pela Cemig no ano 2000, o Programa AI6% já destinou mais de R$30 milhões para apoiar os projetos propostos pelas entidades em favor das crianças e adolescentes em situação de risco social.

Perguntar não ofende

O polêmico Juliano Rodrigues, condenado pela Justiça diversas vezes por crimes que vão da esfera eleitoral a calúnia e difamação, voltou e fazer publicações ofensivas a parlamentares votados em Varginha! Será que a metralhadora giratória voltou?

Enquanto as pesquisas eleitorais apontam dezenas de nomes “prefeitáveis” em Varginha, os valores de fundo partidário e estrutura eleitoral dos grupos políticos da cidade não destacam mais de 3 grupos em condições de lançarem nome competitivo! Será mesmo?

Qual será o juiz e o promotor de justiça que ficaram responsáveis pelas eleições na cidade? Teremos pessoas experientes e ágeis para atuar nesta eleição repleta de mudanças na legislação? Ou ficaremos na mão de “profissionais do Direito” sem preparo?

Em Varginha existem escritórios de contabilidade e de advocacia especializados em Direito Eleitoral? Com a representação de dezenas de partidos e lançamento de diversos candidatos nas eleições municipais, porque Varginha não tem gente especialista na área?

Um vice para Verdi

A coluna já recebeu informações de que três grupos políticos locais estão fazendo pesquisas sigilosas na cidade a fim de levantar dados para escolha de nomes e adversários nas eleições de 2020. O valor proibitivo desse tipo de levantamento eleitoral faz com que poucos tenham grupos políticos da cidade tenham acesso a essa informação, que aliás, é muito importante. O nome escolhido para a disputa envolve as qualidades do candidato, mas também, as qualidade e defeitos dos adversários que este candidato vai enfrentar. Assim, para o grupo governista, que até aqui é o que mais se movimenta nos bastidores, as maiores angústias têm sido encontrar um vice para Vérdi” e qual o desdobramento desta escolha na oposição, com as chapas que vierem a se formar depois que o governo definir sua chapa majoritária. PSB, PSD e até mesmo o PT, podem abrigar os “descontentes da escolha do vice de Vérdi”. O governo sabe que precisa escolher um vice que, além de somar do lado governista, também limite ao máximo as baixas em favor da oposição. Neste caso, o nome de Leonardo Ciacci, (que desde o período Cretáceo ameaça ser candidato a prefeito e depois “arrega”) é um dos nomes que mais incomoda a base governista e os possíveis novos aliados de Vérdi. O vereador promoveu disputas variadas no Partido Progressista causando, nos bastidores, a saída de lideranças e indisposições com diversos nomes conhecidos da política local, como Zacarias Piva, Leandro Acayaba entre outros. Até mesmo apoiadores do deputado federal Dimas Fabiano, principal liderança do PP na região, são “enciumadas” do comportamento “fominha de Ciacci”. Será difícil para o governo administrar sua atual base e sobretudo, aplacar as vaidades que isso implica!

Salada mista

Lideranças do PSB estão em constante conversa com o PP local, as negociações envolvendo o PSB passam pelo deputado estadual Cleiton Oliveira (PSB), que tem relação amistosa com o deputado federal Dimas Fabiano (PP). Contudo a falta de um ponto de consenso para início de conversa está difícil entre as duas legendas, “visto que ambas possuem apenas candidato a prefeito, e não a vice”. Também nos bastidores, ambas as legendas trilham caminhos alternativos, caso a conversa PSB e PP não prospere. O comando estadual do PP possui ótimo relacionamento com o presidente estadual do Democratas, senador Rodrigo Pacheco. O que poderia facilitar uma difícil mas, improvável, conversa entre o PP e o Democratas em âmbito municipal em Varginha. Contudo, as duas maiores figuras políticas do Democratas em Varginha, o presidente municipal da legenda Vismário Freitas e o empresário Renato Paiva não escondem que possuem “planos diferentes e algumas restrições ao PP e seus integrantes”. Já no PSB, a dificuldade de identificação de “pontos comuns” com o PP local, podem levar o PSB a dar mais “vigor a negociações com o PSD local, que aliás promove conversas amplas que diversas legendas em Varginha”. Inclusive o presidente estadual do PSD, deputado federal Diego Andrade, tem sido muito “solícito no trato com lideranças de outros partidos”. A eventual existência de uma candidatura municipal a prefeito do PSD e do PSB, podem desidratar as candidaturas certas do PT e do governo municipal que deseja fazer sucessor! A conferir!  

Esgoto no reservatório de PCH preocupa Varginha

A nova imagem atualizada do Google Earth expõe a calamidade que se transformou o lago da barragem da hidrelétrica da empresa chinesa State Grid Brazil Holding na cidade.

O esgoto de Varginha e outras 30 cidades da Bacia do Rio Verde hoje se acumula no local formando um lago com forte odor e de coloração verde que hoje é apelidado de "Privadão de Varginha". A informação é de ambientalistas de Varginha que monitoram o lago da barragem e o trabalho da Copasa na cidade. A companhia de tratamento de água alega que tem realizado o tratamento da água/esgoto de Varginha normalmente, antes de devolver a água ao Rio Verde. Contudo, a crescente mancha verde que se estende pelo lago da barragem em razão da forte proliferação de algas é uma clara demonstração da presença de material orgânico na água. Ou seja, de alguma forma, os resíduos de esgoto estão chegando ao reservatório. As autoridades locais como Ministério Público, Ibama ou Codema não se manifestaram quanto ao caso, e nem foi realizada análise independente da qualidade da água. Certamente o caso precisa de atenção, visto que a Copasa cobra pelo tratamento da água em Varginha, desta forma, se eventualmente a empresa não estiver cumprindo seu papel e for verificado que o esgoto está mesmo sendo jogado sem tratamento no lago, as penalidades precisam ser severas!

Poupando a oposição? Que oposição?

Este colunista mantém contato com diversas fontes em várias instituições e setores econômicos de Varginha e região. São pessoas que contribuem na captação de informações nas muitas matérias e assuntos comentados na Coluna semanalmente. Muitas delas, pela proximidade e tempo de colaboração se tornaram amigas do signatário da coluna. Na manhã de ontem, uma destas pessoas, notadamente com “proximidade governista”, mas que sempre analisa as informações de forma fria e direta, disse que a Coluna “tem apresentado viés oposicionista, poupando críticas à oposição do atual governo municipal”. Na breve conversa que tivemos, respondi a alegação com uma simples pergunta: Que oposição? Varginha há muito tempo não possui uma oposição consistente! Aliás, exatamente por isso, o nome de Antônio Silva, mesmo com várias gestões a frente do Executivo, não tem o mesmo desgaste de outros políticos regionais. Embora a população deseje mudanças e mais ousadia na Prefeitura de Varginha, esta mesma população, de modo geral, avalia Antônio Silva como um político “probo e responsável”. Em outras cidades onde o chefe do Executivo acumula anos de gestão, o desgaste é muito maior, chegando, inclusive, a existir a percepção de “desonestidade e incapacidade” da população em relação ao prefeito, coisa que não ocorre em Varginha. Assim, vemos que a oposição local, não fez seu papel de fiscalizar, apontar erros e soluções como se esperava. Nossa oposição é fraca e por diversas vezes mais “governista que os tidos como do governo”! Exemplo disso é a votação dos vereadores de partidos vistos como “da oposição”. Muitos deles votaram mais com o governo que os vereadores do PTB, (partido do prefeito), por exemplo!

Poupando a oposição? Que oposição? – parte 02

Desta forma, a coluna não pauta com frequência a oposição e seus feitos, simplesmente, porque a oposição praticamente não existe ou nada realiza! Não se tem notícia de nenhuma realização de Geisa Teixeira depois que deixou a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Não se tem notícia do paradeiro de Natal Cadorini depois que perdeu eleição em Varginha e foi condenado pela Justiça. Não se tem notícia de nenhum feito de Rogério Bueno depois que deixou o comando do Hospital Regional do Sul de Minas. Não se tem notícia de Leandro Acayaba, Armando Fortunato e tantos outros que, em tese, poderiam ser taxados de “oposição”! Vejam, por exemplo, que os nomes que correm a boca pequena como “concorrentes de Vérdi”, são oriundos da base governista como Zacarias Piva, Stéfano Gazzola, etc! Além disso, o governo e seus protagonistas naturalmente aparecem mais e também realizam mais. Obviamente que também erram muito mais, porém estão realizando! Naturalmente vão ter mais destaque pela imprensa, o que não significa que a imprensa está “com perseguição ou favorecendo” o governo. No caso deste colunista, entendo que nomes como dos vereadores Carlos Costa e delegado Celso Ávila são os que, com maior eficiência, cumprem o papel fiscalizatório mais identificado com o papel da oposição. Mas mesmo estes nomes, apoiaram o governo em diversas ações. Acredito que, com o aproximar das eleições, vai ficar mais evidente que o maior problema para o governo e seu “candidato oficial” será manter-se unido para a disputa. Já para a oposição, o problema é ainda maior, pois ela não tem o que mostrar nem lideranças de destaque para mostrar feitos, e sim a vaga lembrança de nomes do passado que realizaram por Varginha em tempos de bonança que hoje não aparecem mais sem muito trabalho!

Índice de Popularidade Digital

O Sindicato dos Jornais e Revistas de Minas Gerais – Sindijori contratou pesquisa para levantar o índice de popularidade digital de pré-candidatos a prefeito em seis cidades de Minas Gerais. Além de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Poços de Caldas, Uberaba, Passos, Pouso Alegre e Varginha. O levantamento avalia a incidência do nome pesquisado, bem como se os comentários são favoráveis ou negativos. O cruzamento de dados das redes sociais e demais informações da internet leva ao detalhamento da avaliação social da pessoa perante a comunidade local, o que naturalmente é muito importante no período eleitoral. Em Varginha os jornais Gazeta de Varginha, Correio do Sul, Folha de Varginha e O Popular são associados do Sindijori e terão acesso aos dados do levantamento. A divulgação deverá ser simultânea em todos os jornais associados.

 
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