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Notícias | Policiais

Delegado e policiais civis são alvos em operação do Ministério Público em Varginha e Elói Mendes

Por Com assessoria | 05/12/2019 - 15:37:18
Um delegado, policiais civis, servidores do Departamento de Trânsito (Detran) das cidades de Varginha e Elói Mendes, receptadores e despachantes de veículos foram alvos da operação "Êxodo 23", realizada nesta quinta-feira (5) pelo Ministério Público de Minas Gerais, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
 
Eles são investigados pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, usurpação de função pública, inserção de dados falsos em sistema de informação, receptação qualificada e associação criminosa. 
 
Com o auxílio das Polícias Civil e Militar, o MPMG cumpriu 16 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão, com alvos nas cidades de Elói Mendes e Varginha. Dentre os mandados, quatro são de prisão e outros quatro de busca e apreensão em desfavor de policiais civis, sendo um delegado de polícia. Um mandado de busca foi expedido para cumprimento no Detran da Delegacia de Polícia em Varginha.
 
Apurou-se, em breve resumo, o pagamento de propina a policiais civis e servidores do Detran para favorecimentos em investigações envolvendo desmanches de veículos; retirada das anotações de sinistro dos documentos de veículos montados com peças produto de crime; que fossem atestadas falsamente vistorias não realizadas de fato pelos vistoriadores; agilização na expedição de documentos veiculares; autorização para que emplacamentos e lacrações ocorressem fora do órgão de trânsito.
 
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que os policiais presos serão encaminhados para a casa de custódia da Polícia Civil em Belo Horizonte (MG). Ainda no documento, a polícia afirma que “não coaduna com qualquer desvio de conduta e/ou prática delituosa por parte de seus servidores, cabendo à Corregedoria-Geral de Polícia Civil tomar as providências legais referentes à atribuição correcional”.
 
Além das prisões, foram fixadas medidas cautelares de proibição de exercício profissional relacionado ao objeto das investigações e afastamento das funções públicas.
 
Investigações anteriores
 
A operação é resultado de quatro investigações que se originaram de uma anterior apuração (Operação Calhambeque). Na oportunidade, foram oferecidas quatro denúncias e requeridas as prisões preventivas dos envolvidos. A primeira denúncia envolve três alvos e a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva. A segunda envolve quatro denunciados e a prática dos crimes de corrupção ativa, passiva e falsidade ideológica. Já a terceira denúncia envolve dez investigados e a prática dos crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos em sistema de informação, falsidade ideológica e receptação qualificada. A última denúncia envolve 18 alvos e a prática dos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública e falsidade ideológica.
 

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