No dia em que Minas comemora seus 300 anos (02/12), o Senac realiza a live “Primórdios da Cozinha Mineira, 300 anos à mesa” para mostrar a importância da história na gastronomia do estado. Com influências sociais, históricas e geográficas diversas dos índios, africanos e europeus, a culinária mineira atravessou várias etapas e se confirmou com uma referência mundial.
Por meio do programa Primórdios da Cozinha Mineira, o Senac relata história e curiosidades que marcaram todas as fases da gastronomia de cinco macrorregiões do estado onde a instituição atua.
Para cada uma das macrorregiões, um aluno preparou receitas com ingredientes e modo de fazer típicos, que avançaram pelo tempo, tanto em leituras tradicionais quanto em alta gastronomia. Os alunos atuam no mercado e utilizam ingredientes locais, movimentando a cadeia produtiva.
Na região Metropolitana de BH, a capital recebeu grupos de trabalhadores para a construção da cidade. Eles trouxeram hábitos como a ida aos bares depois do trabalho, com as comidas em porções para tira-gosto. Na Zona da Mata temos o “caminho Novo da Estrada Real”, ligando Minas Gerais ao Rio de Janeiro. Caminho foi aberto no auge do Ciclo do Ouro e dos Diamantes, após a chegada da Família Real Portuguesa em 1808 no Rio de Janeiro e transportava além das riquezas hábitos e especiarias gastronômicas.
Já no Sul, a imigração, principalmente a italiana, ao final do século XIX, trouxe o queijo parmesão, queijo da Alagoa, os azeites e os vinhos, produtos reconhecidos mundialmente.