Dia 26 de abril, Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial
Nesta sexta-feira, 26 de abril, é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, data criada em 2002 para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da doença, que mata cerca de 388 pessoas por dia, segundo o Ministério da Saúde.
O relatório Vigitel, do Ministério da Saúde, realizado em 2022, mostra que Minas Gerais ocupa o 2º lugar no ranking de Estados com maiores índices de hipertensão arterial, com 27,7%, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, que possui incidência de 28,1%.
De acordo com o Ministério da Saúde, a pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
A hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9) e faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.
Segundo o médico cardiologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Josely Figueiredo, a genética é a principal causa do desenvolvimento do distúrbio, mas também destaca outros fatores que influenciam nos níveis de pressão, “como o peso elevado, consumo excessivo de álcool, tabagismo, sedentarismo, dieta rica em sal, uso indiscriminado de anti-inflamatórios e corticosteroides, e o consumo indevido de hormônios para fins estéticos, que podem levar à hipertensão arterial”, explicou o médico.
O Ministério da Saúde enfatiza que o uso de anabolizantes para fins estéticos ou para aumentar o rendimento esportivo é proibido, além de ser um grande risco para a saúde, por isso devem ser medicamentos sob controle especial e só podem ser vendidos em farmácias e drogarias, com retenção da receita médica, de acordo com a legislação.
Na maioria dos casos, a doença é silenciosa, não apresentando sintomas agudos. No entanto, se não for tratada adequadamente, pode causar consequências críticas ao organismo, como ressalta o cardiologista.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada e nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros.
