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Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
willesterapeuta@bol.com.br
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
 
Sobre o egoísmo (II)
30/04/2005
 
Li recentemente um espécie de parábola que serve para uma boa reflexão, não só sobre a questão do egoísmo ao qual me referi no primeiro texto desta série, mas, também, para outras atitudes negativas que, às vezes, cometemos em relação aos outros e, reflexivamente, a nós mesmos. Narro a seguir a estória, para depois comentar: “ Imagine que o Criador ao proporcionar a vida ao ser humano, também lhe fornecesse um pacote com sementes de flores e um canteiro onde ele deveria semeá-las e cultivá-las durante a sua existência. Porém, após nascer e crescer, levado por uma série de descaminhos, ele deixa de lado suas boas sementes e passa a plantar espinhos em vez de flores. E aí, num determinado instante de sua existência, acossado pelas dores da vida, o ser humano se depara com o espinheiro que plantou”.

Transportando-nos para a vida real, veremos que é mais ou menos assim que acontece com grande parte das pessoas que, apesar de possuírem uma diversidade inigualável de capacidades e habilidades, teimam em fincar o pé na mediocridade, não desenvolvendo nenhum esforço para melhorar suas performances diante da vida. Pelo contrário, amparadas por falsas crenças, valores ilusórios e aprendizados negativos, vão por aí semeando seus espinhos por onde passam. E quando se deparam com o resultado de tudo quanto plantaram, tentam desesperadamente convencer a si próprias e aos demais que não possuem qualquer responsabilidade com tudo quanto lhes acontece, assumindo papéis de vítimas, de coitadinhas...

É nesse contexto que surgem duas das mais corriqueiras posturas, sobre as quais já fiz referência no texto anterior, mas que vou repeti-las para melhor formatar esta reflexão. A primeira delas é a do sentimento de culpa, onde algumas pessoas levadas pelo remorso de terem cometido atitudes danosas, vão criar situações de sofrimento tanto emocional como físico, buscando autopunirem-se e, ao mesmo tempo, tentar atrair a piedade dos outros. Seria o mesmo que dizer que elas vão deitar e rolar no espinheiro que plantaram para redimirem-se de suas culpas. A Segunda postura, adotada também por inúmeras pessoas, é a da irresponsabilidade total ou parcial pelos seus atos, é aquela situação em que elas se amparam na atitude do desculpismo, ou seja, tentam de todas as formas culpar os outros, as situações e, até mesmo, Deus, por tudo quanto fizeram. Em ambas as situações o sofrimento é eminente, resultado do que plantaram.

Portanto, a atitude mais positiva e saudável a ser tomada nessas situações é da auto-responsabilidade, a de assumirmos conscientemente a responsabilidade pelos nossos atos – pelos espinhos que plantamos – , arrependendo-nos de tê-lo feito e reconciliando-se com aqueles a quem causamos algum mal. Uma vez que ao assumirmos nossos erros com humildade, estaremos eliminado gradativamente os espinhos plantados e retomando nosso desígnio original de só plantarmos flores em nossa existência, isto é, o de praticarmos sempre o bem.

Boa Reflexão. Paz e Luz para você.

 
 
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