Ora, o ano de certo modo é apenas um lapso de tempo organizado em um calendário repleto de dias, estações, luas, etc., que sozinho não muda nada, apenas passa. Nós, pelo contrário, é que somos responsáveis pelo que fazemos a cada tempo do nosso existir, pelo que construímos ou destruímos, pelo que fazemos ou deixamos de fazer, pela nossa evolução ou estagnação. O tempo seja ele medido em anos, meses, dias, horas, é apenas uma porção da eternidade colocada a nossa disposição desde que nascemos nesse planeta. A nós compete usa-lo de modo produtivo e prazeroso, e se não o fazemos não é por que o mundo ou a vida é assim ou assado, é porque ainda nos falta compreensão para melhor usufruirmos dele, falta-nos conhecimento e sabedoria para vivenciá-lo com plenitude.
Creio que já é tempo de deixarmos de lado as muletas do desculpismo ou a espera por soluções mágicas para os dilemas da vida, e colocarmos nossos dons e habilidades para funcionar, para produzir realizações e tornar reais os nossos sonhos mais remotos. Somos muito mais do que imaginamos ser, temos mais poderes do que a nossa pouca fé acredita. Falta-nos querer com vontade, renovar nosso entusiasmo pela vida; sermos obreiros do tempo, ao invés de apenas deixá-lo passar.
Um novo ano é mais uma bela oportunidade de evolução, um solo fértil para plantar o que melhor você deseja para a sua vida. Enfim, se você evolui e se aprimora a humanidade também melhora!
Boa reflexão e um Novo Ano pleno de ações conscientes.
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