Linhas arquitetônicas no espírito religioso |
Cadinho, autor de "O Desgramado” |
- Córrego das Anhumas. Esse foi o nome dado ao ribeirão próximo aos ranchos onde os irmãos Manoel Camilo e José Camilo resolveram viver há muito tempo atrás.
A natureza exuberante do entorno |
- Fico a imaginar como era essa região há 150 anos quando a natureza ainda estava intocada, as águas eram cristalinas; onde os pássaros em bandos, cortavam o céu no final das tardes de verão, onde os animais selvagens raramente se mostravam aos poucos seres humanos que por lá chegavam para estabelecer-se.
Na praça o sossego da vida no interior |
- Pois eu também imagino esses seres com suas machetes, destruindo a natureza que os rodeava e com o instinto predador de sobrevivência: derrubadas, queimadas, represamento de águas, animais presos em cativeiros... E a luta era desigual. Era o homem contra a Natureza exercendo o seu poder maligno de destruição.
Em frente à Matriz o coreto | O convívio de diferentes crenças |
- Por outro lado, embora eu concorde parcialmente com você, está a necessidade de encontrar-se a fórmula de subsistência através do plantio de espécies comestíveis, da criação de animais para o consumo humano, de tratamento da água para ser ingerida sem causar danos ao organismo. É uma discussão complexa e o ideal seria o convívio harmônico do homem com o Meio Ambiente.
Ainda sobraram alguns casarões de época | Ainda é possível viver de forma tranquila |
Edificação histórica a ser preservada |
- Voltemos então ao Córrego de Anhumas, a São Sebastião da Grama, à pequena cidade do interior paulista que conta com cerca de 13 mil habitantes em um local aprazível onde predomina o verde das montanhas do entorno e o delicioso odor do melhor café do Brasil.
- Pertencente à Diocese de São João da Boa Vista, São Sebastião da Grama tem histórias para contar:
Registro de uma época |
“Em 1875, tropeiros e desbravadores que por lá passavam, dentre eles José Elias de Paiva, ali se demoraram. Daí o trânsito normal dos tropeiros, que serviram do rancho abandonado pelos irmãos Camilo para seu poso. Devido à água e a excelente qualidade das pastagens formada somente por gramíneas, denominaram o local de Pouso de Grama. No ano de 1877, por provisão do Bispo de São Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, foi edificada uma capela tendo São Sebastião como padroeiro, passando então o local a chamar-se São Sebastião da Grama.
Céu azul e ar límpido |
Em 12 de novembro de 1896, pela lei nº 452, a povoação de São Sebastião da Grama tornou-se distrito de paz do município de Caconde, com nome de Grama. Em 20 de agosto de 1898, o distrito de Grama foi transferido para São José do Rio Pardo. Com a presença do engenheiro civil da capital do Estado, o Sr. Domingos Dellepiane e de oficiais e mestres de obras, vindos de Uberaba, da comissão organizadora: Padre Paschoal M. Nuércia, Capitão Gabriel de Andrade, Major Cirino Nogueira, Antonio Rodrigues, Domingos Augusto Damasceno, José Motta, Maximiano Ribeiro e populares, deu-se aos 10 de novembro de 1904, a benção e assentamento da pedra fundamental da Igreja de São Sebastião da Grama, cujas obras se prolongaram até maio de 1908” .
A capela, local de reflexão | Um local de repouso próximo à cidade |
- Hoje, em pleno terceiro milênio, São Sebastião da Grama é uma cidade tranquila onde as pessoas convivem com um clima aprazível de uma cidade interiorana. Conheça São Sebastião da Grama. Descanse em São Sebastião da Grama!
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