Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial
Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.
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Embora o carnaval seja o momento propício para que as pessoas vistam suas fantasias ou máscaras, é possível observar que, contrariando essa expectativa, algumas delas na verdade despem-nas e se apresentam como verdadeiramente são. Sob a falsa máscara da alegria ou da descontração, euforicamente muitas liberam, por assim dizer, seus instintos e seus bichos. Chegando algumas, em face dos exageros de conduta, ao despautério de atentarem contra as suas próprias vidas ou a de outrem. Quem desconhece os inúmeros casos que ilustram essa narrativa?
O carnaval é festa do ego. Poucos são os que se investem de autêntica alegria para brincá-lo. Mesmo que de modo inconsciente, os instintos e impulsos acabam por substituir a descontração que deveria naturalmente ser vivenciada e sentida. Porém, somente pessoas com baixa autoestima cometem exageros e agem de forma autodestrutiva, levando para onde for suas raivas, insatisfações e desamor por si e pelos outros.
Pessoas de boa autoestima com certeza sabem “curtir” a festa com saudável animação. Respeitam a si próprias e aos outros e aproveitam o “embalo” para liberar a sua “criança” de maneira saudável. Aliás, essa é a receita para quem deseja aproveitar bem o carnaval: permitir-se ser alegre e brincar pelo prazer de brincar.
Boa Reflexão e viva consciente.