Penso que seja assim: “Pra onde tenha o sol, é pra lá que eu vou”. Há que se buscar a luz para eliminar o medo, uma vez que ele só toma conta do nosso centro existencial devido à escuridão mental, a perda da nossa lucidez. Entregar-se ao medo é como entrar num túnel escuro e não ser capaz de vislumbrar uma saída. Quando se está na obscuridade da dor ou do medo, perde-se o controle sobre a vida e fica-se entregue a uma gama de desconfortos mentais, emocionais e até mesmo corporais, uma vez que o ser inteiro é tomado pela apreensão e pela ansiedade.
E esse sol, essa luz, é encontrável dentro de nós mesmos. Quando nos conscientizarmos que externamente apenas acontecem repercussões do que pensamos ou sentimos, é que poderemos vislumbrar que o nosso ponto de iluminação reside em nosso eu interno mais profundo. Não há nenhum medo que não possua uma causa anterior implícita, ou seja, não há um só medo que não possua uma pré-disposição, um registro antecedente traumático ou algo assemelhado.
O medo não leva a nada mesmo, ou melhor, leva sim, leva-nos a transtornos, desconfortos, sofrimento, desequilíbrio e dor. Portanto, pra onde tenha o sol é que devemos ir buscar luz, autoconhecimento e clareza, para nos sentirmos mais confortáveis na superação dos nossos desafios diários, com vistas a um crescimento contínuo e harmonioso.
Boa reflexão para você.
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