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Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
willesterapeuta@bol.com.br
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
 
O Melhor Remédio
18/07/2012
 
Cada vez mais, um número considerável de pessoas pode ser considerado, de uma forma ou de outra, viciado em drogas. Algumas delas “viajam” no caminho da autodestruição através do álcool, da cocaína, do crack, etc. Outras se submetem a drogas que proporcionam as mais variadas sensações físicas e sensoriais.

O psicólogo americano Claude Steiner, em um dos seus textos, faz a seguinte consideração sobre este assunto: “O uso de drogas para obtenção do bem estar corporal inclui fumar cigarros, tomar aspirina e, é claro, usar barbitúricos, sedativos, anfetaminas e similares, bem como as drogas acima da conta tomadas para modificar sensações corporais. As pessoas, desde cedo em suas vidas, são impedidas de experenciarem seus corpos e de saberem o que neles causa sensações boas ou más. Se uma pessoa está com dor de cabeça, a pergunta usual não é por que eu fiquei com dor de cabeça? ou, a que situação injuriosa específica expus meu corpo para que ele agora esteja produzindo esta dor de cabeça?, mas, sim, ‘Onde está a aspirina?’. Este modelo básico é o modelo de todo o consumo de drogas”.

Traduzir esta constatação significa dizer que essas pessoas não refletem sobre porque precisam tanto tomar uma pílula para dormir, outra para se estimularem, ou, ironicamente, por que, às vezes, também precisam tomar outra pílula para manterem-se acordadas. Porque perdem o contato com a realidade si mesmas quando poderiam, com algum esforço e conhecimento melhor interpretar as suas sensações, suas emoções ou sentimentos. Parece ser mais fácil buscar apoio numa droga, do que procurar melhor entender as razões dos seus desconfortos. E o que resulta disso é que, ao submeterem-se a todo tipo de drogas, as pessoa perdem, também, a capacidade de sentir amor, de sentir prazer, de chorar, de sentir alegria ou de vivenciar qualquer outro sentimento. “Vivem quase o tempo todo em suas cabeças, desligadas do resto do corpo” como afirma o estudioso já citado.

Alguém pode estar se perguntando e daí, como é que se faz para sair desse quadro? É impossível dar aqui neste espaço uma sugestão mais profunda, porém é plausível dizer que, num primeiro momento, é importante para qualquer um que viva nessa situação restabelecer o contato consigo mesmo; buscar e conhecer as razões que o levaram a viver da maneira que vive. E se isso for levado a um bom termo e sem esmorecimento, esse contato, essa viagem reflexiva de autoconhecimento, provavelmente será possível compreender as causas dos seus desconfortos e, a partir daí, investir na recuperação da sua autoestima para, conscientemente, redefinir um novo e saudável modo de viver.

Vale lembrar, ainda, que pessoas que verdadeiramente valorizam a sua existência, nutrem-se de amor, de alegria, de bons hábitos, de autodeterminação, enfim, de elementos que lhes proporcionem paz e bem-estar.

Boa Reflexão e viva consciente.

 
 
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