Anos atrás Vicente de Brito e José Pereira Martins chegaram na região do Brasil Central e iniciaram o povoamento da cidade que hoje se chama Sidrolândia.
Em 11 de dezembro de 1953 a localidade de emancipou e surgiu o município que hoje tem 63 anos e constitui uma das mais agradáveis cidades sul-mato-grossenses.
No último domingo cheguei às 12 horas em Sidrolandia e perguntei à recepcionista do hotel :"Onde fica o centro da cidade?". "Como assim? O senhor está na região central. À sua direita a praça, ao fundo a igreja".
O calor, tórrido, esvaziara a cidade e parecia um cenário de faroeste onde o vento quente convidava todos para a siesta em uma tarde dominical.
Busquei um bar onde refrescar-me com uma gélida cerveja mas todos os estabelecimentos estavam fechados.
Fui então caminhando, extasiado pela elegância das frondosas árvores alinhadas no canteiro central da via: palmeiras, mangueiras e elegantes paineiras barrigudinhas que me lembraram os poderosos baobás do país africano Senegal.
As calçadas, largas, estavam razoavelmente limpas e bem tratadas. As casas cercadas de varandas e com alpendres tinham alto padrão mas faltava algo...
- O que faltava? Carecia de charme, de plantas endêmicas, de cores e de alegria. Algo fácil de ser resolvido e incentivado se os gestores da cidade e seus habitantes estivessem incentivados a olhar com mais carinho visual para a sua cidade.
Não há um projeto de iluminação que enalteça a interessante arquitetura da igreja, que utilize as torres de transmissão como elementos de decoração da cidade, e tampouco têm charme os bares e restaurantes com suas cadeiras de plástico oferecidas por grandes marcas de cervejas nacionais.
Sidrolândia tem grande potencial para tornar-se uma bela cidade!
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