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Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
willesterapeuta@bol.com.br
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
 
Muletas e Motivos
15/09/2005
 
Acredito que qualquer pessoa sabe que a muleta é um “instrumento” feito para servir de apoio. Porém, quando digo que existem pessoas que usam muletas para justificar algum comportamento negativo em relação a si própria e a outrem, refiro-me àquelas criaturas que se apoiam em desculpas para tentar convencer os outros sobre o motivo de seus infortúnios ou sofrimentos, àquelas que se apegam a fatos acontecidos, na maioria das vezes, no passado longínquo ou próximo, para validar posturas que teimam em não mudar.

Essas muletas podem ter inúmeras faces: crenças negativas, recalques, traumas e coisas semelhantes. Retratam normalmente situações que a pessoa, por não ter capacidade própria ou ajuda para ultrapassá-las, resolveu adotá-las como justificativa para qualquer tipo de fracasso. É praticamente um jogo psicológico onde a pessoa por possuir uma baixa auto-estima, se investe da postura de vítima ou de injustiçada, para obter compaixão ou dó, espécies de sentimentos negativos que em nada ajudam a quem deseja realmente evoluir de maneira independente e saudável.

Quem se utiliza de muletas vive fugindo da responsabilidade para consigo próprio, pois ao delegar poderes sobre sua vida a pessoas e fatos de qualquer natureza, deixa fugir a oportunidade de buscar dentro de si bons motivos para enfrentar seus desafios e realizar objetivos que tornem sua existência produtiva e prazerosa. Substituir subterfúgios ou muletas por metas valorosas, faz com que a pessoa abandone o papel de perdedora, para encontrar valores positivos que fundamentem e renovem sua motivação. Proporciona-lhe, também, o estímulo necessário afim de que suas vivências sirvam-lhe como referência para transformar suas perdas em conquistas estáveis e duradouras.

Boa Reflexão. Paz, Amor e Luz para você.

 
 
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