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Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
willesterapeuta@bol.com.br
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
 
Autovalorização
04/03/2018
 
Porque será que nos valorizamos muito pouco? Esta pergunta durante muito tempo fez parte das minhas indagações. Antes mesmo de iniciar o meu trabalho como terapeuta eu já estudava e analisava essa questão, até porque eu mesmo possuía um complexo de inferioridade imensurável. E não pensem vocês que hoje tenho uma resposta pronta e acabada sobre isso, mas, pelo menos, acredito que tenho algumas pistas.

Uma delas, que penso ser a principal, está presente naquilo que chamo de “cultura da autodesvalorização”, que vem a ser a soma da educação familiar, mais a escolar, a religiosa e a social. Essa educação às avessas amparada no medo, na manipulação, nos pré-conceitos e heranças emocionais negativas (traumas, bloqueios; desqualificações variadas, etc.), é que, a meu ver, acaba moldando a maioria das pessoas a uma vida de frustrações e dificuldades, onde a baixa autoestima impera. Imagine você, uma pessoa que passou grande parte da sua infância e adolescência sendo desqualificada no ambiente familiar, como poderá ter outro sentimento que não seja o de inferioridade? Como poderá sentir-se amada e confiável? Com certeza sentir-se-á rejeitada e incapaz.

Já que mencionei a questão da rejeição, é importante destacar que ela não se verifica apenas em situações em que a pessoa é abandonada de fato pelos pais, ou por um deles. Ela pode sentir-se rejeitada mesmo estando vivendo com os pais, quando, por exemplo, é alvo de comparação negativa com outro filho ou alguma outra criança, ou quando na escola é comparado com outro colega pelo professor. Nas duas situações se o sentimento de rejeição não for adequadamente trabalhado, ele pode deixar sequelas no crescimento emocional da criança, pois, ela poderá desenvolver uma visão negativa de si mesma ao ver que não cumpre aquilo que esperavam dela. 

Embora tenha feito referência à criança, é possível dizer que o complexo de rejeição pode vir à tona em qualquer idade, uma vez que, toda pessoa ao ser desqualificada, desrespeitada ou diminuída pela outra, pode sentir-se, em maior ou menor grau, rejeitada. 

Porém, vale lembrar que, independentemente da situação em que alguém tenha desenvolvido um conceito negativo sobre si mesmo, sempre é possível reverte-lo com muito trabalho e esforço. O importante é que a pessoa tenha vontade e disposição para mergulhar fundo em si mesmo e permitir que todas as suas qualidades e os seus bons valores venham à tona. Autovalorizar-se, dar o valor merecido a si mesmo, é fundamental para quem deseja qualificar-se para vencer na vida. 
 
 
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