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Coluna | BRASILzão
Fábio Brito
fabiobritocritica@gmail.com
O editor e jornalista Fábio Brito é responsável pela edição e publicação de centenas de títulos voltados às realidades do Brasil. Durante anos esteve à frente de selos editoriais importantes e renomados e no presente momento impulsiona, através de consultorias específicas nas áreas editorial e cultural, os selos Bela Vista Cultural e FabioAvilaArtes. A coluna Brasilzão, inicialmente através do Jornal Correio do Sul, de Varginha, foi iniciada em 11 de julho de 2004 e tem contado com a importante parceria do Varginha Online na disponibilização de vivências de Fábio Brito por todo o Território Nacional e por países por onde perambula em suas andanças.
 
O Brasil ainda tem jeito?
16/01/2019
 
O serviço é lento.

Os garçons simplesmente não enxergam os clientes. 

Os custos são altos. 

O céu ''de brigadeiro'' deixa contrastar as Edificações esculpidas pelo já falecido arquiteto Oscar Niemeyer, que deixou sua marca, seu olhar, seu design e sua maestria urbanística impressa no Planalto onde se encontra a mais artificial Capital do Globo Terrestre. 

As calçadas são mal pavimentadas, os pedestres não foram contemplados no absurdo e faraônico projeto concebido pela dupla Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. 

Nos anos 60, os amigos do ''rei Juscelino Kubitschek'' entraram no sonho do Barão do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos Junior, filho do Visconde do Rio Branco, que foi feito Barão no dia 19 de maio de 1888, seis dias após a histórica data da Abolição da Escravatura no Brasil. 

Em 1909, o Barão participou das discussões relativas à sucessão de Afonso Pena, que acabou colocando o Marechal Hermes da Fonseca e Rui Barbosa na campanha civilista. No mesmo ano morreram Machado de Assis e Euclides da Cunha. 

No ano seguinte, em 1910, no dia 10 de janeiro, nos deixa do plano terrestre Joaquim Nabuco, um dos maiores brasileiros de todos os tempos. 

Hermes da Fonseca é feito Presidente da República em eleição fraudada. 

No dia 10 de fevereiro de 1912, falece o Barão do Rio Branco. 

Às vésperas do 110 anos do falecimento do abolicionista e legítimo patriota pernambucano, Joaquim Nabuco, um ano antes dos 80 anos da fundação de Brasília, 131 anos após a Abolição da Escravatura, e 130 anos após a Proclamação da República Federativa Brasileira, encontro-me na desconexa urbe, a desarticulada metrópole, a pouca civilizada Brasília, Capital do Brasil. 

No dia 1 de janeiro de 2019, torna-se o 38° Presidente do Brasil Jair Messias Bolsonaro, que tem o desafio de ter uma equipe de seres humanos capazes de reverter o caos que se instalou através da classe política, que há décadas é composta de indivíduos de má fé que desvirtuaram os caminhos para que o Brasil se tornasse um dos mais promissores e abrasáveis nações do Planeta. 

O estrago está feito. 

As entidades culturais e de ensino foram aparelhadas pelo viés ideológico que fez com que jovens se tornassem incultos, desatentos; que a população ficasse carente e vitima dos sórdidos regimes políticos instalado há séculos nessa terra de todos e de ninguém.

A Nação Brasileira está bastarda, seu passado esta diluído após a sistemática destruição de seu patrimônio histórico que guarda o semblante de uma nação que, outrora elegante, buscava o horizonte almejado em seu futuro. 

O futuro chegou! O país do ano 2000 cambaleou por estar há décadas vitima do descaso e da incompetência de sua população aliada à má fé de seus pretensiosos e desumanos políticos.

Brasília, a jovem capital brasileira, envelheceu precocemente, expandiu seu território urbano através de surgimento de bairros sem planejamento e após o insensato projeto dos ''gênios'' Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, o projeto se tornou obsoleto, surreal e insustentável. 

O Brasil ainda tem futuro?

 
 
 
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