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Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
willesterapeuta@bol.com.br
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
 
Você pode transcender
31/07/2019
 
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Suas ações mostram quem você é, seja o arquiteto e o construtor da sua vida. 

Numa palestra em uma escola, um menino me perguntou: “O que a família tem a ver com a autoestima?”. De pronto, eu respondi: “tudo a ver”. Ele argumentou novamente: “Então se eu não tenho autoestima, minha família é culpada?”. A seguir repasso para vocês, o meu pensamento a respeito do assunto.

Não me agrada a ideia de culpar a família pura e simplesmente por tudo o que nos acontece de negativo. Até porque, soa muito fácil jogar toda responsabilidade nos pais pelos desacertos dos filhos. Não podemos esquecer, também, que os eles herdaram de seus próprios pais e antepassados o modelo de educação que repassaram ou repassam aos filhos. Penso ainda que quando se radicaliza essa ideia corre-se o risco de passar a vida inteira culpando a outrem por tudo de negativo que nos acontece, ao invés de agirmos para mudar. 

Acredito que o indivíduo educado num ambiente familiar estimulante e nutritivo afetivamente, tem maior possibilidade de desenvolver condutas que reforcem sua autoestima e o façam feliz. Da mesma forma, aquele que é educado num ambiente onde predominou a crítica, e teve limites impostos através do medo ou da chantagem emocional, tem dificuldades em nutrir uma boa autoestima e realizar feitos auspiciosos. Levado às devidas proporções, esse raciocínio também se aplica ao âmbito escolar onde parte da formação educacional se realiza, uma vez que os professores, salvo raríssimas exceções, reproduzem também o modelo pelo qual foram educados. 

Indo um pouco mais além nessa reflexão, pode-se dizer que o caráter do indivíduo está presente em tudo àquilo que ele faz. É no seu modo de agir que ele se revela, que exterioriza seus valores e tudo mais que está contido em seu modelo educativo. Porém, vale uma ressalva, isso não acontece de modo guiado pela razão, já que muitas vezes o que prevalece em seu comportamento é produto do seu inconsciente; daquilo que está reprimido em seu interior e lhe é desconhecido. 

É daí que surge a indicação de buscar o autoconhecimento para quem deseja manter-se integralmente em equilíbrio. A recomendação de que é necessário investir tempo e esforço para autoconhecer-se; para aprofundar o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio. Isto para transformar e tornar consciente o conceito que tem de si mesmo, para que expresse em cada atitude seus melhores valores, suas qualidades e aptidões, além do respeito e o amor que acredita merecer.

É importante compreender também, que toda empreitada transformacional exige autodeterminação. Pois aquele que almeja aprimorar suas ações com o intuito de que a sua autorrealização vá além do supostamente possível, deve transcender os limites impostos pelo comodismo ou por preconceitos reducionistas ou limitadores. Deve alçar a um patamar superior o imenso potencial de transformação que possui e, sobretudo, ser capaz de desenvolvê-lo em seu próprio benefício e do universo ao seu redor. 

 
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