As mentiras mais devastadoras para a nossa autoestima não são tanto as que contamos, mas as que vivemos.
Nathaniel Branden
Você já deve ter ouvido que em alguns momentos uma mentira até que cai bem, será? A minha opinião é que qualquer que seja modo de falsificar ou “disfarçar” a realidade é uma mentira. Quando fingimos ser o que não somos, gostar do que não gostamos, acreditar no que não acreditamos, sentir o que não sentimos, estamos mentindo. Por outro lado, é ilusão pensar que só mentimos aos outros, pois, mesmo que tardiamente e, muitas vezes com algum sofrimento, sempre descobrimos que mentimos em primeiro lugar a nós mesmos.
Eu já ouvi alguém dizer: “é muito difícil viver sem nenhuma mentira, eu não consigo. Às vezes, minto por causa dos outros.” Quando você mente a respeito de si mesmo esta transmitindo aos outros uma falsa imagem daquilo que realmente é, está rejeitando suas ideias e valores para tornar-se aceitável pelos outros. Ora, que ideia mais doentia é essa de violentar-se para ser aceito pelos outros? Será que vale a pena viver angustiado por saber que, a qualquer momento, a verdade poderá vir à tona e a máscara cair?
Se o que você deseja é viver com equilíbrio, desenvolver práticas saudáveis de vida, é fundamental agir com autenticidade, estabelecer uma harmonia entre o seu “ser” e o seu “agir”, entre o que você sente e o que você pratica. Quanto mais verdadeiro você for consigo mesmo e com os outros, mais próximo estará de um ideal sadio de convivência. Relações baseadas na honestidade, seja na família, no trabalho ou na sociedade, são mais duradouras e prazerosas. Ao passo que aquelas relações que têm como base a falsidade, são mais conflitantes, destrutivas e sofridas.
Optar por ser autêntico é uma ação positiva que só você pode fazer em seu próprio benefício. A autenticidade produz dignidade e potencializa atitudes construtivas, e isso, por certo, proporcionará maior leveza na realização dos propósitos de sua vida.