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Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
willesterapeuta@bol.com.br
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
 
Ser autêntico II
12/09/2019
 
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Numa palestra sobre o tema, fizeram-me a seguinte pergunta: “Meus pais nunca me ensinaram a autenticidade, durante muito tempo eu os vi mentirem para outras pessoas, então, como posso ser autêntico? ” Esta reflexão tem como base a resposta dada naquele momento.

Infelizmente o modelo de educação que impera já há muito tempo não estimula a autenticidade, parece inexistir vontade de dar clareza ao verdadeiro valor da honestidade. Pelo contrário, desde a mais tenra idade ensina-se a negar ou disfarçar sentimentos, emoções e, muitas vezes, os próprios sonhos e desejos. Aprende-se que, para “se dar bem na vida” e ser bem aceito pelos outros, o indivíduo deve privar-se de ser ele mesmo. 

Por variados motivos, desde cedo alguns pais, professores e outras pessoas que influenciam na educação da criança, “ensinam”, equivocadamente, que sentimentos como raiva, dor, tristeza e medo e, até mesmo, sentimentos positivos como amor, afeto, alegria, não devem ser manifestados a todo o momento, como se houvesse ocasião certa para externar o que se sente. O que decorre disso, segundo Nathaniel Branden, é que essa prática inibidora e inadequada pode transformar-se “numa das mais dolorosas e perturbadoras experiências da infância, que a maioria das pessoas tende a reprimir, que é a percepção de que todos os adultos são mentirosos. Essa percepção pode se transformar numa barreira ao entendimento e à valorização da autenticidade...”.

Embora seja tolice, alguns indivíduos acreditam que em determinados ambientes, é imperativo reprimir emoções autênticas para que uma falsa harmonia seja mantida. É próprio também de pessoas inseguras utilizarem essa repressão como mecanismo de defesa diante de situações onde deveriam se expressar com maior firmeza. O que só faz prejudicar o desenvolvimento delas, pois, em razão dessa atitude, que é repetitiva, vivem a fugir constantemente dos seus desafios ou dificuldades existenciais. 

Pessoas autênticas talvez sejam minoria, porém, são mais afortunadas, já que praticam aquilo que acreditam e lutam pelo que almejam. Em sendo assim, creio que este é um bom motivo para que você apreenda ser o mais verdadeiro possível. Lembrando ainda que, nosso crescimento espiritual está intimamente ligado à autenticidade com que vivemos.

 
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