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Coluna | BRASILzão
Fábio Brito
fabiobritocritica@gmail.com
O editor e jornalista Fábio Brito é responsável pela edição e publicação de centenas de títulos voltados às realidades do Brasil. Durante anos esteve à frente de selos editoriais importantes e renomados e no presente momento impulsiona, através de consultorias específicas nas áreas editorial e cultural, os selos Bela Vista Cultural e FabioAvilaArtes. A coluna Brasilzão, inicialmente através do Jornal Correio do Sul, de Varginha, foi iniciada em 11 de julho de 2004 e tem contado com a importante parceria do Varginha Online na disponibilização de vivências de Fábio Brito por todo o Território Nacional e por países por onde perambula em suas andanças.
 
2020: faltam treze dias...
19/12/2019
 
Faltam treze dias para terminar o ano de 2019.

Temos treze dias para refletir, olhar para trás e tentarmos nos lembrar dos bons momentos vividos desde o primeiro dia do ano.

"Foi tudo muito rápido", me dirá você.

"Não foi tão rápido assim", retrucarei.

- Você se lembra dos momentos vivenciados na primeira semana de janeiro de 2019?

- Ah não, isso eu não me lembro!

- Já faz tanto tempo, não é mesmo?

Sei que este será o seu argumento por ter memória curta ao não saber apreciar o passar do tempo.

Uma senhora, uma de minhas melhores amigas, do alto de seus 94 anos, ao topo de quase dez décadas de existência humana me dirá: "você não sabe apreciar o passar do tempo, você não sabe lidar com o tempo".

Estarei velhinho, curvadinho, "uma gracinha". Como se referirão à minha pessoa ao estar próxima da ampla sabedoria do que é viver no Planeta Terra?

Estarei eu apto ao degustar a experiência da juventude acumulada no decorrer dos anos? Estarei otimista?

Continuarei agnóstico ou buscarei alicerce na sustentabilidade emocional através da crença espiritual religiosa? Estarei tranquilo o bastante para aceitar o findar de minha existência?

São treze dias preciosos à minha frente, são treze dias vezes x vinte e quatro horas x sessenta minutos.

Serão trezentos e doze horas ou um mil oitocentos e setenta e dois minutos a estarem absorvidos em minha existência de forma racional, passional, intelectual, sensacional...

Número treze. Número cabalístico. Treze dias. Treze dias com vinte e quatro horas. Vinte e quatro horas com sessenta minutos. Sessenta minutos com sessenta segundos. Tenho que viver intensamente estes últimos treze dias que não voltarão mais, mas que ficarão gravados eternamente na minha mente.

 
 
 
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