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Coluna | Mente Viva
Lucas Borges
psicologolucasborges@outlook.com
Psicólogo formado pelo Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS), pós-graduado em Neurociência e em Psicologia do Esporte. CRP 04/79836
 
Neuroplasticidade: quando o cérebro reaprende a viver
25/06/2025
 

Todos nós já passamos por algum momento difícil na vida. Situações que marcam profundamente e fazem com que a gente perca a confiança em alguém, em algo ou até em nós mesmos. De repente, você já não consegue mais ser quem era antes. Já viveu algo assim? Então continue lendo.

Vivemos em um mundo que muda o tempo todo. Seja para aprender a lidar com uma nova tecnologia ou para se adaptar a diferentes tipos de pessoas, estamos constantemente sendo desafiados. Mas será que é possível acompanhar tantas mudanças? Será que o nosso cérebro aguenta tanta pressão? É por isso que tanta gente tem adoecido?

A boa notícia é que sim, o nosso sistema nervoso tem uma capacidade incrível de adaptação. Chamamos isso de neuroplasticidade, que é a habilidade do cérebro de se modificar ao longo da vida. Ele pode criar novas conexões, fortalecer caminhos e até se reorganizar após uma lesão ou trauma.

A neurociência já mostrou que traumas deixam marcas reais no cérebro. Áreas como a amígdala, responsável por processar o medo, se tornam mais reativas, enquanto o hipocampo, que organiza a memória, pode se desregular. Com isso, o cérebro passa a viver em estado de alerta constante. Pessoas que sofreram quedas na infância, por exemplo, podem desenvolver medo de altura. Quem foi traído por alguém próximo pode ter dificuldade em confiar novamente.

Mas aqui está o ponto central: o trauma não precisa definir a sua história. Por causa da neuroplasticidade, o cérebro pode mudar. Ele não é um sistema fechado. Ele se adapta. E como isso acontece? Através da terapia, de novos vínculos, de experiências emocionais corretivas e até mesmo da fé. Aos poucos, o cérebro reaprende a confiar, a sentir segurança, a construir novos caminhos.

Para finalizar, lembre-se: o trauma pode ser parte da sua história, mas não precisa ser o seu destino.
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