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Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
willesterapeuta@bol.com.br
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
 
Auto-estima e stress
02/04/2006
 
Devido a um processo de banalização orquestrado por setores que se alimentam da ignorância popular, muitos termos que nominam assuntos importantes têm sido tratados, principalmente pela mídia televisiva, de modo irresponsável, desinformando e causando danos a muita gente. Um desses termos é o stress, que muitos inadvertidamente têm utilizado genericamente para definir diversas sensações de desconforto, resultando em que muitas destas situações de desequilíbrio físico ou emocional, por receberem tratamento inadequado, superficial ou paliativo, às vezes, tornam-se patologias crônicas provocando danos maiores à saúde de seus portadores.

O psiquiatra americano Richard Rahe, que é um especialista no assunto diz: “ As pessoas hoje em dia utilizam a palavra stress para dizer que estão perturbadas, frustradas, impacientes. Muitas vezes, resumem seus problemas como se tudo fosse stress. Não é bem assim. O stress só existe como um fator físico ou psíquico para quem se torna incapaz de lidar com os problemas que naturalmente aparecem em sua vida. Esse é o ponto crucial. O momento exato para prestar atenção naquilo que está causando o mal estar”. Perguntado se o stress é uma doença, responde o especialista: “ Não é uma doença, mas pode levar uma pessoa a ficar doente. Um exemplo é o infarto, uma das principais causas de morte no planeta. O stress muitas vezes desencadeia uma série de fatores fisiológicos que acabam provocando o aumento da pressão arterial, dos níveis de colesterol no sangue e da arritmia cardíaca. O stress torna as pessoas presas fáceis para doenças e também prejudica a sua recuperação”.

Diante das afirmações de Richard Rahe sobre o stress, é possível chegar à conclusão de que é necessário estar preparado para enfrentar as situações estressantes agindo preventivamente, cuidando de manter o corpo em bom estado físico e, o que é mais importante, dando atenção ao equilíbrio emocional, pois, quanto mais se aprende controlar a ansiedade e a tensão, mais eficaz é o combate ao stress e às suas conseqüências.

Partindo do princípio de que uma auto-estima saudável é elemento básico para criar harmonia existencial, é possível afirmar que ela também é determinante no combate às causas do stress. Isto por que a pessoa de auto-estima elevada, que gosta mais de si mesmo e se autovaloriza, com certeza estará melhor habilitada para fazer face à circunstâncias que possam gerar algum tipo de desconforto, ao passo que aquela que estiver com a auto-estima baixa provavelmente terá maior dificuldade de reação.

Concluindo, não se trata de apontar a auto-estima como remédio para todos os males, mas, de chamar atenção para o fato de que ela, quando em equilíbrio, traz o benefício de estimular estados conscientes de bem estar, o que é essencial para viver com maior leveza e serenidade; sem stress!

 
 
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