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Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
willesterapeuta@bol.com.br
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
 
Auto-estima e consciência (I)
12/04/2006
 
Em textos anteriores já fiz referência a dois elementos básicos da auto-estima que são a autoconfiança e o auto-respeito. O primeiro compreende o grau de confiança que o indivíduo deposita em si próprio, e o segundo, representa o nível de respeito que ele tem por si mesmo. No que se refere à autoconfiança, é possível afirmar que muitas pessoas têm perdido algumas oportunidades de crescimento e realização, pelo fato de não confiarem nelas próprias diante dos obstáculos que lhes surgem. Por outro lado, a condição do baixo respeito que o indivíduo tem por si, o faz submisso impedindo sua capacidade reativa diante de imposições, manipulações e até mesmo de humilhações constantes. Em resumo, qualquer pessoa que não confie e respeite seus próprios valores e competências, dificilmente obterá confiança e respeito dos outros. Diante disso surge a pergunta: “O que fazer para aumentar a autoconfiança e o auto-respeito?” A resposta é: “Viver conscientemente”.

Partindo da premissa de que “somos aquilo que pensamos”, ou seja, somos a idéia ou o conceito que temos de nós mesmos, é possível aquilatar a importância do uso da mente para dar existência a um processo de transformação existencial para viver conscientemente. É assim que também entende Nathaniel Branden, norte-americano, estudioso sobre o assunto, quando afirma: “Nossa mente é o meio básico de nossa sobrevivência. Todas as conquistas que nos distinguem como homens são reflexos da nossa capacidade de pensar. A vida bem sucedida depende do uso adequado da inteligência – adequado, quero dizer, às tarefas e metas que estabelecemos para nós mesmo e aos desafios que enfrentamos”.

Todos possuem inteligência, mas o que nos diferencia é o uso que fazemos dela. O que vale também para a consciência, pois é da nossa livre escolha usá-la da melhor maneira para que possamos modificar e melhorar tudo aquilo que desejamos. É provável que fatores como educação familiar, bloqueios emocionais e até traumas mais fortes, nos impeçam por determinado tempo de visualizar nossas qualidades ou potencialidades, o que não nos impede de fazê-las fluir quando escolhemos viver conscientemente. Desta maneira nossa capacidade seletiva passa funcionar de modo adequado na hora de tomar decisões que são importantes para a nossa existência. Decidir saber e entender mais sobre nós mesmos e sobre tudo que nos cerca é um ato de consciência, pois, quanto mais conhecermos nossas qualidades e limites, maior a possibilidade de sucesso em nossas escolhas.

Viver conscientemente é diferente de viver às escuras, sendo dirigido pelas expectativas, modelos e mandos dos outros. É valorizar uma visão mais clara da vida em contrapartida à cegueira que, em muitos casos, nos torna submissos e incompetentes para encontrar soluções para nossos problemas ou desconfortos, aliás, é bom que se diga que muitas pessoas depressivas entram nesse estado por não terem consciência da sua força em vencer os desafios que lhes surgem no dia-a-dia. Lamentações sobre fracassos e infortúnios não fortalecem ninguém, pelo contrário, é apenas um gasto inútil de tempo. O que gera maior nível de confiança em nós mesmos é a escolha em utilizar adequadamente nosso potencial de inteligência e racionalidade para qualificar melhor a vida.

Boa Reflexão. Paz e Luz para você.

 
 
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