O conformismo, então, resulta desse processo que, para muitos, se apresenta como educativo, mas que, na realidade, é limitador, já que não leva em consideração o indivíduo em sua singularidade, nem o estimula a conhecer a sua essência que é plena de potencialidades para desenvolver-se e cumprir com maior excelência o seu papel existencial. O conformado, via de regra, é nulo em sua vontade, não quer e nem faz nada para mudar. Às vezes, até faz jogo de cena para parecer o que não é, mas, no final conforma-se no que acredita ser o seu limite. Culpa o destino, os outros, o acaso, o azar, e até a justiça divina pelos seus fracassos. Vive preso a uma teia de justificativas dissonantes sem o mínimo teor de verdade, tudo isso para continuar sendo o mesmo que sempre foi.
O inconformado, ao contrário do acomodado ou do rebelde inconseqüente, dá rumo positivo às suas insatisfações. Aprende, por conseqüência, a valorizar os elementos positivos da sua individualidade, fazendo do seu inconformismo o motivador de sua busca por ocupar melhor o seu espaço no mundo e mudar a rota da sua existência. E com essa atitude afirmativa rompe seus limites, transformando criatividade, intuição e coragem, em instrumentos do seu sucesso. Portanto, se nos é dado saber que todo ser humano ao conhecer o plano interior da sua vida encontra recursos e energias que fazem a diferença na qualidade da sua existência, porque permanecer sendo parte da multidão anônima e conformada?
Boa Reflexão. Paz e Luz para você.
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